Quando Lula opina sobre as eleições municipais, a mídia cai
de pau e exige “compostura” do ex-presidente. Mas quando FHC dispara suas bravatas,
a mesma imprensa repercute amplamente. Alguns “calunistas” até babam e pedem
benção ao grão-tucano. Nos últimos dias, FHC está com a corda toda. Já atacou a
“herança pesada” de Lula e recebeu uma bordoada da presidente Dilma. Já
apareceu no programa de Serra e até explorou o “mensalão petista”. No meio de
tanta falação, porém, o ex-presidente até que disse uma verdade.
O "coveiro" de Serra
Neste ponto, FHC está certo. De fato, ninguém aguenta mais a
mesmice e a mediocridade dos tucanos em São Paulo. O PSDB ocupa o Palácio dos
Bandeirantes há 18 anos e há oito anos manda na prefeitura da capital,
com as gestões de Serra e Kassab. Neste longo período, os problemas do estado e
da cidade se avolumaram. Para piorar, o partido apresentou novamente a
candidatura do eterno candidato José Serra, com cheiro de mofo e inúmeras
promessas não cumpridas – inclusive a de não abandonar a prefeitura.
A soma da rejeição do próprio candidato (que bate recorde) com
a péssima gestão da capital (que também é recordista em rejeição) explica as
dificuldades de José Serra. Há, de fato, uma “fadiga de material”, um “cansaço
do eleitorado”. Quem não deve ter gostado deste diagnóstico certeiro foi o rejeitado
candidato tucano. Mas Serra pode ficar tranquilo. A mídia “amiga” evitou dar destaque à declaração do “coveiro” FHC. Seguindo a receita de Rubens
Ricupero, ela enfatiza o que lhe interessa e esconde o que lhe prejudica.
Caro Altamiro,
ResponderExcluirse o diagnóstico está correto, a figura "fadiga de material" está mal colocada.
Melhor seria "saco cheio", não?
Como engenheiro, FHC é um péssimo sociólogo.
Abraço.
ResponderExcluirNasci bastante antes da metade do século XX.Pra mim, aquele ínterim até
a tragédia do nazi-fascismo,com Japão no meio, com o extermínio de Yroshyma
e Nagasaki, com plano marshall e demais tresloucamentos após Hitler, embora os "avanços" sobremodo da tecnologia armamentista e da pandemia do tráficos das drogas, a humanidade foi mortalmente ferida em sua estrutura natural.Prova disto são as condutas de próceres das três ordens essenciais na vida das nações.Entre os de hoje, como dantes,está um dos mais ameaçadores o "dito cujo" quarto poder. E aqui no Brasil, desgraçadamente, passou a funcionar do modo mais semelhante e triste como era o insaciável, devorador Gargantuá. Perdoem-me, se saio do sério e ouso dizer, sobre áreas midiáticas, a se arrogarem como impunes donos de prepotência suprema.Com tais feitos de lesas-pátrias são apenas cúmplices no há de mais asqueroso contra a dignidade geral e individual da Vida dos Brasilerios de verdade.