Por Joanne Mota, no sítio Vermelho:
“O Vermelho tem sido uma trincheira dos que lutam por um verdadeiro projeto de reforma, ele aparece como um contraponto à usina de mentiras em que se transformaram os grandes meios de comunicação”. Foi dessa forma que o secretário nacional de comunicação do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), José Reinaldo, resumiu o papel do Portal Vermelho na última década.
Segundo ele, ao completar 10 anos, o Vermelho reafirma sua trajetória de luta, pois se consolida como um dos principais portais não só de notícias, mas também de comentários, opiniões e reflexões da esquerda brasileira e latino-americana.
“O Portal Vermelho se apresenta como um instrumento na luta de ideias dos trabalhadores e de todos que lutam contra a exploração capitalista, contra a opressão imperialista dos povos e das nações, contra – como está dito no manifesto, quando de sua criação - a treva neoliberal e por uma nova sociedade”, frisa comunista.
José Reinaldo relembra que o Vermelho nasce como uma oficina de si próprio, que se fabrica no ar e abre caminho para uma longa jornada. Acompanhe a entrevista:
No manifesto do Vermelho tem uma passagem que diz assim: “Toda noite tem aurora. E toda aurora tem seus galos, clarinando no escuro o dia por nascer. A ambição do Portal Vermelho é ser um galo assim na internet. Contribuir para dissipar treva neoliberal. Trabalhar para que venha logo a alvorada dos trabalhadores e povos da terra”. O que podemos tirar dessa mensagem neste aniversário de 10 anos do Vermelho? Ele cumpre seu papel?
Essa formulação faz parte da inspiração poética dos companheiros que há dez anos criaram o Vermelho. Essa foi a forma poética para traduzir a luta pelo ideal socialista, que faz parte dos objetivos do Portal Vermelho. O Portal Vermelho se apresenta como um instrumento na luta de ideias dos trabalhadores e de todos que lutam contra a exploração capitalista, contra a opressão imperialista dos povos e das nações, contra – como está dito no manifesto - a treva neoliberal e por uma nova sociedade.
Uma sociedade democrática, baseada no progresso social, na justiça social e baseada, também, na independência e soberania nacional. Para tanto, precisamos, também, conquistar o socialismo, pois o capitalismo não contempla essas conquista da humanidade. Por isso, que o Portal Vermelho se apresenta como o lutador dessa nova aurora, desse novo despertar da humanidade que é o socialismo.
Diante da atual conjuntura, quais são as frentes de destaque de atuação do Portal?
O Vermelho tem se destacado como um portal voltado para a luta dos trabalhadores. Diariamente, nos preocupamos em refletir em nosso noticiário a realidade da luta dos trabalhadores e fazemos isso a partir de uma denuncia viva da exploração e da opressão capitalista, que no Brasil, bem como no mundo, é cruel. Ao mesmo tempo, o Vermelho tem tido êxito na luta pela democratização de nosso país, que tem dado passos importantes na conquista da democracia e do progresso social.
Passos esses que têm como marco as duas vitórias do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua continuidade com a vitória da presidente Dilma. E mesmo com esses avanços, as estruturas institucionais, econômicas e sociais do Brasil ainda são antidemocráticas, porque o Brasil ainda se subjuga a uma classe dominante retrógrada, uma classe dominante da grande burguesia financeira, monopolista, ligada ao imperialismo, ao latifúndio, às grandes corporações do comércio mundial e aos grandes meios de comunicação.
A luta pela democracia, em todos os seus planos – política, social -, é uma luta permanente e o Vermelho tem se engajado nessa luta?
Sim. Fazemos isso através de uma propaganda incansável da luta por um novo plano nacional de desenvolvimento, que é uma bandeira das forças progressistas, socialistas e comunistas do país. Para tanto, trabalhamos a partir de uma plataforma política baseada nas lutas por reformas estruturais no interior da sociedade, que é algo que este governo ainda está devendo. Por isso, a nossa luta, a luta do Vermelho é constante e penso que estamos tendo êxito nesse aspecto.
