Por Kerison Lopes, no sítio Vermelho:
Brasília, terça-feira, 13 de dezembro. Primeiro dia de pleno funcionamento parlamentar depois do final de semana que veio a público as revelações do livro A privataria tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, que mereceu a capa da revista Carta Capital. Em detalhes, são relatados em suas páginas como funcionou o maior esquema de corrupção da República brasileira, através das privatizações do governo Fernando Henrique.
Quem andou pelos corredores da Câmara dos Deputados nesta terça e nas semanas anteriores fica estarrecido. Durante os últimos meses, o que se viu em terças como essa foi os parlamentares da oposição empunhados com suas armas para atacar o governo com calúnias contra ministros. Nas mãos, as revistas Veja, Istoé e Época. Hoje não se viu tanta euforia, mas um silêncio envergonhado.
Do outro lado, alguns parlamentares do PT já na segunda-feira (12) foram até o plenário para repercutir as revelações e principalmente criticar o silêncio da velha mídia em relação ao livro e à revista. Para o deputado Amauri Teixeira (PT-BA) “o partido da imprensa golpista, que inclui a revista Veja, o jornal O Globo e a Folha de São Paulo, entre outros, ignorou as denúncias feitas no livro, que são comprovadas documentalmente sobre a corrupção tucana”, disse.
Tucanos
“Gostaria que a mídia desse o mesmo destaque a esse fato, como faz quando destaca que a presidenta Dilma Rousseff tem que tomar alguma atitude. A diferença é que, quando há denúncia, o governo federal inicia investigação”, frisou Amauri Teixeira.
O deputado questionou o comportamento dos tucanos em relação às denúncias do livro. “Quero saber que providências tomarão contra a filha de José Serra, que, associada à filha de Daniel Dantas, fraudou e lesou o cadastro de 60 mil brasileiros, utilizando-se indevidamente de órgão público para quebrar o sigilo fiscal dos brasileiros”, finalizou.
Já o deputado Cláudio Puty (PT-PA) lembrou que a “grande negociata” das privatizações do governo FHC foi denunciada pela primeira vez pelo jornalista Aloysio Biondi, no livro Brasil Privatizado, em dois volumes. “Biondi relatou detalhadamente como foi a entrega do patrimônio a preço de banana e o envolvimento de figuras coroadas do PSDB. Agora, o livro de Amaury traz a sistematização e documentação do que já era conhecido desde o início dos anos dois mil”, disse.
“Cumplicidade”
Sobre o fato de a mídia ignorar o lançamento do livro, Paulo Pimenta (PT-RS) alertou que o silêncio da mídia revela “cumplicidade”. “O silêncio da mídia tradicional frente a todo o material publicado revela cumplicidade espantosa, afinidade e confirma a gravidade do que o livro traz. Por outro lado, documentos muito menos consistentes têm sido suficientes para pautar os grandes veículos de comunicação do Brasil”, ressaltou.
Nesta terça-feira, o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) vai protocolar um pedido de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar as denúncias relatadas no livro. Na justificativa, o deputado argumenta que o livro revela, com uma farta documentação, um esquema do uso de dinheiro das privatizações, ocorridas nos anos de 1990, para beneficiar políticos e seus apadrinhados. “Estas denúncias configuram real ameaça à realização da República nos seus moldes constitucionais”, diz trecho do texto.
Brasília, terça-feira, 13 de dezembro. Primeiro dia de pleno funcionamento parlamentar depois do final de semana que veio a público as revelações do livro A privataria tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, que mereceu a capa da revista Carta Capital. Em detalhes, são relatados em suas páginas como funcionou o maior esquema de corrupção da República brasileira, através das privatizações do governo Fernando Henrique.
Quem andou pelos corredores da Câmara dos Deputados nesta terça e nas semanas anteriores fica estarrecido. Durante os últimos meses, o que se viu em terças como essa foi os parlamentares da oposição empunhados com suas armas para atacar o governo com calúnias contra ministros. Nas mãos, as revistas Veja, Istoé e Época. Hoje não se viu tanta euforia, mas um silêncio envergonhado.
Do outro lado, alguns parlamentares do PT já na segunda-feira (12) foram até o plenário para repercutir as revelações e principalmente criticar o silêncio da velha mídia em relação ao livro e à revista. Para o deputado Amauri Teixeira (PT-BA) “o partido da imprensa golpista, que inclui a revista Veja, o jornal O Globo e a Folha de São Paulo, entre outros, ignorou as denúncias feitas no livro, que são comprovadas documentalmente sobre a corrupção tucana”, disse.
Tucanos
“Gostaria que a mídia desse o mesmo destaque a esse fato, como faz quando destaca que a presidenta Dilma Rousseff tem que tomar alguma atitude. A diferença é que, quando há denúncia, o governo federal inicia investigação”, frisou Amauri Teixeira.
O deputado questionou o comportamento dos tucanos em relação às denúncias do livro. “Quero saber que providências tomarão contra a filha de José Serra, que, associada à filha de Daniel Dantas, fraudou e lesou o cadastro de 60 mil brasileiros, utilizando-se indevidamente de órgão público para quebrar o sigilo fiscal dos brasileiros”, finalizou.
Já o deputado Cláudio Puty (PT-PA) lembrou que a “grande negociata” das privatizações do governo FHC foi denunciada pela primeira vez pelo jornalista Aloysio Biondi, no livro Brasil Privatizado, em dois volumes. “Biondi relatou detalhadamente como foi a entrega do patrimônio a preço de banana e o envolvimento de figuras coroadas do PSDB. Agora, o livro de Amaury traz a sistematização e documentação do que já era conhecido desde o início dos anos dois mil”, disse.
“Cumplicidade”
Sobre o fato de a mídia ignorar o lançamento do livro, Paulo Pimenta (PT-RS) alertou que o silêncio da mídia revela “cumplicidade”. “O silêncio da mídia tradicional frente a todo o material publicado revela cumplicidade espantosa, afinidade e confirma a gravidade do que o livro traz. Por outro lado, documentos muito menos consistentes têm sido suficientes para pautar os grandes veículos de comunicação do Brasil”, ressaltou.
Nesta terça-feira, o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) vai protocolar um pedido de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar as denúncias relatadas no livro. Na justificativa, o deputado argumenta que o livro revela, com uma farta documentação, um esquema do uso de dinheiro das privatizações, ocorridas nos anos de 1990, para beneficiar políticos e seus apadrinhados. “Estas denúncias configuram real ameaça à realização da República nos seus moldes constitucionais”, diz trecho do texto.
Pô, Miro, bora puxar um tuitação aí #cpidaprivataria! Diz o Protógenes que já recolheu mais de 100 assinaturas, mas, sem pressão, não vai! A hora é agora: depois, Natal e férias!
ResponderExcluirPaulo Henrique Amorim entrevista Amaury Ribeiro Jr. sobre o livro A Privataria Tucana, que desnuda com documentos a corrupção e a lavagem de dinheiro praticadas por pessoas ligadas a José Serra durante a privatização de empresas públicas pelo governo Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. C a n a l R e c o r d N e w s , 2011-12-13.
ResponderExcluirhttp://youtu.be/M0AJ64F6_7c