Nos meses de abril e maio passado, a mídia hegemônica fez um baita escândalo contra a visita ao Brasil do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que estava agendada há meses para assinar vários acordos comerciais de interesse dos dois países. A TV Globo chegou a dar destaque a um reduzido protesto da comunidade israelense no Rio Janeiro. Alegando compromissos eleitorais, o governo iraniano cancelou a viagem na última hora, o que foi comemorado como “uma vitória dos direitos humanos” pela mídia colonizada, ventríloqua dos interesses imperiais dos EUA.
Logo na seqüência, em junho, a mesma “grande imprensa” fez o maior escarcéu com o resultado das eleições no Irã, que garantiram 64% dos votos para Ahmadinejad. Ela amplificou a mentira de que a eleição fora fraudada. Nem o alerta de um diretor da “informada” CIA, confirmando a legitimidade do pleito, serviu para acalmar os ânimos colonizados dos barões da mídia. Eles não disfarçaram o temor com a rebeldia crescente do Irã, que coloca em risco os “valores ocidentais” e desafia o decadente imperialismo. Nos mesmos dias, o assassinato de dezenas de indígenas no Peru, um país vizinho, foi ofuscado pelas manchetes contra a “fraude” no Irã. Haja engodo!
Rechaçar a visita do ministro-terrorista
Agora, esta mesma mídia manipuladora silencia sobre a visita ao Brasil, em julho, de um dos maiores carniceiros da Israel, o ministro de Relações Exteriores Avigdor Lieberman. Neste caso, não há dúvidas ou suspeitas: Lieberman é um racista assumido, que prega descaradamente ações terroristas. O jornal Água Verde, publicado no Paraná, preparou um dossiê sobre esse asqueroso personagem que, evidentemente, não será reproduzido pela chamada “grande imprensa”. Vale à pena conhecer sua história, até para organizar, desde já, protestos contra a sua indesejada visita.
“Virá ao Brasil no final deste mês de julho o racista e terrorista israelense Avigdor Lieberman, ministro das Relações Exteriores de Israel, com a única tarefa de pressionar o governo brasileiro a romper relações com o Irã, país com o qual o Brasil tem ótimas relações comerciais. Em todo o país estão sendo organizadas manifestações de repúdio à vinda de Lieberman, um judeu sionista (racista) nascido na Moldávia.
Lieberman participou da quadrilha liderada por Ariel Sharon e responde a processos na Justiça por envolvimento com o crime organizado (Máfia Russa), incluindo tráfico de drogas. Ele é fundador do partido de extrema direita Yisrael Beitenu (“Israel é nossa casa”), que apoiou o atual primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em troca de cargos no governo. Entre as declarações racistas e criminosas do terrorista Lieberman destacamos as seguintes:
“Transformar o Irã num aterro”
- Em 1998, ele defendeu a inundação do Egito através do bombardeio da Represa de Assuã;
- Em 2001, como ministro da Infraestrutura Nacional de Israel, propôs que a Cisjordânia fosse dividida em quatro cantões sem governo palestino central e sem a possibilidade dos palestinos transitarem na região;
- Em 2002 o jornal israelense Yedioth Ahronoth publicou a seguinte declaração de Lieberman: “As 8 da manhã nós vamos bombardear todos os seus centros comerciais, à meia-noite as estações de gás, e às duas horas vamos bombardear seus bancos”.
- Em 2003 o diário israelense Haaretz informou que Lieberman defendeu que os milhares de prisioneiros palestinos detidos em Israel fossem afogados no Mar Morto, oferecendo, cinicamente, ônibus para o transporte;
- Em maio de 2004, ele propôs um plano de transferência de territórios palestinos, anexando os territórios palestinos e expulsando a população nativa;
- Em maio de 2004, afirmou que 90% dos 1,2 milhão de cidadãos palestinos de Israel “tinham de encontrar uma nova entidade árabe para viver”, fora das fronteiras de Israel. “Aqui não é o lugar deles. Eles podem pegar suas trouxas e dar no pé!”
