terça-feira, 14 de janeiro de 2014
O padrão Globo de manipulação
Por Cadu Amaral, em seu blog:
Globo, maior grupo de mídia do país, vende a imagem da perfeição. Tenta fazer parecer que detém a excelência em entretenimento e informação. E sempre, segundo si mesmo, com imparcialidade (isso é um mito, jamais acredite nessa conversa fiada!). As Organizações Globo chegaram a criar um slogan sobre isso: padrão Globo de qualidade. Tudo para criar a sensação de que ela é um exemplo a ser seguido.
Globo, maior grupo de mídia do país, vende a imagem da perfeição. Tenta fazer parecer que detém a excelência em entretenimento e informação. E sempre, segundo si mesmo, com imparcialidade (isso é um mito, jamais acredite nessa conversa fiada!). As Organizações Globo chegaram a criar um slogan sobre isso: padrão Globo de qualidade. Tudo para criar a sensação de que ela é um exemplo a ser seguido.
A Rosa Vermelha do socialismo
Por Augusto C. Buonicore, no sítio da Fundação Maurício Grabois:
Neste mês se completam 95 anos do brutal assassinato da comunista polonesa Rosa Luxemburgo. Ela foi uma combatente de primeira hora contra o revisionismo teórico que irrompeu no interior da social-democracia alemã. Condenou duramente o oportunismo de direita que ganhava corpo nas direções dos sindicatos alemães, e defendeu a experiência da revolução russa de 1905, especialmente o uso da greve geral como instrumento importante na luta revolucionária. Quando se iniciou a Primeira Grande Guerra Mundial e ocorreu a traição da maioria dos dirigentes da II Internacional, Rosa se colocou ao lado de Lênin contra a guerra imperialista e na defesa da revolução socialista. Foi fundadora do grupo spartakista que daria origem ao Partido Comunista da Alemanha. Após sua trágica morte, Lênin fez uma pungente homenagem à águia polonesa, heroína do proletariado mundial, no discurso de abertura do congresso de fundação da III Internacional.
Neste mês se completam 95 anos do brutal assassinato da comunista polonesa Rosa Luxemburgo. Ela foi uma combatente de primeira hora contra o revisionismo teórico que irrompeu no interior da social-democracia alemã. Condenou duramente o oportunismo de direita que ganhava corpo nas direções dos sindicatos alemães, e defendeu a experiência da revolução russa de 1905, especialmente o uso da greve geral como instrumento importante na luta revolucionária. Quando se iniciou a Primeira Grande Guerra Mundial e ocorreu a traição da maioria dos dirigentes da II Internacional, Rosa se colocou ao lado de Lênin contra a guerra imperialista e na defesa da revolução socialista. Foi fundadora do grupo spartakista que daria origem ao Partido Comunista da Alemanha. Após sua trágica morte, Lênin fez uma pungente homenagem à águia polonesa, heroína do proletariado mundial, no discurso de abertura do congresso de fundação da III Internacional.
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Alckmin preocupado com os "rolezinhos"
Por Altamiro Borges
O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) está preocupado com os "rolezinhos", as manifestações irreverentes em shoppings luxuosos marcadas por jovens da periferia através das redes sociais. Desde dezembro, vários deles ocorreram no Estado e foram violentamente reprimidos pela Polícia Militar. A cada gesto de truculência e preconceito, novos protestos foram agendados - há mais de dez previstos para os próximos dias. Diante do crescimento espontâneo do movimento, o tucano declarou nesta segunda-feira (13) ao Estadão online que irá apurar a "violência" contra os manifestantes.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) está preocupado com os "rolezinhos", as manifestações irreverentes em shoppings luxuosos marcadas por jovens da periferia através das redes sociais. Desde dezembro, vários deles ocorreram no Estado e foram violentamente reprimidos pela Polícia Militar. A cada gesto de truculência e preconceito, novos protestos foram agendados - há mais de dez previstos para os próximos dias. Diante do crescimento espontâneo do movimento, o tucano declarou nesta segunda-feira (13) ao Estadão online que irá apurar a "violência" contra os manifestantes.
Direitos para todos humanos
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
As cenas de pavor produzidas na penitenciaria de Pedrinhas, no Maranhão, colocam uma pergunta civilizatória: quem tornou nossos criminosos tão criminosos, tão perversos, mais cruéis do que nossa imaginação seria capaz de adivinhar?
Engana-se quem fala nas condições sócio-econômicas. O Brasil está melhorando na última década, em especial para os mais pobres.