E como fazemos isso? Denunciando as investidas neoliberais e as ingerências imperialistas. Defendendo a integração latino-americana e o fortalecimento da soberania e do Estado brasileiro e de nossas nações amigas frente ao cenário mundial. Além de, e, sobretudo, o Vermelho assume um papel fundamental como trincheira na luta anti-imperialista. Pois, como socialistas, somos a um só tempo patrióticos e internacionalistas, defendemos a soberania nacional e a solidariedade internacional entre os povos, para enfrentar o inimigo comum da humanidade que é o imperialismo. Este que é representado pelos Estados Unidos e seus aliados da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Ao fazer isso, ao nos distinguirmos como um portal da luta anti-imperialista e da solidariedade internacional nós temos elevado nossa voz de protesto contra as guerras imperialistas em defesa da paz mundial.
Desse modo, o Vermelho assume um papel de mediador, de ponte entre os fatos que ocorrem entre o nacional e o internacional?
Exatamente. O Vermelho busca, diariamente, em noticiário alinhar as pautas nacionais às internacionais, de forma a mostrar que as coisas não acontecem de forma descolada. Então, reflexões sobre temas internacionais, por exemplo, contribuem para que o nosso leitor perceba os acontecimentos de uma perspectiva ampla.
Para tanto, o Vermelho conta com um bom número de colunistas, colaboradores, escritores, jornalistas, cientistas e dirigentes políticos que nos ajudam a construir no interior da militância a base para o debate, levantado na esfera política de discussão. Tudo isso acontece, porque nós acreditamos que nunca como agora, e talvez isso seja efeito da chamada globalização, os episódios internacionais influenciaram tanto os acontecimentos nacionais e vice-versa.
E o Brasil como um grande país, de forte influência política e econômica, assume um papel nesse processo. Daí nosso olhar para o mundo, mas sem esquecer de nós.
A ascensão dos governos progressistas na América Latina influenciou tal postura?
Sem dúvida. Neste início de século, as condições para lutar por um mundo melhor no ambiente internacional são muito melhores do que na década anterior. Só para lembrar, a década de 1990 foi uma década difícil, porque foi uma década que sucedeu a derrocada do socialismo no Leste Europeu e na União Soviética e isso impactou os movimentos revolucionários, houve quem tentasse construir política e ideologicamente um novo tipo de revisionismo em que se nega os pressupostos fundamentais do marxismo-leninismo e do socialismo científico.
Hoje, não podemos dizer que superamos por completo esse cenário, mas podemos dizer que hoje, com certeza, as condições são mais favoráveis para lutar e o que tornou isso possível foi a concretização de um novo ambiente na América Latina. Construído a partir de importantes vitórias e conquistas patrióticas, populares, sociais e democráticas.
Todo esse processo teve início com a primeira eleição do presidente Hugo Chávez, depois com a Revolução Bolivariana, a eleição do presidente Lula e agora com a presidente Dilma, para citar apenas alguns. Além disso, temos que destacar a resistência vitoriosa de Cuba socialista, que é um alento para os povos. Então, a atual conjuntura geopolítica nos confere uma nova realidade que se traduz em estímulo para prática da solidariedade internacional e isso não tem como não se refletir em nosso labor, em nossa reflexão teórica.
Frente à atuação anuviada que a mídia assume no processo de transmissão de informação para a sociedade, o Vermelho se coloca como uma alternativa ao que é colocado pela grande mídia? Ele tenta se por como um canal aberto, plural e diverso na elucidação dos fatos?
A mídia hoje é uma das principais trincheiras da luta do imperialismo, da burguesia reacionária, dos governos conservadores na sua ofensiva política, ideológica, econômica e social contra os povos e os trabalhadores. A mídia se tornou porta-voz de políticas regressivas, chegando a ponto de transmitir políticas de guerra, de políticas militaristas e agressivas.
