Por Altamiro Borges
Em sua nota, o demo Agripino Maia, acusado por desvios de
recursos públicos no Rio Grande do Norte e abatido com o fiasco da sua prefeita
em Natal, é matreiro: “O que eram suspeitas se colocam agora como objeto real
de investigação pelas revelações atribuídas a Marcos Valério, principal agente
operador do mensalão. Se confirmadas as revelações fica evidenciado que o
mensalão estava instalado no Palácio do Planalto e no Palácio da Alvorada,
símbolos maiores do poder da República. O Brasil espera explicações”.
A edição da revista Veja desta semana, que traz na capa o
publicitário Marcos Valério e acusa Lula de ser “o chefe do mensalão”, já
deixou excitados os golpistas de plantão. O presidente nacional do DEM, senador
Agripino Maia, divulgou agora à tarde nota em que exige “explicações”. Já o
deputado Roberto Freire, dono do PPS, sempre servil à oposição demotucana, pede
a abertura de processo contra o ex-presidente. Como já virou hábito, a mídia direitista
pauta os partidos da direita, hoje tão fragilizados.
"Abrir um novo processo"
Já o presidente do PPS, o decadente Roberto Freire, é mais
incisivo. “É dever do Ministério Público, diante de uma denúncia crime, que é o
caso da reportagem [da Veja], abrir um novo processo”. Em nota oficial distribuída
à imprensa, ele baba sangue. “Diante das novas revelações feitas pelo
publicitário Marcos Valério de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
era o chefe do mensalão, a direção nacional do PPS avalia que é dever da
Procuradoria Geral da República abrir uma nova investigação”.
As notas de Agripino Maia e Roberto Freire, dois políticos
travestidos de vestais da ética, só confirmam que o julgamento do chamado “mensalão
do PT” foi marcado nas vésperas das eleições com intento oportunista. A
direita nativa não brinca em serviço e conta, em suas manobras, com a valiosa
ajuda da mídia. A revista Veja publica uma capa escandalosa, as
emissoras de televisão amplificam o assunto e os jornalões tratam de replicar o
caso durante a semana. A jogada é velha, mas muita gente ainda não percebeu!
Miro, não sei nem se vc vai ler meu post. Será que poderíamos articular uma manifestação diferente? Quem tiver disposto, mandaria para a rampa do palácio do planalto flores vermelhas para Dilma às 15 horas de 2a. feira. Uma mensagem simbólica para o STF e o PIG como quem diz: agora posso ser efeito orloff argentino (lei dos Meios de Comunicação) mas não sou o Paraguai amanhã.
ResponderExcluirNão consigo encontrar um similar no mundo animal para tentar "explicar" o que seja esse tal de agripino maia e esse tal de roberto freire (minúsculos por opção): são minúsculos.
ResponderExcluirO agripino, antes de pedir "explicações", deveria explicar as maracutais em que está envolvido lá no Rio Graqnde do Norte.
ResponderExcluirOs animais não são tão sujos quanto Agripino, por exemplo, dileto Filhote da Ditadura.
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