terça-feira, 13 de setembro de 2011

Cantanhêde retorna com fúria

Por Altamiro Borges

Depois de curtir suas férias, deixando desorientada a “massa cheirosa” do PSDB, Eliane Cantanhêde, a renomada militante tucana da Folha, voltou com todo o gás. Na sua coluna de hoje, ela se soma aos que clamam por novas “marchas contra a corrupção”. É uma agitadora, uma ativista desinteressada, uma abnegada, uma...

No texto “O paraíso não é aqui”, a colunista colonizada afirma que “a classe média vai ao paraíso; às compras nos EUA”. O motivo da corrida consumista é que o “casaco, a blusa de seda” e outros produtos de grife custam menos. Ela nada fala sobre o aumento do poder aquisitivo da ingrata classe média e nem da decadência econômica do império, do seu paraíso.


Uma nova bandeira

Para ela, os brasileiros deixaram US$ 2,2 bi no exterior em julho e passaram a ocupar o terceiro lugar no ranking de viajantes que mais gastam nos EUA, porque aqui no Brasil, neste inferno tropical, o dólar está baixo, os preços são exorbitantes e... há “excesso de impostos/taxas/contribuições”. Olha novamente a ladainha pela redução dos tributos!

Neste sentido, Eliane Cantanhêde já retorna de férias propondo acrescentar uma bandeira às “marchas contra a corrupção” – a da luta pela queda dos impostos. “Depois das manifestações no Sete de Setembro em Brasília, começa a mobilização na internet para novos atos pelo país no dia 20. O grito de guerra é ‘abaixo a corrupção’. Mas bem que poderia evoluir para ‘abaixo a corrupção, os impostos astronômicos, os maiores juros do planeta’. Parece mais saudável do que voar o tempo todo para Miami”.

Quanto aos juros, Cantanhêde não combinou direito com a famiglia Frias. Afinal, o seu jornal foi um dos mais histéricos contra a recente decisão do Banco Central de cortar a taxa Selic. Como é que os rentistas vão ao paraíso das compras nos EUA?

Um comentário:

  1. Impressionante. Realmente um primor essa matéria. Redução de impostos já. Quero ver se o Banco Central chegar a um digito no corte da taxa Selic se a Eliane Cantanhêde não vai chiar. O declínio é visto como o paraíso, e aqui no Brasil o poder aquisitivo aumenta, as pessoas viajam mais e gastam mais, mais é um inferno. O sonho de Eliane era ser norte-americana, e falar que lá não tem crise, como não tem aquecimento global.

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