domingo, 13 de janeiro de 2013

Fedeu pra “massa cheirosa” da Folha


Por Altamiro Borges

A jornalista Eliane Cantanhêde sempre manteve ligações íntimas – bem íntimas – com os caciques e os propagandistas do PSDB. Ela nunca escondeu sua empolgação com os tucanos (vídeo acima). A colunista da “massa cheirosa” também nunca deu trégua ao governo Lula e, durante certo tempo, até tentou intrigar o ex-presidente com a sua sucessora, espalhando futricas. Frustrada, ela hoje já concentra o seu ódio contra Dilma. Na semana passada, porém, ela exagerou na dose e deixou a famiglia Frias numa sinuca de bico.

Cantanhêde apostou todas suas fichas num racionamento de energia elétrica, que levaria o Brasil ao caos. Chegou a inventar uma “reunião de emergência” do governo para tratar do “grave risco”. Saudosa do ex-presidente FHC, que de fato conduziu o país ao caos energético, ele tentou se vingar dos “lulopetistas”. Mas ela se deu mal e a “massa cheirosa” fedeu! A própria Folha foi forçada a negar as leviandades da sua colunista. Como já apontou o blogueiro Eduardo Guimarães, “Cantanhêde expôs a Folha ao ridículo”.

Em duas notas publicadas na sexta-feira (11), nas seções “Painel do Leitor” e “Erramos”, o jornal tucano teve que pedir desculpas pelas “barrigas”. Uma delas foi assinada por Antonio Carlos Lima, assessor de comunicação social do Ministério de Minas e Energia:

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No dia 7/1, a Folha publicou a seguinte manchete de capa: "Escassez de luz faz Dilma convocar o setor elétrico", com o subtítulo "Reunião de emergência discutirá propostas para evitar riscos de racionamento". O texto remetia para reportagem em "Mercado" sob o título "Racionamento de luz acende sinal amarelo". Tratava-se de uma desinformação. Na mesma data da publicação, preocupado com a repercussão da reportagem, principalmente nas Bolsas, o ministro Edison Lobão, em telefonema à autora da reportagem, a jornalista Eliane Cantanhêde, esclareceu que a reunião em referência não fora convocada pela presidenta da República, nem tinha caráter de emergência. Tratava-se, conforme relatou, de reunião ordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), marcada desde o ano passado. Além desses esclarecimentos não terem sido prestados na reportagem sobre o assunto publicada em 8/1 ("Lobão confirma reunião, mas descarta riscos", "Mercado"), a jornalista, na coluna "Aos 45 do segundo tempo" ("Opinião", ontem), põe em dúvida a veracidade das informações do Ministério de Minas e Energia. Para que não reste dúvida sobre o assunto, consta na ata da 122ª Reunião do CMSE, realizada em 13/12/2012, precisamente no item 12, a decisão de realizar no dia 9/1/2013 a referida reunião ordinária.

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Já a outra nota foi assinada pela própria direção do jornal – o que deve ter deixado irritado Otavinho Frias:

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Seção “Erramos”


MERCADO (7.JAN, PÁG. B1) A reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico havia sido marcada em 13 de dezembro de 2012, e não neste ano, conforme informou a reportagem "Racionamento de luz acende sinal amarelo", de Eliane Cantanhêde.


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Se continuar com estas “barrigas”, que têm evidentes motivações políticas, a Folha desabará ainda mais na sua tiragem – que chegou a superar um milhão de exemplares nos anos 1980 e hoje não passa dos 300 mil. A pouca credibilidade que ainda resta ao jornal tucano vai para o ralo de vez. A “massa cheirosa” da Folha precisa ficar mais atenta! A sua excitação coloca em risco os próprios empregos no jornal da famiglia Frias!

2 comentários:

  1. O 'caosdoapagão' naufragou. A nova onda do PIG é o 'caosfiscao'.

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  2. Sem contar que muiiiitos dos 300 mil exemplares são assinaturas de governadores tucanalhas para as escolas estaduais (sem licitação), para incensá-los, isentá-los e atacar o PT!!!

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