segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A síndrome Jango, aos 50

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

Crianças fazendo perguntas de adultos para “celebridades” surgiram como nova atração da Bandeirantes nas noites de domingo. Concorriam com Faustão na Globo, Silvio Santos no SBT e Gugu na Record, evidenciando que o controle remoto não serve mesmo para nada. Troca-se de canal, mas o nível continua o mesmo.

Crise do PSDB vai além de Serra

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

São preocupantes mas não surpreendentes para o PSDB as notícias que chegam das periferias de São Paulo. Reportagem do jornal Valor desta segunda-feira sinaliza que candidatos do partido à vereança já abandonam a candidatura Serra. A sangria nas franjas da pobreza onde o tucano nunca foi popular não chega a espantar. Mas agrava uma anemia de fundo, essa sim de consequências aflitivas para o tucanato. O declínio que ela sinaliza extrapola em muito o fiasco insinuado no pleito municipal.

A pressão pela CPI da telefonia móvel

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Após parlamentares pedirem a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para o setor da telefonia móvel, em agosto deste ano, foi a vez da campanha Banda Larga é um Direito Seu! se manifestar contra o poder abusivo exercido pelas empresas que detêm grande parte da infraestrutura de telecomunicações. O ofício, assinado por diversas entidades do movimento social e de defesa do consumidor, foi encaminhado ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, na segunda-feira (3).

TSE adverte: PSDB é ficha suja

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A notícia é de sábado, mas vale a pena a gente analisá-la, até para suprir o estrondoso silêncio que os medalhões do colunismo nacional fizeram sobre o assunto. A menos que eu tenha perdido algo, não vi nenhum editorial, nenhuma coluna. Mesmo as sessões de cartas parecem não ter dado muita atenção ao caso. A Folha publicou apenas uma carta de leitor, bem educada, de uma senhora chamada Fabiana Tambellini.

Jovens sem futuro na Europa

http://rebelion.org/
Por Umberto Martins, no sítio Vermelho:

Sem o trabalho o homem não
tem honra e sem a sua honra
se morre e se mata, não dá
para ser feliz
(Gonzaguinha, Um homem também chora)


Não restam dúvidas de que o principal resultado das crises do capitalismo, o seu termômetro político, é o avanço do desemprego. Nos EUA, o alto nível de desocupação favorece os republicanos e ameaça frustrar as esperanças de reeleição de Barack Obama, que pouco ou nada fez em defesa do emprego e da classe trabalhadora do país. Já o baixo índice de desemprego no Brasil é um dos fatores que explicam o alto nível de popularidade do governo Dilma, ao lado da valorização dos salários.

Ficha-suja: mídia protege o PSDB

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por José Dirceu, em seu blog:

Vocês são testemunhas de como oposição e mídia movem campanha permanente contra o PT, num esforço diário para associá-lo a irregularidades, à corrupção, à má gestão pública, à administração ineficiente. E o que se constata agora? Que no pente fino que a Justiça Eleitoral faz com base na Lei da Ficha Limpa em relação a candidatos na eleição deste ano, um dos partidos que têm menos candidatos barrados é exatamente o PT. E que o PSDB, os tucanos, partido e gente que posam de vestais o tempo todo são os campeões de candidatos Ficha Suja impugnados neste ranking.

Jabor faz lembrar o Malafaia

Por Valdemar Figueredo Filho, na revista Fórum:

A linguagem do Arnaldo Jabor é virilidade castiça. Faz lembrar o pastor Silas Malafaia. Em artigo no jornal O Globo de 04/09/2012, o hábil articulista partiu para o escracho geral e no final, enternecido, dedicou afetuosos conselhos para o candidato José Serra. No métrico Segundo Caderno coube exaltação viril ao lado conselhos sentimentais. Só mesmo um gênio das palavras para conseguir tamanha façanha. Por isso, me lembrei do formato de comunicação do Silas Malafaia: cospe fogo contra seus adversários olhando fixo para uma câmara, mas, no final do programa, com música suave ao fundo, olha para outra câmera, muda suas expressões faciais e modula a voz. É claro que no close final Malafaia fala com os seus “amados irmãos”, enquanto nos enquadramentos precedentes ele arde em ira contra toda sorte de perversão dos seus inimigos reais e imaginários.