- Em maio de 2006, ele defendeu o assassinato dos membros árabes do Knesset (Parlamento israelense) que haviam se encontrado com os membros do Hamas integrantes da Autoridade Palestina para discutir acordos de paz na região;
- Em dezembro de 2008, defendeu o uso de armas químicas e nucleares contra a Faixa de Gaza, afirmando que seria “perda de tempo usar armas convencionais. Devemos jogar uma bomba atômica em Gaza para reduzir o tempo de conflito, assim como os EUA atacaram em Hiroshima na Segunda Guerra”, afirmou em entrevista em jornal israelense Haaretz;
- Em junho de 2009, discursou no Knesset israelense ameaçando “transformar o Irã num aterro”, através do bombardeio do país com armas nucleares.
Sua informação é MUITO VALIOSA, porém, deveria ser citada a "fonte" da qual foram extraídas as "atividades" do judeu. Se puder informar, vou divulgar no meu blog também. Abraços.
ResponderExcluirOlá camarada Altino.
ResponderExcluirO Jornal ÁguaVerde e outras entidades entre elas CEBRAPAZ-PR, FEPAL, IBEI, Jornal Assiraj,Sociedade Árabe Brasileira e outros estão partipando de forma exporádica mas, coesos do Comitê Árabe Brasileiro de Solidariedade à Palestina(PARANÁ).
Estaremos a partir de 08/07 denunciando a vinda de Lieberman ao Brasil.
Saudações.
Professor Kico CEBRAPAZ-PR
cont: 41 9114-1413.
Caro Miro...
ResponderExcluirIsto não é nada comparado ao que nossa mídia já defendeu...
O senhor sabe aquele reacionário da revista Veja, o tal Diogo Mainardi??? Veja o terror que defende em seu artigo intitulado "Meu lado Sammy
Davis Jr.":
http://veja.abril.com.br/260706/mainardi.html
"Israel sabe o que fazer com os terroristas do Hamas e do Hezbollah. Vai matar um monte deles. Onde quer que se encontrem. Se os terroristas se abrigarem num prédio de apartamentos, Israel vai bombardear o prédio de apartamentos, com todos os moradores dentro. Se os terroristas fugirem para a Síria, Israel vai bombardear a Síria, apesar do risco de expandir o conflito. Algumas atrocidades serão cometidas ao longo do caminho. Israel vai seguir em frente. Quer pegar os terroristas e vai pegá-los."
Logo no próximo parágrafo diz:
"O que os israelenses não podem resolver sozinhos é o caso do C-802. De novo: C-802. É o nome do míssil que, poucos dias atrás, atingiu um barco israelense no litoral do Líbano, provocando quatro mortes."
Ou seja, de um lado apóia os bombardeios em massa de Israel em edifícios, assassinando moradores civis, afirmando com toda a serenidade que "algumas atrocidades serão cometidas". Depois, considera um ato terrorista, o assassinato de quatro pessoas, só que ele não diz que estas quatro "pessoas" eram nada mais que fuzileiros navais israelenses. E vai mais longe ainda: defende a invasão do Irã por Israel...
Ou seja, para Mainardi, que defende este GENOCÍDIO, Avigdor Lieberman é um amigo.
NUNCA FOI TÃO NECESSÁRIA NESSE EXATO INSTANTE A UNIÃO DOS POVOS DAS AMÉRICAS E DO MUNDO CONTRA A BELICOSA ESCRAVIZAÇÃO NAZI FASCISTA IMPOSTA PELO IMPÉRIO.
ResponderExcluirCamarada Miro,
ResponderExcluiracompanho seus artigos pelo Vermelho, sou presidente do PC do B de Amparo e ja vi palestra sua aqui em Amparo. Realmente esse artigo é muito revelador do comportamento desta midia elitista. Gostaria de aproveitar para convida-lo a vir novamente em Amparo para uma palestra ou algo do tipo. Estou também com um blog sobre politica é www.joaoalamino.zip.net
Um grande abraço
João Augusto