Por José Dirceu, em seu blog:
Deveríamos ter instrumentos para cobrar satisfações da mídia quando seus erros ficassem patentes. Um deles foi a forma como conduziu o noticiário sobre o roubo das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), em 2009. Há dois anos, alguns jovens que trabalhavam na gráfica responsável pela impressão roubaram cópias e tentaram vendê-las a um grande jornal de São Paulo.
Hoje, dois anos mais tarde, a Justiça Federal condenou quatro dos cinco envolvidos no episódio. E, ontem, a Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com ação na Justiça Federal de Brasília para cobrar do Consórcio Nacional de Avaliação e Seleção (Connasel) R$ 73,4 milhões pelos prejuízos causados ao governo federal devido ao vazamento das provas do ENEM. Afinal, era o grupo de empresas responsável pela logística da realização do exame em todo o Brasil.
É bom lembrar que o caso do roubo das provas do ENEM foi utilizado abertamente pela imprensa como instrumento de campanha contra o governo em pleno processo eleitoral em 2009. Agora, a decisão da Justiça revela o que já sabíamos: a responsabilidade é daqueles que fraudaram a lei da gráfica, por seus erros de segurança. A cobertura jornalística não se baseou em nenhuma objetividade ou apego aos fatos.
Chegaram ao ponto de anunciar o fracasso do ENEM
Na ocasião, muitos articulistas dessa mesma mídia usaram e abusaram do acontecido para atacar não apenas o Ministério da Educação, mas o Governo. Chegaram ao ponto de anunciar o fracasso do ENEM. E estendê-lo às mudanças que o governo fez para melhorar os instrumentos de avaliação que herdamos do governo passado. São episódios como esse que comprovam a necessidade da regulação da mídia.
Como já expus neste blog antes, acredito que os críticos da regulação da mídia têm a chance de fazer uma reflexão sobre a demonização que impuseram ao assunto. Nessa discussão é comum que conceitos sejam deliberadamente confundidos, sob o medo da imposição da censura. Mas, pouco se fala da responsabilização dos erros cometidos pela imprensa. É infantilidade pensarmos que somente códigos de ética dos jornalistas sejam capazes de regular os limites de atuação dos veículos de comunicação seja no Brasil, seja na Inglaterra, como comprovaram os recentes e sucessivos escândalos do tabloide de Rupert Murdoch, News of the World.
Deveríamos ter instrumentos para cobrar satisfações da mídia quando seus erros ficassem patentes. Um deles foi a forma como conduziu o noticiário sobre o roubo das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), em 2009. Há dois anos, alguns jovens que trabalhavam na gráfica responsável pela impressão roubaram cópias e tentaram vendê-las a um grande jornal de São Paulo.
Hoje, dois anos mais tarde, a Justiça Federal condenou quatro dos cinco envolvidos no episódio. E, ontem, a Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com ação na Justiça Federal de Brasília para cobrar do Consórcio Nacional de Avaliação e Seleção (Connasel) R$ 73,4 milhões pelos prejuízos causados ao governo federal devido ao vazamento das provas do ENEM. Afinal, era o grupo de empresas responsável pela logística da realização do exame em todo o Brasil.
É bom lembrar que o caso do roubo das provas do ENEM foi utilizado abertamente pela imprensa como instrumento de campanha contra o governo em pleno processo eleitoral em 2009. Agora, a decisão da Justiça revela o que já sabíamos: a responsabilidade é daqueles que fraudaram a lei da gráfica, por seus erros de segurança. A cobertura jornalística não se baseou em nenhuma objetividade ou apego aos fatos.
Chegaram ao ponto de anunciar o fracasso do ENEM
Na ocasião, muitos articulistas dessa mesma mídia usaram e abusaram do acontecido para atacar não apenas o Ministério da Educação, mas o Governo. Chegaram ao ponto de anunciar o fracasso do ENEM. E estendê-lo às mudanças que o governo fez para melhorar os instrumentos de avaliação que herdamos do governo passado. São episódios como esse que comprovam a necessidade da regulação da mídia.
Como já expus neste blog antes, acredito que os críticos da regulação da mídia têm a chance de fazer uma reflexão sobre a demonização que impuseram ao assunto. Nessa discussão é comum que conceitos sejam deliberadamente confundidos, sob o medo da imposição da censura. Mas, pouco se fala da responsabilização dos erros cometidos pela imprensa. É infantilidade pensarmos que somente códigos de ética dos jornalistas sejam capazes de regular os limites de atuação dos veículos de comunicação seja no Brasil, seja na Inglaterra, como comprovaram os recentes e sucessivos escândalos do tabloide de Rupert Murdoch, News of the World.
O que o José "pau-de-galinheiro" Dirceu deveria regulamentar é a forma vergonhosa como as licitações públicas são feitas. Onde o tio da quitanda vende para o governo federal serviços milhonários a preço de banana e quando não consegue dar conta do serviço quem paga o pato é o governo e o povo.
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