Por Susan George, no site Outras Palavras:
O senhores da humanidade ainda estão entre nós: eu os chamo de a “Classe Davos” porque, do mesmo jeito que as pessoas se encontram todo ano nos resorts de esqui na Suíça, eles são nômades, poderosos e permutáveis. Alguns têm poder econômico e uma fortuna pessoal considerável. Outros possuem poder político e de administração, principalmente exercido em nome daqueles com poder econômico, que os recompensam à sua maneira. Podem até existir contradições entre seus membros - o CEO de uma empresa industrial nem sempre tem os mesmos interesses que seus banqueiros - mas, de um modo geral, quando se trata de escolhas sociais, eles terão a mesma opinião.
“Tudo para nós e nada para os outros parece ter sido, em toda a nossa história, a máxima vil dos senhores da humanidade”, escreveu Adam Smith em 1776, em A Riqueza das Nações - obra que é considerada, universalmente, a primeira pesquisa abrangente sobre a natureza e a prática do capitalismo.
O senhores da humanidade ainda estão entre nós: eu os chamo de a “Classe Davos” porque, do mesmo jeito que as pessoas se encontram todo ano nos resorts de esqui na Suíça, eles são nômades, poderosos e permutáveis. Alguns têm poder econômico e uma fortuna pessoal considerável. Outros possuem poder político e de administração, principalmente exercido em nome daqueles com poder econômico, que os recompensam à sua maneira. Podem até existir contradições entre seus membros - o CEO de uma empresa industrial nem sempre tem os mesmos interesses que seus banqueiros - mas, de um modo geral, quando se trata de escolhas sociais, eles terão a mesma opinião.