Reproduzo artigo de João Franzin, publicado no sítio da Agência Sindical:
Sou do tempo em que o auditório Vladimir Herzog era palco da resistência democrática e local de reunião de artistas, intelectuais, sindicalistas e de todos que punham suas energias em prol da reconquista da democracia e, depois, de causas coletivas não menos nobres.
Na próxima quinta (23), a partir das 19 horas, o auditório de proporções modestas, mas de grande envergadura histórica, volta a ter peso, porque vai reunir gente – gente com ideias. E a ideia básica que encherá de energia aquele local, na rua Rego Freitas, 530, sobreloja, Centro de São Paulo, é de discutir que mídia é essa que está aí, mais uma vez, tentando conduzir o processo eleitoral brasileiro, e a serviço de uma candidatura, e candidatura conservadora.
Vão se reunir lá, por força de um gesto iniciado pelo jornalista e escritor Altamiro Borges (do blog do miro e do Barão de Itararé), sindicalistas, líderes políticos, lideranças comunitárias e também vários blogueiros, que vêm ajudando a formar uma rede de mídia resistente, de combate e de denúncias do abuso da grande imprensa.
Eu digo que nós, acima dos partidos, das candidaturas e das opções ideológicas, devemos estar lá na quinta à noite, questionando esse poder espúrio que a grande mídia julga ter, para dizer que estamos atentos e não aceitaremos que a história (como fez Lacerda lá em 1954 contra Getúlio) se repita como farsa e tente impor seus interesses sobre o interesse coletivo.
Não custa lembrar que essa mídia aí levou Getúlio ao suicídio em 1954; criou a histeria que levou à ditadura em 1964; inventou Collor em 1989 e depois o derrubou; tentou inviabilizar o governo Lula; e agora tenta atingir a candidatura Dilma.
Sindicalistas e demais seguidores deste nosso site ou boletim eletrônico: todos ao Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, quinta, 23, a partir das 19 horas.
Denúncia, crítica, debate, tudo bem. Golpismo, nunca mais!
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