Por Altamiro Borges
O jornalista Fernando Porfírio, do sítio Brasil 247, divulga hoje uma notícia que pode representar um breque na cruzada moralista e preconceituosa que tomou conta do país nos últimos dias. “O Ministério Público Federal quer que a Justiça obrigue o programa ‘Vitória em Cristo’, exibido pela Rede Bandeirantes, a se retratar dos comentários homofóbicos feitos pelo pastor Silas Malafaia”.
Em julho do ano passado, o raivoso pastor usou uma concessão pública de TV para destinar ódio. Ele pregou “baixar o porrete” e “entrar de pau” contra os integrantes da Parada Gay. Seu “sermão” gerou protestos imediatos e o protocolo de uma reclamação junto ao Ministério Público Federal (MPF) – o que motivou a abertura de inquérito civil para apurar o caso.
Discurso de ódio e liberdade de expressão
Ouvido pelo MPF, Silas Malafaia alegou que as gírias eram uma força de expressão. Mas a desculpa não convenceu o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias: “Mais do que expressar uma opinião, as palavras do réu em programa veiculado em rede nacional configuram um discurso de ódio, não condizente com as funções constitucionais da comunicação social”.
Para o procurador, as gírias utilizadas tiveram um nítido conteúdo homofóbico. “Ainda que sua crença não coadune com a prática homossexual, incitar a violência ou o desrespeito a homossexuais extrapola seus direitos de livre expressão”, argumentou. Daí o pedido encaminhado pelo MPF de que o “pastor” se retrate dos seus comentários homofóbicos diante de seus telespectadores.
Ação atinge a TV Bandeirantes
Silas Malafaia é um notório reacionário. Explora a telinha para fazer suas pregações moralistas e direitistas, seguindo os lucrativos passos de tele-evangelistas dos EUA. Na campanha eleitoral de 2010, ele abusou dos preconceitos para defender a candidatura do tucano José Serra. Ele também radicaliza o discurso, usando suas gírias, para aumentar “sua bancada” no Congresso Nacional.
De acordo com o pedido do MPF, a retratação deverá ter, no mínimo, o dobro do tempo usado nos comentários preconceituosos. A ação também é movida contra a TV Bandeirantes. “A emissora é uma concessionária do serviço público federal de radiodifusão e deve compatibilizar sua atuação com preceitos fundamentais como o direito à honra e à não discriminação”, justifica o MPF.
Tranco na onda moralista e preconceituosa
A solicitação do Ministério Público Federal representa um tranco na recente onda conservadora na sociedade. Nos últimos dias, setores das igrejas católica e evangélica têm erguido a voz para impor suas visões moralistas e preconceituosas. Esquecendo-se que o Brasil é um país laico, tentam agendar a política – com discursos furiosos contra o rotulado “kit gay” e o direito ao aborto.
Nesta campanha reacionária, bispos e pastores já escolheram seus alvos: os ministros Gilberto Carvalho e Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, e o ex-ministro Fernando Haddad. Eles contam ainda com o apoio de alguns deputados – seguidores enrustidos de Jair Bolsonaro. O MPF também devia ficar atento às suas posições homofóbicas e preconceituosas.
O jornalista Fernando Porfírio, do sítio Brasil 247, divulga hoje uma notícia que pode representar um breque na cruzada moralista e preconceituosa que tomou conta do país nos últimos dias. “O Ministério Público Federal quer que a Justiça obrigue o programa ‘Vitória em Cristo’, exibido pela Rede Bandeirantes, a se retratar dos comentários homofóbicos feitos pelo pastor Silas Malafaia”.
Em julho do ano passado, o raivoso pastor usou uma concessão pública de TV para destinar ódio. Ele pregou “baixar o porrete” e “entrar de pau” contra os integrantes da Parada Gay. Seu “sermão” gerou protestos imediatos e o protocolo de uma reclamação junto ao Ministério Público Federal (MPF) – o que motivou a abertura de inquérito civil para apurar o caso.
Discurso de ódio e liberdade de expressão
Ouvido pelo MPF, Silas Malafaia alegou que as gírias eram uma força de expressão. Mas a desculpa não convenceu o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias: “Mais do que expressar uma opinião, as palavras do réu em programa veiculado em rede nacional configuram um discurso de ódio, não condizente com as funções constitucionais da comunicação social”.
