Por Altamiro Borges
O governo tucano de Geraldo Alckmin lançou nesta semana uma ostensiva campanha publicitária sobre o metrô paulistano com o slogan “Aqui tem trabalho”. Pelos anúncios, até parece que São Paulo é o paraíso do transporte público, que não há superlotação nos trens e nem congestionamentos nas ruas. Realmente, “aqui tem trabalho” dos publicitários para ludibriar os inocentes!
Apesar da dedicação dos seus trabalhadores, o metrô de São Paulo é uma lástima. É um dos mais caros do mundo, um dos mais superlotados do mundo e um dos menores em extensão do mundo! O resto é propaganda mentirosa dos tucanos. No governo há quase duas décadas, o PSDB não investiu no transporte coletivo e privilegiou o transporte individual, a civilização do automóvel!
Pouco, caro e superlotado
Como aponta o professor Eduardo Fagnani, da Unicamp, entre 1967 e 2007, a participação dos meios coletivos declinou (de 68% para 55%) em favor do automóvel. Neste período, São Paulo construiu, em média, 1,7 km de metrô ao ano. Na Cidade do México e em Santiago, por exemplo, o ritmo foi bem superior - 4,4 km e 2,6 km, respectivamente. Xangai constrói 21 km/ ano desde 90.
A propaganda fala em “expansão” do metrô. Mas as obras da linha amarela, de apenas 12 km, já duram 16 anos. Como resultado do baixo investimento, “nosso metrô é um dos mais superlotados do mundo (27 mil passageiros por km de linha), taxa superior às da Cidade do México, Buenos Aires, Santiago (entre 15 e 19 mil) e da maior parte das metrópoles mundiais (inferior a 10 mil)”.
Além disso, o serviço é caríssimo. “Nos últimos 20 anos, a tarifa subiu quase o dobro da inflação. Em 2009, nossa tarifa (€ 0,99) era semelhante à de Lisboa (€ 1,05). Todavia, o lisboeta trabalhava 14 minutos para comprar um Big Mac; o paulistano, 40 minutos. Cidades latinas possuíam tarifas inferiores: Santiago (€ 0,72); Bogotá (€ 0,57); Buenos Aires (€ 0,31) e México (€ 0,18)”.
Queda na avaliação
A propaganda tucana pode até enganar os que residem em outros estados, que não pegam metrô ou não o utilizam nos horários de pico. Mas quem sofre diariamente com este serviço – cerca de 4 milhões de viagens/dia – não se ilude facilmente. Tanto que recente pesquisa do Datafolha registrou a piora da avaliação dos paulistanos sobre o sistema de transporte.
“A superlotação de vagões e estações, num nível em regra muito superior ao considerado aceitável, ajuda a explicar por que, pela primeira vez, o Datafolha registrou aprovação inferior a 50% ao indagar sobre a qualidade do metrô”, lamenta a Folha tucana. Em 1997, quando o fluxo diário era 2,4 milhões de viagens, 68% aprovavam o sistema. Hoje, são 47% dos paulistanos.
O governo tucano de Geraldo Alckmin lançou nesta semana uma ostensiva campanha publicitária sobre o metrô paulistano com o slogan “Aqui tem trabalho”. Pelos anúncios, até parece que São Paulo é o paraíso do transporte público, que não há superlotação nos trens e nem congestionamentos nas ruas. Realmente, “aqui tem trabalho” dos publicitários para ludibriar os inocentes!
Apesar da dedicação dos seus trabalhadores, o metrô de São Paulo é uma lástima. É um dos mais caros do mundo, um dos mais superlotados do mundo e um dos menores em extensão do mundo! O resto é propaganda mentirosa dos tucanos. No governo há quase duas décadas, o PSDB não investiu no transporte coletivo e privilegiou o transporte individual, a civilização do automóvel!
Pouco, caro e superlotado
Como aponta o professor Eduardo Fagnani, da Unicamp, entre 1967 e 2007, a participação dos meios coletivos declinou (de 68% para 55%) em favor do automóvel. Neste período, São Paulo construiu, em média, 1,7 km de metrô ao ano. Na Cidade do México e em Santiago, por exemplo, o ritmo foi bem superior - 4,4 km e 2,6 km, respectivamente. Xangai constrói 21 km/ ano desde 90.
