sábado, 15 de setembro de 2012

Freire e Agripino excitados com Veja

Por Altamiro Borges

A edição da revista Veja desta semana, que traz na capa o publicitário Marcos Valério e acusa Lula de ser “o chefe do mensalão”, já deixou excitados os golpistas de plantão. O presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia, divulgou agora à tarde nota em que exige “explicações”. Já o deputado Roberto Freire, dono do PPS, sempre servil à oposição demotucana, pede a abertura de processo contra o ex-presidente. Como já virou hábito, a mídia direitista pauta os partidos da direita, hoje tão fragilizados.

Em sua nota, o demo Agripino Maia, acusado por desvios de recursos públicos no Rio Grande do Norte e abatido com o fiasco da sua prefeita em Natal, é matreiro: “O que eram suspeitas se colocam agora como objeto real de investigação pelas revelações atribuídas a Marcos Valério, principal agente operador do mensalão. Se confirmadas as revelações fica evidenciado que o mensalão estava instalado no Palácio do Planalto e no Palácio da Alvorada, símbolos maiores do poder da República. O Brasil espera explicações”.

"Abrir um novo processo"

Já o presidente do PPS, o decadente Roberto Freire, é mais incisivo. “É dever do Ministério Público, diante de uma denúncia crime, que é o caso da reportagem [da Veja], abrir um novo processo”. Em nota oficial distribuída à imprensa, ele baba sangue. “Diante das novas revelações feitas pelo publicitário Marcos Valério de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era o chefe do mensalão, a direção nacional do PPS avalia que é dever da Procuradoria Geral da República abrir uma nova investigação”.

As notas de Agripino Maia e Roberto Freire, dois políticos travestidos de vestais da ética, só confirmam que o julgamento do chamado “mensalão do PT” foi marcado nas vésperas das eleições com intento oportunista. A direita nativa não brinca em serviço e conta, em suas manobras, com a valiosa ajuda da mídia. A revista Veja publica uma capa escandalosa, as emissoras de televisão amplificam o assunto e os jornalões tratam de replicar o caso durante a semana. A jogada é velha, mas muita gente ainda não percebeu!

4 comentários:

  1. Miro, não sei nem se vc vai ler meu post. Será que poderíamos articular uma manifestação diferente? Quem tiver disposto, mandaria para a rampa do palácio do planalto flores vermelhas para Dilma às 15 horas de 2a. feira. Uma mensagem simbólica para o STF e o PIG como quem diz: agora posso ser efeito orloff argentino (lei dos Meios de Comunicação) mas não sou o Paraguai amanhã.

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  2. Não consigo encontrar um similar no mundo animal para tentar "explicar" o que seja esse tal de agripino maia e esse tal de roberto freire (minúsculos por opção): são minúsculos.

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  3. O agripino, antes de pedir "explicações", deveria explicar as maracutais em que está envolvido lá no Rio Graqnde do Norte.

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  4. Os animais não são tão sujos quanto Agripino, por exemplo, dileto Filhote da Ditadura.

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