Hoje quando vemos as guerras transmitidas pela mídia, como por exemplo, o conflito na Líbia ou as investidas contra a Síria e o Irã, são ações que o imperialismo desencadeia depois de uma preparação da opinião pública, realizada através da mídia, que é feita para tornar naturais as guerras.
Um esforço que o imperialismo faz para que a opinião pública considere que as guerras são justas, porque são guerras para assegurar o direito humanitário, são guerras para afastar “ditadores” do poder, por exemplo. Um grande mentira, mas que eles conseguem, visto o aparato que têm, incutir na opinião pública que são guerras justas. Então, a mídia se transformou em um instrumento principal para o exercício de políticas regressivas, inclusive políticas de guerra.
Em nosso caso, no Brasil, nos anos do neoliberalismo, a mídia se transformou em uma plataforma de propaganda do que eles [a mídia] chamam de reformas, e que eu chamo de reformas regressivas. Quando o Vermelho fala de reforma política, o Vermelho fala do diametralmente oposto ao que eles colocam, ou seja, o Vermelho fala da ampliação da participação popular e verdadeiro pluripartidarismo. Quando eles falam da reforma da previdência, eles querem cortar direitos. Quando o Vermelho fala, busca a ampliação das conquistas. Quando eles falam de reforma econômica e da luta contra os monopólios, eles estão falando de enfraquecer a presença do Estado frente a setores estratégicos da economia. Quando o Vermelho fala, fala sobre importância do papel do Estado como indutor de desenvolvimento e da justiça social.
Diante disso, fica claro o antagonismo entre nossa concepção de reforma e a concepção assumida pela grande mídia. Nessa medida, o Vermelho, modestamente, tem sido uma trincheira dos que lutam por uma verdadeira plataforma de reforma, e que aparece como um contraponto à usina de mentiras em que se transformaram os grandes meios de comunicação dominados pelos grandes grupos capitalistas.
Qual o balanço desses 10 anos da atuação do Vermelho?
O Vermelho vive em uma trajetória ascendente desde a sua criação, acredito que nesta década o Vermelho se consolidou como um dos principais portais não só de notícias, mas também de comentários, opiniões e reflexões da esquerda brasileira e latino-americana.
O Vermelho se consolidou como uma referência da luta contra o monopólio da mídia. Foi no Vermelho que nasceu esse grande movimento que, aliado com outras forças aliadas à luta pela democratização da mídia, resultou na realização da 1ª Conferência Nacional de Comunicação.
O Vermelho também tem sua contribuição no movimento dos Blogueiros Progressistas. Foi assim que o Vermelho se consolidou como meio de comunicação da esquerda, das forças antiimperialistas, das forças democráticas, dos comunistas.
E ao mesmo tempo se transformou em uma trincheira da luta concreta, da luta prática do movimento pela democratização da comunicação e faz isso em trajetória ascendente. Além disso, o Vermelho defende sua ideologia da luta pelo socialismo, defende a ideologia da luta anti-imperialista. E o nosso Portal faz isso de maneira plástica, elástica, flexível, de forma ampla, a partir de uma política de unidade com todas as forças de esquerda, que tem como referencial uma plataforma comum. É com essa identidade, a identidade Vermelha, que nós vamos adiante ofertando uma comunicação profissionalizada, verdadeira, crítica e com foco no desenvolvimento nacional.
“O Vermelho tem sido uma trincheira dos que lutam por um verdadeiro projeto de reforma, ele aparece como um contraponto à usina de mentiras em que se transformaram os grandes meios de comunicação”. Foi dessa forma que o secretário nacional de comunicação do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), José Reinaldo, resumiu o papel do Portal Vermelho na última década.
