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Após quase 10 anos de deplorável atraso, finalmente o “capetão” Jair Bolsonaro virou réu na Justiça do Distrito Federal sob a acusação de incitação ao crime de estupro. O antigo processo se refere ao episódio de 2014 em que o então parlamentar do baixo clero agrediu, aos berros, a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), afirmando que ela “não merecia ser estuprada” porque era “muito feia”.
O repugnante caso chegou a tramitar no Supremo Tribunal Federal (STF), mas as duas ações foram suspensas pelo ministro Luiz Fux, em 2019, sob o argumento de que o então presidente da República só poderia ser processado por crimes praticados no exercício do seu mandato. Em uma decisão bem mais branda da Justiça, ainda em 2019, Jair Bolsonaro foi obrigada a pedir perdão à parlamentar: