Por Altamiro Borges
Estadão denuncia, mas alivia
Visita do tucano à famiglia Frias
A jornalista Julia Duailibi, do Estadão, revelou ontem que “o
governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), usou um helicóptero do governo
do Estado para buscar o filho, nora e os dois netos no Aeroporto
Internacional André Franco Montoro, em Guarulhos, na sexta-feira. O tucano não
tinha compromisso oficial no local naquele dia”. Segundo a reportagem, o helicóptero
Sikorsky, modelo S-76 A, matrícula PP-EPF, partiu do Palácio dos Bandeirantes e
teve autorização para pousar no pátio 6, o pátio vip de Guarulhos.
“O governador e a primeira-dama, Lu Alckmin, foram então ao
encontro da família, que vive no México. Depois de aguardarem os trâmites de
alfândega e imigração, voltaram todos ao Palácio dos Bandeirantes. As fotos
no aeroporto e no helicóptero foram postadas no Instagram (aplicativo de fotos
usado em celulares e que funciona como uma rede social) da primeira-dama, que é
aberto para o público. Em uma das imagens, o governador aparece com um dos
netos no colo dentro da aeronave”, descreve a repórter.
Ouvida pela reportagem, a assessoria do governador
justificou o uso do helicóptero, que se “destina a qualquer de seus
deslocamentos enquanto ele estiver no exercício do cargo, 24 horas por dia”. O Estadão
ainda tentou limpar a barra do tucano. “Alckmin é conhecido no meio político
por não usar veículos oficiais em eventos partidários ou pessoais. Em reuniões
do PSDB, costuma ir de táxi, de carona ou com seu carro particular”. Ainda fez
questão de dizer que os filhos do ex-presidente Lula também utilizaram aviões da FAB.
O Estadão só não lembra que no caso do ex-presidente Lula, a
denúncia foi manchete dos jornais e virou motivo de comentários ácidos nas
emissoras de tevê durante vários dias. Agora, no caso do tucano Geraldo Alckmin,
o tratamento é bem diferenciado. Nada de capa dos jornalões ou da histeria dos “calunistas”
da mídia. A Folha, rival do Estadão, sequer noticiou o caso. Na coluna Painel
de hoje (11), a jornalista Vera Magalhães talvez explique o motivo de tamanha
seletividade e generosidade:
“Visita à Folha - Geraldo Alckmin, governador de São Paulo,
visitou ontem a Folha, onde foi recebido em almoço. Estava acompanhado de
Marcio Aith, secretário de Comunicação, e Euzi Dognani, assessora de imprensa”.
Em outra matéria, a mesma Folha noticia, sem o seu
costumeiro veneno, que o tucano efetuou mudanças no Palácio dos Bandeirantes. “Numa
indicação clara de que sua prioridade agora é preparar o governo para a disputa
eleitoral de 2014, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) iniciou a
reforma em seu secretariado com a transformação da Casa Civil num órgão
destinado exclusivamente à articulação política”. Se a iniciativa fosse da
presidenta Dilma, a Folha trataria a mudança como “fisiologismo” na busca de
aliados!
ResponderExcluirPOIS É, A MÍDIA ¨¨AMIGA¨¨,RECEBENDO MILHÕES, SÓ VE DEFEITOS NAQUELES QUE NÃO CEDEM AOS SEUS INTERESSES.
Esse sócio da famigerada seita católica Opus Dei só podia mesmo ter esse comportamento cínico. Na bíblia dele, ele pode agir impunemente como um "ungido". Preconceituoso, sectário, elitista, vaidoso e higienista tinha mesmo que ser sócio dessa seita. Eita governadozinho poderoso! A mídia oligopolizada e partidarizada não denuncia nenhum desmando do desgoverno do PSDB. Também, com a verba que recebe...Todos irmanados! É a farra dos iluminattis!
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