Segundo ele, ao completar 10 anos, o Vermelho reafirma sua trajetória de luta, pois se consolida como um dos principais portais não só de notícias, mas também de comentários, opiniões e reflexões da esquerda brasileira e latino-americana.
“O Portal Vermelho se apresenta como um instrumento na luta de ideias dos trabalhadores e de todos que lutam contra a exploração capitalista, contra a opressão imperialista dos povos e das nações, contra – como está dito no manifesto, quando de sua criação - a treva neoliberal e por uma nova sociedade”, frisa comunista.
José Reinaldo relembra que o Vermelho nasce como uma oficina de si próprio, que se fabrica no ar e abre caminho para uma longa jornada. Acompanhe a entrevista:
No manifesto do Vermelho tem uma passagem que diz assim: “Toda noite tem aurora. E toda aurora tem seus galos, clarinando no escuro o dia por nascer. A ambição do Portal Vermelho é ser um galo assim na internet. Contribuir para dissipar treva neoliberal. Trabalhar para que venha logo a alvorada dos trabalhadores e povos da terra”. O que podemos tirar dessa mensagem neste aniversário de 10 anos do Vermelho? Ele cumpre seu papel?
Essa formulação faz parte da inspiração poética dos companheiros que há dez anos criaram o Vermelho. Essa foi a forma poética para traduzir a luta pelo ideal socialista, que faz parte dos objetivos do Portal Vermelho. O Portal Vermelho se apresenta como um instrumento na luta de ideias dos trabalhadores e de todos que lutam contra a exploração capitalista, contra a opressão imperialista dos povos e das nações, contra – como está dito no manifesto - a treva neoliberal e por uma nova sociedade.
Uma sociedade democrática, baseada no progresso social, na justiça social e baseada, também, na independência e soberania nacional. Para tanto, precisamos, também, conquistar o socialismo, pois o capitalismo não contempla essas conquista da humanidade. Por isso, que o Portal Vermelho se apresenta como o lutador dessa nova aurora, desse novo despertar da humanidade que é o socialismo.
Diante da atual conjuntura, quais são as frentes de destaque de atuação do Portal?
O Vermelho tem se destacado como um portal voltado para a luta dos trabalhadores. Diariamente, nos preocupamos em refletir em nosso noticiário a realidade da luta dos trabalhadores e fazemos isso a partir de uma denuncia viva da exploração e da opressão capitalista, que no Brasil, bem como no mundo, é cruel. Ao mesmo tempo, o Vermelho tem tido êxito na luta pela democratização de nosso país, que tem dado passos importantes na conquista da democracia e do progresso social.
Passos esses que têm como marco as duas vitórias do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua continuidade com a vitória da presidente Dilma. E mesmo com esses avanços, as estruturas institucionais, econômicas e sociais do Brasil ainda são antidemocráticas, porque o Brasil ainda se subjuga a uma classe dominante retrógrada, uma classe dominante da grande burguesia financeira, monopolista, ligada ao imperialismo, ao latifúndio, às grandes corporações do comércio mundial e aos grandes meios de comunicação.
A luta pela democracia, em todos os seus planos – política, social -, é uma luta permanente e o Vermelho tem se engajado nessa luta?
Sim. Fazemos isso através de uma propaganda incansável da luta por um novo plano nacional de desenvolvimento, que é uma bandeira das forças progressistas, socialistas e comunistas do país. Para tanto, trabalhamos a partir de uma plataforma política baseada nas lutas por reformas estruturais no interior da sociedade, que é algo que este governo ainda está devendo. Por isso, a nossa luta, a luta do Vermelho é constante e penso que estamos tendo êxito nesse aspecto.
