Por Altamiro Borges
Em recente reportagem de capa, o jornal The New York Times confirmou o que todos já sabiam. O presidente-terrorista George W. Bush autorizou as bárbaras torturas de presos políticos nos campos de concentração de Abu Ghraib, no Iraque, e Guantánamo, em Cuba. O texto torna públicos dois memorandos secretos de 2005 e uma ordem direta enviada à CIA em julho do ano passado. Diante de documentos incontestáveis, o editorial do jornalão conservador foi obrigado a dizer que “os pareceres secretos são um legado encoberto do governo Bush”. A grave denúncia reforça a pressão popular, nos EUA e no restante do mundo, e a ação de alguns parlamentares do Partido Democrata pela retirada dos 150 mil soldados que ocupam o Iraque e o Afeganistão.
Ofícios vazados em 2002 já sugeriam a violência contra presos e a criação das prisões secretas, sob o argumento da “guerra ao terror”. Na ocasião, eles foram desmentidos, mas resultaram na queda do secretário de Justiça, John Ashcroft, e num cínico comunicado taxando a tortura como “crime hediondo”. A encenação, porém, durou pouco tempo. “Em julho [de 2006], após um mês de debate dentro do governo, o presidente Bush assinou nova ordem executiva autorizando o uso do que o governo chama de técnicas ‘acentuadas’ de interrogatório”, relata o NYT.
"Mais de 100 mortos na tortura"
Os dois memorandos agora revelados – Baybee/Gonzáles – fixam uma típica “jurisprudência da tortura”. Afirmam que para ser considerada tortura, a “prática tem de ser de natureza extrema... Certos atos podem ser cruéis, desumanos e degradantes, mas ainda assim não produzir dor e sofrimento para ser enquadrada na proibição de tortura da Seção 2340-A”. Um deles diz ainda que “para a dor ou sofrimento mental chegue à tortura, deve causar dano psicológico significante e de significativa duração”. Outra cláusula dá total impunidade aos torturadores. “A necessidade da autodefesa pode fornecer justificativas que eliminariam qualquer responsabilidade criminal”.
Poucos dias antes desta bombástica revelação, a emissora Rede ABC já havia divulgado que a CIA resolvera banir uma de suas práticas de “interrogatório” – water-boarding, o sufocamento por água. Outras “técnicas”, porém, seriam mantidas: espancamento, postura forçada por dias, privação de sono e câmara frigorífica. Já o choque elétrico, que aparece em fotos e filmes feitos pelos próprios torturadores de Abu Ghraib, continua sendo negado pela CIA. Da mesma forma, o presidente-terrorista George Bush insiste em desmentir a ocorrência de várias mortes sob tortura. Mas o jornalista Terry Moran, da ABC, garante que “mais de 100 pessoas sob custódia dos EUA já morreram, pessoas espancadas até a morte, sufocadas até a morte ou mortas de hipotermia”.
Mídia venal protege o ditador
Em recente entrevista, o general Douglas Stone, responsável pelas masmorras no Iraque, revelou que há 25 mil detidos no país em presídios vigiados diretamente por soldados ianques. Entre os prisioneiros, ele admitiu que se encontram 860 crianças e jovens menores de 16 anos. Em média, as prisões Abu Ghraib, de Camp Crooker, próxima ao aeroporto de Bagdá, e Camp Bucca, na cidade de Umm Qasr, recebem 60 novos detidos por dia. Todos estes presos, sem direito à defesa ou a visitas de familiares, são alvos das “técnicas de interrogatório” dos torturadores da CIA, que têm sua impunidade garantida pelos memorandos do sanguinário George Bush. Depois a mídia venal ainda trata o presidente cubano Fidel Castro de ditador e apresenta este torturador sádico como presidente da “maior democracia ocidental”. Haja incoerência e manipulação.
Em recente reportagem de capa, o jornal The New York Times confirmou o que todos já sabiam. O presidente-terrorista George W. Bush autorizou as bárbaras torturas de presos políticos nos campos de concentração de Abu Ghraib, no Iraque, e Guantánamo, em Cuba. O texto torna públicos dois memorandos secretos de 2005 e uma ordem direta enviada à CIA em julho do ano passado. Diante de documentos incontestáveis, o editorial do jornalão conservador foi obrigado a dizer que “os pareceres secretos são um legado encoberto do governo Bush”. A grave denúncia reforça a pressão popular, nos EUA e no restante do mundo, e a ação de alguns parlamentares do Partido Democrata pela retirada dos 150 mil soldados que ocupam o Iraque e o Afeganistão.
Ofícios vazados em 2002 já sugeriam a violência contra presos e a criação das prisões secretas, sob o argumento da “guerra ao terror”. Na ocasião, eles foram desmentidos, mas resultaram na queda do secretário de Justiça, John Ashcroft, e num cínico comunicado taxando a tortura como “crime hediondo”. A encenação, porém, durou pouco tempo. “Em julho [de 2006], após um mês de debate dentro do governo, o presidente Bush assinou nova ordem executiva autorizando o uso do que o governo chama de técnicas ‘acentuadas’ de interrogatório”, relata o NYT.
"Mais de 100 mortos na tortura"
Os dois memorandos agora revelados – Baybee/Gonzáles – fixam uma típica “jurisprudência da tortura”. Afirmam que para ser considerada tortura, a “prática tem de ser de natureza extrema... Certos atos podem ser cruéis, desumanos e degradantes, mas ainda assim não produzir dor e sofrimento para ser enquadrada na proibição de tortura da Seção 2340-A”. Um deles diz ainda que “para a dor ou sofrimento mental chegue à tortura, deve causar dano psicológico significante e de significativa duração”. Outra cláusula dá total impunidade aos torturadores. “A necessidade da autodefesa pode fornecer justificativas que eliminariam qualquer responsabilidade criminal”.
Poucos dias antes desta bombástica revelação, a emissora Rede ABC já havia divulgado que a CIA resolvera banir uma de suas práticas de “interrogatório” – water-boarding, o sufocamento por água. Outras “técnicas”, porém, seriam mantidas: espancamento, postura forçada por dias, privação de sono e câmara frigorífica. Já o choque elétrico, que aparece em fotos e filmes feitos pelos próprios torturadores de Abu Ghraib, continua sendo negado pela CIA. Da mesma forma, o presidente-terrorista George Bush insiste em desmentir a ocorrência de várias mortes sob tortura. Mas o jornalista Terry Moran, da ABC, garante que “mais de 100 pessoas sob custódia dos EUA já morreram, pessoas espancadas até a morte, sufocadas até a morte ou mortas de hipotermia”.
Mídia venal protege o ditador
Em recente entrevista, o general Douglas Stone, responsável pelas masmorras no Iraque, revelou que há 25 mil detidos no país em presídios vigiados diretamente por soldados ianques. Entre os prisioneiros, ele admitiu que se encontram 860 crianças e jovens menores de 16 anos. Em média, as prisões Abu Ghraib, de Camp Crooker, próxima ao aeroporto de Bagdá, e Camp Bucca, na cidade de Umm Qasr, recebem 60 novos detidos por dia. Todos estes presos, sem direito à defesa ou a visitas de familiares, são alvos das “técnicas de interrogatório” dos torturadores da CIA, que têm sua impunidade garantida pelos memorandos do sanguinário George Bush. Depois a mídia venal ainda trata o presidente cubano Fidel Castro de ditador e apresenta este torturador sádico como presidente da “maior democracia ocidental”. Haja incoerência e manipulação.
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