Engana-se quem fala que bandido bom é bandido morto, pregando uma escola de violência que não deu certo e nunca dará.
As cenas de pavor produzidas na penitenciaria de Pedrinhas, no Maranhão, colocam uma pergunta civilizatória: quem tornou nossos criminosos tão criminosos, tão perversos, mais cruéis do que nossa imaginação seria capaz de adivinhar?
Engana-se quem fala nas condições sócio-econômicas. O Brasil está melhorando na última década, em especial para os mais pobres.
Engana-se quem fala que bandido bom é bandido morto, pregando uma escola de violência que não deu certo e nunca dará.
Utopia neoliberal dos shopping centers
Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:
Na sua fase neoliberal, o capitalismo implementa, como nunca na sua história, a mercantilização de todos os espaços sociais. Se disseminam os chamados não-lugares – como os aeroportos, os hotéis, os shopping-centers -, homogeneizados pela globalização, sem espaço nem tempo, similares por todo o mundo.
Na sua fase neoliberal, o capitalismo implementa, como nunca na sua história, a mercantilização de todos os espaços sociais. Se disseminam os chamados não-lugares – como os aeroportos, os hotéis, os shopping-centers -, homogeneizados pela globalização, sem espaço nem tempo, similares por todo o mundo.
O que a periferia mostra com os rolês
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
A questão dos rolezinhos não é jurídica e não é policial: é social.
Isto tem que ser entendido antes de tentar resolvê-la pelos meios errados.
O passo essencial, nisso, é combater a desigualdade social que dividiu a cidade entre o centro e a periferia e, como notaram muitos, promoveu na prática um apartheid em São Paulo.
A questão dos rolezinhos não é jurídica e não é policial: é social.
Isto tem que ser entendido antes de tentar resolvê-la pelos meios errados.
O passo essencial, nisso, é combater a desigualdade social que dividiu a cidade entre o centro e a periferia e, como notaram muitos, promoveu na prática um apartheid em São Paulo.
A Espanha de sapos e princesas
Por Mauro Santayana, em seu blog:
Era uma vez um reino, que já tinha sido rico e poderoso, em um passado distante. E, que, depois, pobre e miserável, foi governado por um monstro feroz e sanguinário, por muito tempo. Esse monstro havia derrotado o povo daquele reino em uma guerra terrível. Anos depois, quando estava ficando velho, mandou que viesse de fora do reino um príncipe, e o educou com esmero, para substituí-lo. Com o passar do tempo, esse príncipe transformou-se em um rei de opereta, que vivia à custa das arcas do reino, e sentia nostalgia do poder de seus antepassados e das ideias que o monstro lhe havia ensinado.
Era uma vez um reino, que já tinha sido rico e poderoso, em um passado distante. E, que, depois, pobre e miserável, foi governado por um monstro feroz e sanguinário, por muito tempo. Esse monstro havia derrotado o povo daquele reino em uma guerra terrível. Anos depois, quando estava ficando velho, mandou que viesse de fora do reino um príncipe, e o educou com esmero, para substituí-lo. Com o passar do tempo, esse príncipe transformou-se em um rei de opereta, que vivia à custa das arcas do reino, e sentia nostalgia do poder de seus antepassados e das ideias que o monstro lhe havia ensinado.
O apagão tucano na segurança pública
Do blog de José Dirceu:
Reportagem publicada hoje pela Folha de S. Paulo - com chamada de capa e na 1ª página do caderno Cotidiano, inclusive - mostra que o número de veículos roubados no Estado de São Paulo em novembro passado foi o maior nos últimos em 12 anos. Portanto, dentro do período de 20 anos que os tucanos detém o poder no Estado e coincidindo com as três vezes em que Geraldo Alckmin foi e é governador do Estado.
Reportagem publicada hoje pela Folha de S. Paulo - com chamada de capa e na 1ª página do caderno Cotidiano, inclusive - mostra que o número de veículos roubados no Estado de São Paulo em novembro passado foi o maior nos últimos em 12 anos. Portanto, dentro do período de 20 anos que os tucanos detém o poder no Estado e coincidindo com as três vezes em que Geraldo Alckmin foi e é governador do Estado.
Maranhão e a ação política do PIG
Quer dizer, então, que o baronato que controla a mídia no Brasil se converteu subitamente em paladino da defesa dos direitos dos presidiários brasileiros, que penam nas sucursais do inferno que são as nossas penitenciárias. É o que se deduz da obsessão como os jornalões, emissoras de rádio e TV e revistas ligados ao PIG vêm tratando a crise da segurança pública no Maranhão, alçada à condição de principal tema jornalístico neste tórrido verão dos trópicos.