E como fazemos isso? Denunciando as investidas neoliberais e as ingerências imperialistas. Defendendo a integração latino-americana e o fortalecimento da soberania e do Estado brasileiro e de nossas nações amigas frente ao cenário mundial. Além de, e, sobretudo, o Vermelho assume um papel fundamental como trincheira na luta anti-imperialista. Pois, como socialistas, somos a um só tempo patrióticos e internacionalistas, defendemos a soberania nacional e a solidariedade internacional entre os povos, para enfrentar o inimigo comum da humanidade que é o imperialismo. Este que é representado pelos Estados Unidos e seus aliados da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Ao fazer isso, ao nos distinguirmos como um portal da luta anti-imperialista e da solidariedade internacional nós temos elevado nossa voz de protesto contra as guerras imperialistas em defesa da paz mundial.
Desse modo, o Vermelho assume um papel de mediador, de ponte entre os fatos que ocorrem entre o nacional e o internacional?
Exatamente. O Vermelho busca, diariamente, em noticiário alinhar as pautas nacionais às internacionais, de forma a mostrar que as coisas não acontecem de forma descolada. Então, reflexões sobre temas internacionais, por exemplo, contribuem para que o nosso leitor perceba os acontecimentos de uma perspectiva ampla.
Para tanto, o Vermelho conta com um bom número de colunistas, colaboradores, escritores, jornalistas, cientistas e dirigentes políticos que nos ajudam a construir no interior da militância a base para o debate, levantado na esfera política de discussão. Tudo isso acontece, porque nós acreditamos que nunca como agora, e talvez isso seja efeito da chamada globalização, os episódios internacionais influenciaram tanto os acontecimentos nacionais e vice-versa.
E o Brasil como um grande país, de forte influência política e econômica, assume um papel nesse processo. Daí nosso olhar para o mundo, mas sem esquecer de nós.
A ascensão dos governos progressistas na América Latina influenciou tal postura?
Sem dúvida. Neste início de século, as condições para lutar por um mundo melhor no ambiente internacional são muito melhores do que na década anterior. Só para lembrar, a década de 1990 foi uma década difícil, porque foi uma década que sucedeu a derrocada do socialismo no Leste Europeu e na União Soviética e isso impactou os movimentos revolucionários, houve quem tentasse construir política e ideologicamente um novo tipo de revisionismo em que se nega os pressupostos fundamentais do marxismo-leninismo e do socialismo científico.
Hoje, não podemos dizer que superamos por completo esse cenário, mas podemos dizer que hoje, com certeza, as condições são mais favoráveis para lutar e o que tornou isso possível foi a concretização de um novo ambiente na América Latina. Construído a partir de importantes vitórias e conquistas patrióticas, populares, sociais e democráticas.
Todo esse processo teve início com a primeira eleição do presidente Hugo Chávez, depois com a Revolução Bolivariana, a eleição do presidente Lula e agora com a presidente Dilma, para citar apenas alguns. Além disso, temos que destacar a resistência vitoriosa de Cuba socialista, que é um alento para os povos. Então, a atual conjuntura geopolítica nos confere uma nova realidade que se traduz em estímulo para prática da solidariedade internacional e isso não tem como não se refletir em nosso labor, em nossa reflexão teórica.
Frente à atuação anuviada que a mídia assume no processo de transmissão de informação para a sociedade, o Vermelho se coloca como uma alternativa ao que é colocado pela grande mídia? Ele tenta se por como um canal aberto, plural e diverso na elucidação dos fatos?
A mídia hoje é uma das principais trincheiras da luta do imperialismo, da burguesia reacionária, dos governos conservadores na sua ofensiva política, ideológica, econômica e social contra os povos e os trabalhadores. A mídia se tornou porta-voz de políticas regressivas, chegando a ponto de transmitir políticas de guerra, de políticas militaristas e agressivas.
Hoje quando vemos as guerras transmitidas pela mídia, como por exemplo, o conflito na Líbia ou as investidas contra a Síria e o Irã, são ações que o imperialismo desencadeia depois de uma preparação da opinião pública, realizada através da mídia, que é feita para tornar naturais as guerras.
