Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:
Surpreso, assustado e feliz. Amaury Ribeiro Jr. não esperava testemunhar o que testemunhou nos últimos dias. Não tinha a dimensão do poder da blogosfera para pautar a opinião pública. Aprendeu vendo.
O livro é certamente um fenômeno editorial. É natural que o debate nas mídias sociais a respeito do Privataria Tucana esfrie. Por isso, em 2012, a prioridade de Amaury será atender às dezenas de convites para eventos que recebeu de todo o Brasil. “Tem uns duzentos convites”, diz ele.
O repórter pretende definir, em conjunto com a Geração Editorial, um calendário para tardes ou noites de autógrafo, debates e palestras. O objetivo, segundo Amaury, é dar a ele a oportunidade de agradecer pessoalmente aos milhares de internautas que, ao fim e ao cabo, são os responsáveis pelo sucesso do livro, já que fizeram a divulgação de forma espontânea nas mídias sociais, em comentários de blogs e produzindo suas próprias resenhas.
Como projeto de longo prazo, disse Amaury anteriormente, uma investigação sobre como as privatizações beneficiaram grupos de mídia direta ou indiretamente, o que talvez ajude a explicar o silêncio de algumas empresas jornalísticas em relação ao livro.
O autor frisa sempre que, apesar de ter incluído mais de 100 páginas de documentos no livro, dispõe de vasto material obtido a partir de um processo movido contra ele por Ricardo Sergio de Oliveira, um dos arquitetos das privatizações e personagem central do Privataria. Amaury usou o instituto da “exceção da verdade” para obter os documentos.
Amaury diz que está tranquilo quanto a futuros processos do PSDB ou de personagens citados no livro: pretende usar as eventuais ações judiciais para obter novos documentos. Ficou feliz com o aparente sucesso do deputado Protógenes Queiroz no recolhimento de assinaturas para uma CPI da Privataria. O Protógenes entende das minúcias, de toda a complexidade das operações, afirma o jornalista.
O deputado do PCdoB diz ter conseguido mais que as 170 assinaturas necessárias para garantir a instalação de uma CPI: espera conquistar o apoio de 250 deputados para o requerimento que apresenta na quarta-feira da semana que vem. Protógenes, aliás, diz que entende perfeitamente a posição assumida pelo governo Dilma em relação ao assunto — de aparente neutralidade –, mas afirma contar com grande apoio de parlamentares do PT.
De seu ponto-de-vista, Amaury diz que o mais interessante será travar um debate público sobre os métodos de lavagem de dinheiro e a legislação que permite a empresas baseadas em refúgios fiscais fazer ‘investimentos’ no Brasil sem identificar os sócios ou a origem do dinheiro.
É o que permite, como diz Amaury no popular, que gente lave dinheiro “batendo o escanteio e subindo para cabecear”.
Surpreso, assustado e feliz. Amaury Ribeiro Jr. não esperava testemunhar o que testemunhou nos últimos dias. Não tinha a dimensão do poder da blogosfera para pautar a opinião pública. Aprendeu vendo.
O livro é certamente um fenômeno editorial. É natural que o debate nas mídias sociais a respeito do Privataria Tucana esfrie. Por isso, em 2012, a prioridade de Amaury será atender às dezenas de convites para eventos que recebeu de todo o Brasil. “Tem uns duzentos convites”, diz ele.
O repórter pretende definir, em conjunto com a Geração Editorial, um calendário para tardes ou noites de autógrafo, debates e palestras. O objetivo, segundo Amaury, é dar a ele a oportunidade de agradecer pessoalmente aos milhares de internautas que, ao fim e ao cabo, são os responsáveis pelo sucesso do livro, já que fizeram a divulgação de forma espontânea nas mídias sociais, em comentários de blogs e produzindo suas próprias resenhas.
Como projeto de longo prazo, disse Amaury anteriormente, uma investigação sobre como as privatizações beneficiaram grupos de mídia direta ou indiretamente, o que talvez ajude a explicar o silêncio de algumas empresas jornalísticas em relação ao livro.
O autor frisa sempre que, apesar de ter incluído mais de 100 páginas de documentos no livro, dispõe de vasto material obtido a partir de um processo movido contra ele por Ricardo Sergio de Oliveira, um dos arquitetos das privatizações e personagem central do Privataria. Amaury usou o instituto da “exceção da verdade” para obter os documentos.
Amaury diz que está tranquilo quanto a futuros processos do PSDB ou de personagens citados no livro: pretende usar as eventuais ações judiciais para obter novos documentos. Ficou feliz com o aparente sucesso do deputado Protógenes Queiroz no recolhimento de assinaturas para uma CPI da Privataria. O Protógenes entende das minúcias, de toda a complexidade das operações, afirma o jornalista.
O deputado do PCdoB diz ter conseguido mais que as 170 assinaturas necessárias para garantir a instalação de uma CPI: espera conquistar o apoio de 250 deputados para o requerimento que apresenta na quarta-feira da semana que vem. Protógenes, aliás, diz que entende perfeitamente a posição assumida pelo governo Dilma em relação ao assunto — de aparente neutralidade –, mas afirma contar com grande apoio de parlamentares do PT.
De seu ponto-de-vista, Amaury diz que o mais interessante será travar um debate público sobre os métodos de lavagem de dinheiro e a legislação que permite a empresas baseadas em refúgios fiscais fazer ‘investimentos’ no Brasil sem identificar os sócios ou a origem do dinheiro.
É o que permite, como diz Amaury no popular, que gente lave dinheiro “batendo o escanteio e subindo para cabecear”.
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