O assassinato de Anísio Teixeira
Por Emiliano José, na revista CartaCapital:
Em 11 de março de 1971, Anísio Teixeira passou boa parte da manhã na Fundação Getúlio Vargas (FGV), na Praia do Botafogo, no Rio de Janeiro. Joaquim Faria de Góes Sobrinho, amigo e colaborador de Anísio, colega de trabalho, soube da visita que ele faria ao apartamento de Aurélio Buarque de Holanda, situado na Praia do Botafogo, 48, edifício Duque de Caxias. Sugeriu-lhe fosse a pé. De carro, teria de dar muitas voltas.
Em 11 de março de 1971, Anísio Teixeira passou boa parte da manhã na Fundação Getúlio Vargas (FGV), na Praia do Botafogo, no Rio de Janeiro. Joaquim Faria de Góes Sobrinho, amigo e colaborador de Anísio, colega de trabalho, soube da visita que ele faria ao apartamento de Aurélio Buarque de Holanda, situado na Praia do Botafogo, 48, edifício Duque de Caxias. Sugeriu-lhe fosse a pé. De carro, teria de dar muitas voltas.
"Rolezinhos": apartheid à brasileira?
Por Wagner Iglecias e Rafael Alcadipani, no Jornal GGN:
Junto com alguns outros shoppings da capital, o Shopping JK Iguatemi, um dos templos do consumo de luxo em São Paulo, conseguiu uma liminar na Justiça impedindo o “rolezaum” que havia sido marcado pelas redes sociais para acontecer no local neste sábado. As portas automáticas que dão acesso ao estabelecimento foram desligadas e passaram a ser blindadas por policiais. Houve, ainda, a presença de um oficial de justiça na porta do estabelecimento. Caso o organizador do evento aparecesse e fosse reconhecido, seria conduzido a um distrito policial para esclarecimentos, segundo declarou à Veja SP o oficial de justiça. A situação estapafúrdia foi amplamente divulgada pela imprensa.
Ato contra o racismo dos shoppings
Por Igor Carvalho, na revista Fórum:
Marcada para o próximo sábado (18), às 12 horas, uma manifestação contra a repressão dos shopping centers ao movimento conhecido como “rolezinho”, realizado por jovens das periferias de São Paulo. Segundo Juninho Jr., do Círculo Palmarino, um dos organizadores do ato, a intenção é “denunciar o caráter racista das ações que vem sendo promovidas pelos shoppings de São Paulo.”
Marcada para o próximo sábado (18), às 12 horas, uma manifestação contra a repressão dos shopping centers ao movimento conhecido como “rolezinho”, realizado por jovens das periferias de São Paulo. Segundo Juninho Jr., do Círculo Palmarino, um dos organizadores do ato, a intenção é “denunciar o caráter racista das ações que vem sendo promovidas pelos shoppings de São Paulo.”
A estratégica luta pela paz
Editorial do sítio Vermelho:
A mídia golpista ignorou olimpicamente duas relevantes informações que revelam a dimensão do domínio que o imperialismo exerce no mundo por meio da militarização.
A primeira foi a divulgação pelo site Russia Today de que forças de Operações Especiais dos Estados Unidos estiveram destacadas ou cooperaram com militares em 106 países em todo o mundo durante os anos 2012 e 2013.
A mídia golpista ignorou olimpicamente duas relevantes informações que revelam a dimensão do domínio que o imperialismo exerce no mundo por meio da militarização.
A primeira foi a divulgação pelo site Russia Today de que forças de Operações Especiais dos Estados Unidos estiveram destacadas ou cooperaram com militares em 106 países em todo o mundo durante os anos 2012 e 2013.
Por que os ‘rolezinhos’ assustam
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
O Facebook estará completando dez anos em fevereiro, conforme registra o Globo na edição de segunda-feira (13/1). Trata-se de um fenômeno importante demais para ser mantido no limitado contexto das tecnologias: a rede de comunicações interpessoais, que inclui uma infinidade de aplicativos, se transformou em um campo social paralelo ao da sociedade tradicional, e sua influência se tornou tão ampla e definidora que já não cabe no conceito de “rede virtual”.