A propaganda fala em “expansão” do metrô. Mas as obras da linha amarela, de apenas 12 km, já duram 16 anos. Como resultado do baixo investimento, “nosso metrô é um dos mais superlotados do mundo (27 mil passageiros por km de linha), taxa superior às da Cidade do México, Buenos Aires, Santiago (entre 15 e 19 mil) e da maior parte das metrópoles mundiais (inferior a 10 mil)”.
Além disso, o serviço é caríssimo. “Nos últimos 20 anos, a tarifa subiu quase o dobro da inflação. Em 2009, nossa tarifa (€ 0,99) era semelhante à de Lisboa (€ 1,05). Todavia, o lisboeta trabalhava 14 minutos para comprar um Big Mac; o paulistano, 40 minutos. Cidades latinas possuíam tarifas inferiores: Santiago (€ 0,72); Bogotá (€ 0,57); Buenos Aires (€ 0,31) e México (€ 0,18)”.
Queda na avaliação
A propaganda tucana pode até enganar os que residem em outros estados, que não pegam metrô ou não o utilizam nos horários de pico. Mas quem sofre diariamente com este serviço – cerca de 4 milhões de viagens/dia – não se ilude facilmente. Tanto que recente pesquisa do Datafolha registrou a piora da avaliação dos paulistanos sobre o sistema de transporte.
“A superlotação de vagões e estações, num nível em regra muito superior ao considerado aceitável, ajuda a explicar por que, pela primeira vez, o Datafolha registrou aprovação inferior a 50% ao indagar sobre a qualidade do metrô”, lamenta a Folha tucana. Em 1997, quando o fluxo diário era 2,4 milhões de viagens, 68% aprovavam o sistema. Hoje, são 47% dos paulistanos.
ATENÇÃO!
ResponderExcluirPode haver algo de novo debaixo do sol, se nos unirmos a essas manifestações contra a corrupção da mídia, que o Blogueiro Eduardo Guimarães e o Movimento dos Sem Mídia estão se esforçando por mobilizar.
http://www.blogcidadania.com.br/2011/09/atos-contra-corrupcao-da-midia-em-sao-paulo-e-no-rio/
Nós vivemos reclamando, a cada dia das matérias absurdas, das intrigas constantes, dos crimes contra à honra dos cidadãos que a mídia comete, não é mesmo?
Pois agora, chegou a hora de mostrarmos que somos consequentes. Se queríamos um movimento confiável, para puxar o cordão,para não comermos gato por lebre, aí está o Movimento dos Sem Mídia que já tem uma história de lutas e que conta como fundador um blogueiro progressista competente e confiável, o Eduardo Guimarães.
Vamos à luta,que só papo não resolve. Temos que mostrar capacidade de UNIÃO e LUTA CONCRETA.
Blogueiros e Blogados UNIDOS jamais serão vencidos!
UNIDADE E AÇÃO!
Fora a falta de um esquema para emergências. É só um trem apresentar defeito, e ao menos uma linha entra em calamidade. Aí as ruas se entopem de carros, nosso ar se entope de fumaça, e ninguém sabe por que.
ResponderExcluirAbraços,
Grilo D
Não bastasse a lerdeza tucana, que parece mais com bicho preguiça nas obras e macaco quando brinca de mentir, há ainda as operações que técnicos burocratas criam dizendo que aliviam o sistema. Exemplo: Trem Direto. Como alguém em sã consciência pode dizer que dobrando o tempo entre trens pode oferecer kmais lugares? Isso é de um aestupidez quase insana.
ResponderExcluirAí sim. 12,8 km a mais de metrô em 3 anos. O metrô precisando de 300 km de extensão, tendo apenas 60 km e serão construídos menos de 13 km em 3 anos. Quem usa metrô no horário de pico sabe que muitas vezes tem que esperar passar 2 ou mais trens para embarcar, ou seja, o metrô já não atende a população como deveria. A população segue aumentando, cada vez o metrô terá que ser melhor, maior e mais rápido e serão construídos menos de 13 km em 3 anos. O metrô recebe cerca de 3 milhões de pessoas por dia, o que traz quase 9 milhões de reais por dia só pela tarifa do metrô (R$2,90). Será que com esse dinheiro todo não é possível contruir bem mais que 13 km em 3 anos?
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