Para o procurador, as gírias utilizadas tiveram um nítido conteúdo homofóbico. “Ainda que sua crença não coadune com a prática homossexual, incitar a violência ou o desrespeito a homossexuais extrapola seus direitos de livre expressão”, argumentou. Daí o pedido encaminhado pelo MPF de que o “pastor” se retrate dos seus comentários homofóbicos diante de seus telespectadores.
Ação atinge a TV Bandeirantes
Silas Malafaia é um notório reacionário. Explora a telinha para fazer suas pregações moralistas e direitistas, seguindo os lucrativos passos de tele-evangelistas dos EUA. Na campanha eleitoral de 2010, ele abusou dos preconceitos para defender a candidatura do tucano José Serra. Ele também radicaliza o discurso, usando suas gírias, para aumentar “sua bancada” no Congresso Nacional.
De acordo com o pedido do MPF, a retratação deverá ter, no mínimo, o dobro do tempo usado nos comentários preconceituosos. A ação também é movida contra a TV Bandeirantes. “A emissora é uma concessionária do serviço público federal de radiodifusão e deve compatibilizar sua atuação com preceitos fundamentais como o direito à honra e à não discriminação”, justifica o MPF.
Tranco na onda moralista e preconceituosa
A solicitação do Ministério Público Federal representa um tranco na recente onda conservadora na sociedade. Nos últimos dias, setores das igrejas católica e evangélica têm erguido a voz para impor suas visões moralistas e preconceituosas. Esquecendo-se que o Brasil é um país laico, tentam agendar a política – com discursos furiosos contra o rotulado “kit gay” e o direito ao aborto.
Nesta campanha reacionária, bispos e pastores já escolheram seus alvos: os ministros Gilberto Carvalho e Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, e o ex-ministro Fernando Haddad. Eles contam ainda com o apoio de alguns deputados – seguidores enrustidos de Jair Bolsonaro. O MPF também devia ficar atento às suas posições homofóbicas e preconceituosas.
É um verdadeiro absurdo! Queria ver se Malafaia faria isso tendo um filho ou um neto gay. Temos igrejas sérias e outras apenas arrecadadoras de dinheiro de fiéis, estes, em sua maioria, intelectualmente despreparados para entender que estão sendo enganados por um mercado que virou meio de vida. Eles pregam que Jesus voltará. Que volte, para mostrar a estes profissionais do evangelho que amar o próximo não quer dizer explorar o próximo.
ResponderExcluirA TV bandeirantes deveria também ser responsabilizada solidariamente por está prática. Não é de hoje que isto acontece. Para quem não sabe, uma emissora de televisão fechada pelo ainda antigo Código Nacional de Telecomunicação não pode ter direção única. Isto significa que não pode segmentar programação. E pior, não pode alugar programa. Não existe uma linha sequer no Código de Comunicações que permita o aluguel de horário em emissora de TV aberta.
ResponderExcluirEsses bispos e pastores que tomam atitudes preconceituosas incitam , digamos, os mais inflamados, à violencia.
ResponderExcluirQuem sobe em palanques ou púlpitos tem que ter responsabilidade com o que fala.
Tem que ser cobrado na forma da lei.
Um homem se aproximar de outro homem como se fosse mulher é abominação, diz a bíblia.
ResponderExcluir.
Esquerdistas e liberais vêem a necessidade de negar a existência de Deus para não se sentirem culpados em sua própria conduta.
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Acho que Malafaia não foi feliz ao ter usado esse palavreado tosco.
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Por outro lado, o detalhe não retira o mérito de sua postura em denunciar a agenda gay, o falso moralismo da imprensa liberal e hipócrita. Os absurdos da onda gay são enormes. Novelas e programas de TV cada dia levam uma nova vedete para passar à população a idéia de que homosexulismo é normal, enquanto é sinônimo de doença, desvio e problema.
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Amor entre dois homens só entre pai e filho. O que passa disso é veadice.
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Malafaia tem o meu apoio.