O jornalismo cafajeste da Folha
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
Preciso registrar e comentar uma matéria da Folha sobre a rotina dos presos petistas na Papuda, por razões arqueológicas. Algum dia, alguém estudará a podridão do nosso jornalismo, que atingiu um partidarismo fanático, inescrupuloso e cafajeste.
A matéria é tão visivelmente tendenciosa que surtirá efeito ao contrário ao desejado.
Preciso registrar e comentar uma matéria da Folha sobre a rotina dos presos petistas na Papuda, por razões arqueológicas. Algum dia, alguém estudará a podridão do nosso jornalismo, que atingiu um partidarismo fanático, inescrupuloso e cafajeste.
A matéria é tão visivelmente tendenciosa que surtirá efeito ao contrário ao desejado.
Perigos da judicialização do cotidiano
http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/ |
Com o enfraquecimento do Legislativo, dos partidos e das lideranças políticas, sindicais e empresariais, o Poder Judiciário foi aos poucos ocupando o espaço vazio para ordenar a vida nacional num processo que chegou ao auge no ano passado durante o julgamento do mensalão, em que as leis vigentes passaram a ser apenas um detalhe.
"Rolezinho" dos alunos da USP! Pode?
Por Diego Sartorato, na Rede Brasil Atual:
Pelo menos desde 2007, centenas de “bichos” da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (FEA) reúnem-se no Shopping Eldorado, na zona oeste de São Paulo, para celebrar o ingresso na universidade: em grupos grandes e barulhentos, sempre entoando os gritos de torcida da atlética da faculdade, eles ocupam o hall de entrada e os corredores, marcham até a praça de alimentação e, lá, seguem pulando, cantando e usando as mesas como instrumentos de percussão. A manifestação, similar à aglomeração causada pelos “rolezinhos” marcado pelas redes sociais para o sábado passado (11) no Shopping Itaquera, na zona leste, administrado pelo mesmo grupo empresarial, é permitida e conta até com patrocínio oficial de lojas; em Itaquera, uma liminar proibiu o encontro dos jovens e causou forte repressão da Polícia Militar.
“Rolezinho” e apartheid nos shoppings
Por Altamiro Borges
A elite paulista está desesperada com os chamados “rolezinhos” nos shoppings – ações articuladas por jovens da periferia, através das redes sociais, como forma de protesto e deboche. Neste final de semana, a PM do tucano Geraldo Alckmin voltou a esbanjar truculência e preconceito contra a moçada irreverente. A repórter Vanessa Barbara, da Folha, registrou uma destas cenas deprimentes, que confirmam a existência de um novo tipo de “apartheid” em São Paulo. Vale conferir a sua reportagem desta segunda-feira (13):
A elite paulista está desesperada com os chamados “rolezinhos” nos shoppings – ações articuladas por jovens da periferia, através das redes sociais, como forma de protesto e deboche. Neste final de semana, a PM do tucano Geraldo Alckmin voltou a esbanjar truculência e preconceito contra a moçada irreverente. A repórter Vanessa Barbara, da Folha, registrou uma destas cenas deprimentes, que confirmam a existência de um novo tipo de “apartheid” em São Paulo. Vale conferir a sua reportagem desta segunda-feira (13):
Mídia rentista exige mais juros
Por Altamiro Borges
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central realiza a sua primeira reunião deste ano nesta terça e quarta-feira. Como já virou rotina, a mídia rentista usa toda a sua artilharia para fazer terrorismo econômico e exigir um novo aumento da taxa básica de juros, a Selic. Nos últimos dias, a Globonews teve o descaramento de falsear uma tabela da inflação; já os jornalões evitaram realçar que o índice ficou abaixo do teto da meta em 2013 e insistem no risco da “explosão inflacionária”. A ofensiva midiática serve aos interesses mesquinhos dos banqueiros e rentistas e, novamente, tende a obter vitória, em detrimento da sociedade que terá retração da economia e contenção do ritmo de emprego.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central realiza a sua primeira reunião deste ano nesta terça e quarta-feira. Como já virou rotina, a mídia rentista usa toda a sua artilharia para fazer terrorismo econômico e exigir um novo aumento da taxa básica de juros, a Selic. Nos últimos dias, a Globonews teve o descaramento de falsear uma tabela da inflação; já os jornalões evitaram realçar que o índice ficou abaixo do teto da meta em 2013 e insistem no risco da “explosão inflacionária”. A ofensiva midiática serve aos interesses mesquinhos dos banqueiros e rentistas e, novamente, tende a obter vitória, em detrimento da sociedade que terá retração da economia e contenção do ritmo de emprego.
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