Braz Paschoaline e Geraldo Alckmin, ambos do PSDB |
A Câmara Municipal de Jandira, na região metropolitana de São Paulo, afastou ontem a prefeita Anabel Sabatine, denunciada por desvio de recursos públicos. Por seis votos a quatro, os vereadores decidiram degolar a prefeita acusada de corrupção, que ainda poderá recorrer na Justiça e retornar ao cargo.
A seletividade da mídia
A mídia, que vive da escandalização da política, até registrou o episódio. Mas o que chamou a atenção é que ela evitou destacar que a prefeita pertence ao PSDB - o mesmo partido de FHC, Serra, Alckmin e outros baluartes da ética. Algumas emissoras de TV nem citaram que Anabel é tucana! Os telespectadores talvez pensem que ela nem tem partido.
Se fosse um prefeito do PT ou de outra força de esquerda o barulho seria enorme - até para estimular novas "marchas contra a corrupção". Mas a mídia é seletiva: ela acoberta os "amigos" e sataniza os "inimigos". Ela também só estimula os protestos que servem aos seus interesses. O resto é ingenuidade!
Corrupção e mortes no ninho
Anabel Sabatine assumiu a prefeitura em dezembro passado, no lugar de Braz Paschoalin, que também era do PSDB e foi morto a tiros. A polícia concluiu que ele foi vítima de uma organização que pretendia tomar o poder municipal. Entre os suspeitos pela morte do tucano estão dois ex-secretários municipais.
Para investigar a suposta corrupção no governo de Anabel, a Câmara instalou uma Comissão Especial de Inquérito. Segundo o vereador Zezinho do PT, que preside a comissão, "a corrupção em Jandira é um câncer". Há suspeitas de superfaturamento de obras e de desvio de recursos da educação e de verbas destinadas à vigilância sanitária. A prefeita também é acusada de nepotismo.
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