Por Altamiro Borges
Segundo os responsáveis pela operação, o esquema de importação irregular de jatos executivos causou prejuízos de pelo menos R$ 192 milhões com a sonegação de impostos. O valor total das aeronaves ultrapassa R$ 560 milhões – apenas um dos jatos custa cerca de R$ 100 milhões. Segundo relatou à Folha o superintendente-adjunto da Receita Federal, Marcos Prado Siqueira, essa foi a maior apreensão de bens do órgão em uma única operação.
Numa ação conjunta da Polícia Federal e da Receita Federal, realizada
na madrugada desta quinta-feira (21), foram apreendidos 13 jatinhos de luxo utilizados
ilegalmente por ricaços brasileiros. Batizada de Operação Pouso Forçado, ela envolveu 50 agentes da PF e 25 auditores fiscais e percorreu os aeroportos de
Congonhas (SP), do Galeão (RJ) e de Jundiaí e Viracopos, no interior paulista.
Segundo os responsáveis pela operação, o esquema de importação irregular de jatos executivos causou prejuízos de pelo menos R$ 192 milhões com a sonegação de impostos. O valor total das aeronaves ultrapassa R$ 560 milhões – apenas um dos jatos custa cerca de R$ 100 milhões. Segundo relatou à Folha o superintendente-adjunto da Receita Federal, Marcos Prado Siqueira, essa foi a maior apreensão de bens do órgão em uma única operação.
Empresa de fachada em paraísos fiscais
As investigações da Operação Pouso Forçado começaram há um
ano. Pelo esquema, brasileiros criavam uma empresa de fachada em paraísos
fiscais, que firmava contrato com um banco estrangeiro para que o avião fosse
registrado nos EUA. Com isso, os jatos voavam para o Brasil como se estivessem
a serviço da empresa estrangeira e não pagavam os impostos de importação.
“Havia uma ocultação dos reais proprietários dessas
aeronaves. Elas ficavam aqui, mantidas por brasileiros, que pagavam pilotos e
arcavam com todos os custos de manutenção e de aluguel de hangares. E era para
essas pessoas que as aeronaves voavam... Houve casos em que os jatos eram
alugados para terceiros, funcionando como um táxi aéreo”, explica Marcos Prado
Siqueira.
Globo vai mostrar a cara dos criminosos?
Os nomes dos ricaços envolvidos na ação criminosa não foram
divulgados. Segundo a Polícia Federal, os responsáveis podem ser indiciados pelos
crimes de descaminho e falsidade ideológica. Será que as emissoras de
televisão, que adoram explorar as imagens de ladrões de galinha sendo presos e
humilhados, irão atrás destes ricaços caloteiros?. Como já adiantou Marcos
Siqueira, os criminosos “são de gente com altíssimo poder aquisitivo, que tem
todas as condições para recolher os impostos”.
Este é mais um episódio que marca de modo contundente a cruel e nefasta luta de classes.
ResponderExcluirO PIG, representante esquizofrênico e preposto vil da elite nacional, dá mais um golpe no direito à informação e nega para a nação os verdadeiros protagonistas desses ilícitos que são mesmo crimes hediondos contra a Fazenda Nacional e, por tabela, contra o bem-estar da população. Os zilhões sonegados com tais aquisições bem que poderiam se somar aos tão necessárias recursos federais para destinação em benfeitorias sociais. Amém. Um abraço
Esses são aqueles que posam de impolutos e reclamam da alta carga tributária.
ResponderExcluirVer a cara? É complicado, tem o sigilo fiscal.
Nossa, mas a PF sempre tão criativa na hora de batizar as operações dessa vez decepcionou .
ResponderExcluirFicaria linnnnnnndo se a operação se chamasse ÍCARO,aquele das azas de cera.
Tudo bem o importante é a operação...
E muito bom sabe que há maracutaia até no ar, já que no solo estamos carecas de saber, agora falta no mar. E os iates será que tem maracutaia também? Se tiver já tenho alguns nomes:
POSEIDON, ou ATLANTIDA, ou...