Por Altamiro Borges
A agência de notícias EFE informa que o juiz britânico Lord Leveson iniciou nesta segunda-feira (14) as investigações sobre o caso das escutas telefônicas ilegais e subornos de policiais do extinto tablóide dominical “News of the World”, pertencente ao império mafioso-midiático de Rupert Murdoch. O objetivo, segundo o magistrado, é avaliar “a cultura, a prática e a ética da imprensa”.
Durante a investigação, prevista para durar cerca 12 meses, o juiz Leveson solicitará que várias vítimas da espionagem jornalística prestem depoimentos no Royal Court of Justice, edifício onde funciona o Tribunal Superior de Londres. As primeiras testemunhas serão ouvidas na já próxima semana. Murdoch, seu filho e editores e jornalistas do extinto tablóide também serão convocados.
Barões da mídia no banco de réus
Segundo Leveson, as audiências servirão para fazer uma análise crítica sobre o papel das corporações midiáticas e também para avaliar os resultados do frágil sistema de auto-regulamentação dos meios de comunicação usado no Reino Unido. Elas ocorrerão simultaneamente às investigações da policia britânica sobre os grampos – que já derrubaram parte da cúpula da Scotland Yard.
O início das investigações na Justiça deve causar muitas dores de cabeça aos donos do império Murdoch e aos barões da mídia do mundo inteiro. Como argumenta Leveson, “a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa são fundamentais para a nossa democracia. Mas essa liberdade deve ser exercida levando em conta o direito dos outros”.
Dilma alimenta cobras
Desde a explosão do escândalo, que desnudou os crimes do império Murdoch, a pressão contra os barões da mídia só aumentou. Em vários países, parlamentares exigem medidas eficazes de regulação dos meios de comunicação e de combate aos monopólios. O próprio primeiro-ministro britânico, David Cameron, um “serviçal” de Murdoch, foi forçado a pedir a abertura de investigação.
Pena que no Brasil o caso não tenha tido ainda qualquer efeito prático. Mesmo diante de episódios semelhantes, como a tentativa criminosa da Veja de invadir o apartamento do ex-ministro José Dirceu em Brasília, o governo Dilma Rousseff insiste em manter o “namorico” com a mídia e, parece, arquivou de vez o projeto de regulação do setor formulado pelo ex-ministro Franklin Martins.
Enquanto isto, a famiglia Civita segue com a sua “operação derruba-ministro”, que visa desgastar a presidenta Dilma e implodir a sua base de apoio. Através da murdochiana Veja, Civita deve se achar até mais poderoso do que a famiglia mafiosa de Murdoch!
A agência de notícias EFE informa que o juiz britânico Lord Leveson iniciou nesta segunda-feira (14) as investigações sobre o caso das escutas telefônicas ilegais e subornos de policiais do extinto tablóide dominical “News of the World”, pertencente ao império mafioso-midiático de Rupert Murdoch. O objetivo, segundo o magistrado, é avaliar “a cultura, a prática e a ética da imprensa”.
Durante a investigação, prevista para durar cerca 12 meses, o juiz Leveson solicitará que várias vítimas da espionagem jornalística prestem depoimentos no Royal Court of Justice, edifício onde funciona o Tribunal Superior de Londres. As primeiras testemunhas serão ouvidas na já próxima semana. Murdoch, seu filho e editores e jornalistas do extinto tablóide também serão convocados.
Barões da mídia no banco de réus
Segundo Leveson, as audiências servirão para fazer uma análise crítica sobre o papel das corporações midiáticas e também para avaliar os resultados do frágil sistema de auto-regulamentação dos meios de comunicação usado no Reino Unido. Elas ocorrerão simultaneamente às investigações da policia britânica sobre os grampos – que já derrubaram parte da cúpula da Scotland Yard.
O início das investigações na Justiça deve causar muitas dores de cabeça aos donos do império Murdoch e aos barões da mídia do mundo inteiro. Como argumenta Leveson, “a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa são fundamentais para a nossa democracia. Mas essa liberdade deve ser exercida levando em conta o direito dos outros”.
Dilma alimenta cobras
Desde a explosão do escândalo, que desnudou os crimes do império Murdoch, a pressão contra os barões da mídia só aumentou. Em vários países, parlamentares exigem medidas eficazes de regulação dos meios de comunicação e de combate aos monopólios. O próprio primeiro-ministro britânico, David Cameron, um “serviçal” de Murdoch, foi forçado a pedir a abertura de investigação.
Pena que no Brasil o caso não tenha tido ainda qualquer efeito prático. Mesmo diante de episódios semelhantes, como a tentativa criminosa da Veja de invadir o apartamento do ex-ministro José Dirceu em Brasília, o governo Dilma Rousseff insiste em manter o “namorico” com a mídia e, parece, arquivou de vez o projeto de regulação do setor formulado pelo ex-ministro Franklin Martins.
Enquanto isto, a famiglia Civita segue com a sua “operação derruba-ministro”, que visa desgastar a presidenta Dilma e implodir a sua base de apoio. Através da murdochiana Veja, Civita deve se achar até mais poderoso do que a famiglia mafiosa de Murdoch!
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