Muito boa tua reflexão, compamheiro Miro. Permito-me postá-la literal e intefralmente em meu blog. Abraços, Dom Orvandil www.domomb.blogspot.com
ResponderExcluirEu acho engraçado, pois segundo as estatísticas o homossexual não representa 1% da sociedade, no entando, tem um destaque enorme da mídia, será porque? Vejo que os movimentos gay detona todo mundo e ninguém questiona?. Eu não estou aqui concordando com tudo que foi dito por esse pastor, mas acho que ele também tem direito de se manifestar, nosso país não é democrático? Por que não vemos ninguém defender com tanto propriedade os deficientes físicos que representam mais 20% da população desse país. Entendam os envangélicos / católicos que professam o cristianismo nunca vão aprovar o casamento do mesmo sexo, pois a biblía condena, e ela é o alicerce das suas doutrinas e moral. Com certeza devem tolerar as diferença, desde que seus valores também sejam respeitados.
ResponderExcluirAmar o próximo não exclui os homossexuais as prostitutas etc. Não gosto de falar de religião. Mas, se Deus deixa que isto aconteça é porque tem algum motivo. Alguns Cristãos falam tanto em "mistério de Deus" quando não encontram respostas para certas questões, por exemplo: Por que nascem uns pobres e outros ricos, uns bonitos e outros feios. Uns saudáveis e outros doentes. Não explicam isso, vêm logo com "é a vontade de Deus". Então, que Deus é este? O meu Deus é de amor é de compreensão e não o Deus de ódio e da discriminação. Deve existir na Bíblia a expressão seja feliz, respeite e ame o próximo como a si mesmo. Se os gays atendem a essas premissas que sejam abençoados e que sejam felizes. Além do que existe o livre arbítrio, aqueles que excederem que respondam por ele.
ResponderExcluirQuem somos nós para julgar? Quanto aos padres e pastores que façam o aconselhamento doutrinário de seus fiéis dentro da Igreja em recinto fechado, nada de usar do poder de comunicação de emissoras para fazer lavagem cerebral na cabeça das pessoas. OBS. Não sou gay e se fosse gostaria que minha opção sexual fosse respeitada. Que atirem a primeira pedra.
Concordo plenamente com Silas, a homossexualidade é abominavel ao Senhor Jesus, porém Deus ama os homossexuais, não estamos aki para aceitar uma prática homossexual, temos que defender nosso direito de expor opinião, censura num país que se diz democrático...a midia pode reproduzir jovens se drogando, adoloscentes praticando sexo, estupros em tv aberta...isto não incomoda ninguém...aonde vamos parar?
ResponderExcluirQue bom que o Ministério Público acionou também a Rede Bandeirantes. Esse tipo de ação só dará resultado quando as emissoras que retransmitem esse tipo de aberração sofrerem as consequências do que é veiculado, muito fácil colocar antes do programa aquela história de "O programa a seguir é uma produção independente. As opiniões expressas são de responsabilidade de seus idealizadores".
ResponderExcluirO PASTOR SILAS DEIXA CLARO QUE NÃO É CONTRA O HOMOSEXUAL E SIM CONTRA O HOMOSEXUALISMO!
ResponderExcluirSERÁ QUE É DIFÍCIL ENTENDER OU TEMOS QUE SE CONIVENTE COM OMQUE É CONTRA E BÍBLIA? POIS DEUS NÃO CRIOU O TERCEIRO SEXO. APONTE ME UM
HOMOSEXUAL QUE NÃO VEIO DA UNIÃO DE UM CASOU HETEROSEXUAL.
LEIA A BÍBLIA E PARE DE ADVOGAR EM CAUSA PRÓPRIA!
Tem gente que vive com a cara pregada na bíblia, mas se não houver amor de nada adianta ler seus ensinamentos. Que respeitem os livres arbítrios das pessoas. Que me importa que na Bíblia esteja escrito isto ou aquilo. O importante é que as pessoas sejam felizes, desde que respeitem as leis dos homens cada um faz o que quer. E se Deus julgar dentro de suas leis que houve excessos quando da prestação de contas que seja feita a Vossa Vontade. A Doutrina Cristã é para transformar o homem em um ser melhor e não para ficar policiando o comportamento de seus semelhantes. Livre Arbítrio quer que eu desenhe?
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