Dilma: semana marca divisor de águas

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

A semana do 7 de setembro este ano talvez tenha sido a mais movimentada da presidente Dilma Rousseff desde que tomou posse há 20 meses e terminou por marcar um divisor de águas em seu governo.

Por mais que queira se manter distante das questões político-partidárias, como deixou bem claro no início da campanha eleitoral e do julgamento do mensalão, a gestora Dilma foi trazida para o olho do furacão e não negou fogo.

O "mensalão universitário" do PSDB

Da Rede Brasil Atual:

Logo depois de o PSDB ter começado a incluir citações ao julgamento do mensalão nas propagandas eleitorais de seus candidatos a prefeito veiculadas em todo o país e após o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ter dito que “a Justiça está despertando o Brasil”, uma denúncia feita ao Ministério Público Estadual de São Paulo afirma que o partido operaria um esquema de desvio de recursos públicos com o objetivo de fazer caixa dois para suas campanhas eleitorais. Segundo a denúncia, nestas eleições o esquema já teria beneficiado o candidato tucano à prefeitura de São Paulo, José Serra, entre outros.

Tucanos escalam FHC para bater

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Da revista CartaCapital:

Com a queda nas pesquisas do candidato tucano José Serra à prefeitura de São Paulo, o PSDB escalou o ex-presidente Fernando Henrique Carodoso para a linha de frente das críticas ao PT no horário eleitoral.

Venezuela: A pátria está em jogo

Por Eva Golinger, no sítio da Adital:

Quando meios internacionais, dias atrás, publicaram artigos destacando somente coisas negativas que acontecem na Venezuela e se intensificam as agressões verbais dos porta vozes de Washington contra o governo venezuelano, enquanto dentro do país aumentam as sabotagens e planos de desestabilização, sabemos que estamos a poucos dias de um importante processo eleitoral. As ameaças contra a soberania da Venezuela revolucionária abundam e as garras imperiais encarnadas em um candidato opositor motivado por sua sede de poder e avareza de comprazer a elite, deixam claro que no próximo dia 7 de outubro, na Venezuela, a pátria está em jogo.

FHC está certo: “fadiga de material”

Por Altamiro Borges

Quando Lula opina sobre as eleições municipais, a mídia cai de pau e exige “compostura” do ex-presidente. Mas quando FHC dispara suas bravatas, a mesma imprensa repercute amplamente. Alguns “calunistas” até babam e pedem benção ao grão-tucano. Nos últimos dias, FHC está com a corda toda. Já atacou a “herança pesada” de Lula e recebeu uma bordoada da presidente Dilma. Já apareceu no programa de Serra e até explorou o “mensalão petista”. No meio de tanta falação, porém, o ex-presidente até que disse uma verdade.

O senador racista do PSDB

Por Altamiro Borges

Quem assiste a propaganda eleitoral do PSDB até pode pensar que este partido, que representa a direita “moderna”, está preocupado com as questões sociais no Brasil. No horário eleitoral de rádio e tevê, ele apresenta propostas em defesa das camadas mais carentes da sociedade. Os tucanos até parecem “gente do povo”! Pura ilusão. O PSDB é um partido elitista, dos ricaços. Em muitos lugares, os seus caciques são, inclusive, racistas, como comprova um caso recente no Pará envolvendo o senador Mário Couto.

A Grécia e a regressão capitalista

Por Altamiro Borges

A Grécia é atualmente o laboratório das políticas de choque do capitalismo no enfrentamento à grave crise que atingiu este sistema. Na semana passada, a famigerada troika – que reúne o FMI, o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia - apresentou um pacote que prega a ampliação da jornada de trabalho e outras regressões nos direitos trabalhistas. É sempre a mesma receita: na fase da bonança, o capital aumenta os seus lucros; já na crise, ele socializa os prejuízos, jogando o seu ônus nas costas dos trabalhadores.