Um esforço que o imperialismo faz para que a opinião pública considere que as guerras são justas, porque são guerras para assegurar o direito humanitário, são guerras para afastar “ditadores” do poder, por exemplo. Um grande mentira, mas que eles conseguem, visto o aparato que têm, incutir na opinião pública que são guerras justas. Então, a mídia se transformou em um instrumento principal para o exercício de políticas regressivas, inclusive políticas de guerra.
Em nosso caso, no Brasil, nos anos do neoliberalismo, a mídia se transformou em uma plataforma de propaganda do que eles [a mídia] chamam de reformas, e que eu chamo de reformas regressivas. Quando o Vermelho fala de reforma política, o Vermelho fala do diametralmente oposto ao que eles colocam, ou seja, o Vermelho fala da ampliação da participação popular e verdadeiro pluripartidarismo. Quando eles falam da reforma da previdência, eles querem cortar direitos. Quando o Vermelho fala, busca a ampliação das conquistas. Quando eles falam de reforma econômica e da luta contra os monopólios, eles estão falando de enfraquecer a presença do Estado frente a setores estratégicos da economia. Quando o Vermelho fala, fala sobre importância do papel do Estado como indutor de desenvolvimento e da justiça social.
Diante disso, fica claro o antagonismo entre nossa concepção de reforma e a concepção assumida pela grande mídia. Nessa medida, o Vermelho, modestamente, tem sido uma trincheira dos que lutam por uma verdadeira plataforma de reforma, e que aparece como um contraponto à usina de mentiras em que se transformaram os grandes meios de comunicação dominados pelos grandes grupos capitalistas.
Qual o balanço desses 10 anos da atuação do Vermelho?
O Vermelho vive em uma trajetória ascendente desde a sua criação, acredito que nesta década o Vermelho se consolidou como um dos principais portais não só de notícias, mas também de comentários, opiniões e reflexões da esquerda brasileira e latino-americana.
O Vermelho se consolidou como uma referência da luta contra o monopólio da mídia. Foi no Vermelho que nasceu esse grande movimento que, aliado com outras forças aliadas à luta pela democratização da mídia, resultou na realização da 1ª Conferência Nacional de Comunicação.
O Vermelho também tem sua contribuição no movimento dos Blogueiros Progressistas. Foi assim que o Vermelho se consolidou como meio de comunicação da esquerda, das forças antiimperialistas, das forças democráticas, dos comunistas.
E ao mesmo tempo se transformou em uma trincheira da luta concreta, da luta prática do movimento pela democratização da comunicação e faz isso em trajetória ascendente. Além disso, o Vermelho defende sua ideologia da luta pelo socialismo, defende a ideologia da luta anti-imperialista. E o nosso Portal faz isso de maneira plástica, elástica, flexível, de forma ampla, a partir de uma política de unidade com todas as forças de esquerda, que tem como referencial uma plataforma comum. É com essa identidade, a identidade Vermelha, que nós vamos adiante ofertando uma comunicação profissionalizada, verdadeira, crítica e com foco no desenvolvimento nacional.
EDMILSON BOTEQUIO - olha só...leio todo dia o vermelho, o altamiro, o PHA, Azenha e outros....Admiro o Reinaldo, conheço o PCdoB, militei e defendo até hoje, desde 1982, portanto, há 30 anos. Mas lanço uma reflexão: - Ao falar o Reinal em Plano Nacional de Desenvolvimento, necessário tantos nos marcos do capitalismo como de uma sociedade socialista, estamos hoje na seara da classe empresarial e de uma classe politica majoritariamente burguesa. Na cabeça dos trabalhadores, mesmo de lideres sindicalistas, não existe "plano nacional de desenvolvimento". No mais, a ideologia burguesa, conservadora e até reacionária e preconceituosa predomina. A própria escola reproduz essa ideologia e a midia nem se fala. Como romper isso. O vermelho, o Altamiro o .......ainda falam para uns poucos milhares de brasileiros... e dai...o que fazer?????
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