Por Altamiro Borges
No texto intitulado “Crise de confiança na economia”, o
jornal da famiglia Marinho acusa Guido Mantega de romper com o sagrado tripé neoliberal
da política macroeconômica – metas de inflação e juros elevados (política
monetária), superávit primário restritivo (política fiscal) e libertinagem no
câmbio (política cambial). Segundo o diário, esta inflexão comprometeria a “segunda
metade do mandato da presidente Dilma Rousseff” e poderia jogar o país no
desfiladeiro, com a explosão da inflação e o baixo crescimento.
Nas últimas semanas, a mídia rentista concentrou todas
as suas baterias contra o ministro Guido Mantega, da Fazenda. Ela até já pediu
a sua cabeça, repetindo servilmente uma leviandade da revista britânica The
Economist – a bíblia mundial dos banqueiros. Qual o motivo de tanta virulência?
Afinal, o ministro não é nenhum radical. Pelo contrário, ele é um economista
moderado, pragmático, que nunca propôs reformas estruturais contra o
grande capital. O editorial do jornal O Globo de ontem ajuda a explicar as
razões.
“Não é apenas a conjugação indigesta de crescimento na faixa
de 1% e inflação alta que alimenta desconfianças. O conjunto da obra é que
preocupa. Afinal, qual é mesmo a política econômica em curso? Quando Lula
assumiu, em 2003, e manteve a estratégia do tripé — metas de inflação,
responsabilidade fiscal e câmbio flutuante —, houve um alívio geral... Hoje, há
quem tema que esta política tenha sido revogada sem anúncio formal — o que
aumenta a insegurança”, afirma o editorial, em tom alarmista.
O Globo e o restante da mídia rentista não estão preocupados
com a redução do índice de desemprego – que continua em patamares baixos para o
padrão mundial de um capitalismo em crise – e nem com a melhora da renda dos
trabalhadores – que tirou da miséria milhões de brasileiros. O temor é com “insegurança”
do capital financeiro. Adorador do “deus-mercado”, o jornal avalia que qualquer
arranhão no tripé neoliberal afetará os humores dos rentistas e reduzirá o ímpeto
de investimentos capitalistas.
Sem assumir abertamente sua visão elitista, O Globo critica
a redução dos juros, que evidenciaria “o limite da política monetária como
ferramenta de indução do crescimento”; o controle do câmbio, que “gera pressões
inflacionárias”; e a redução do superávit, com a elevação dos gastos
sociais e a “trapalhada em alta dose da manipulação de dados”. A famiglia
Marinho sonha com o volta dos velhos dogmas neoliberais implantados no triste
reinado de FHC. Isto explica toda a beligerância contra o ministro Guido
Mantega!
Mais que "diabos" querem esse bando de loucos afinal????????....criticavam diuturnamente os juros elevados,os preços das tarifas públicas e agora querem de volta tudo aquilo que tanto criticavam...
ResponderExcluirFalta a redução dos juros em operações com cartões de crédito, para acelerar a ida de recursos à atividade produtiva.
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ResponderExcluirTEM A VER!
[A COMPETÊNCIA (sic) DO PIG, LEI DE MEIOS E subDEMOCRACIA DE BANANAS “CHEIROSOS(AS)”!]
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A SEMANA DOS GRANDES ERROS NA GRANDE IMPRENSA
Wishful thinking. A expressão inglesa é a melhor tradução para o comportamento dos grandes jornais brasileiros na semana que passou e expressa um dos principais erros do pensamento, que é o de transformar desejos em realidade. Em vez de narrar os fatos como eles são, a história é contada como gostaríamos (ou gostariam) que fosse.
Entre pessoas comuns, o erro é perdoado. Mas quando se trata de grandes jornais, que têm o dever da objetividade, a questão se complica. A semana que passou, para a grande imprensa, foi também a semana dos grandes erros. Não pequenos deslizes, mas erros colossais, que, em alguns casos, foram escritos em letras garrafais – fugindo até ao padrão gráfico das publicações.
O jogo dos erros começou com a Folha de S. Paulo, dos Frias, que, na segunda-feira, anunciou: “Escassez de luz faz Dilma convocar o setor elétrico”. No subtítulo, a mensagem de que, na “reunião de emergência”, seriam discutidas medidas contra o racionamento, sob a imagem de uma vela acesa na escuridão. Este era o desejo – o wishful thinking. A realidade, no entanto, é que a reunião não era emergencial nem haverá racionamento.
No dia seguinte, foi a vez do Estadão, principal concorrente da Folha, que não ficou atrás. O sonho da família Mesquita, que controla o jornal, talvez seja ver o ex-presidente Lula atrás das grades. E a manchete “MPF vai investigar Lula” veio em negrito e letras gigantes como se anunciasse que a Alemanha nazista foi derrotada pelos aliados. Mais um exemplo de wishful thinking. No mesmo dia, a “informação” foi negada pelo procurador-geral Roberto Gurgel.
O Globo, dos Marinho, naturalmente, não poderia ficar de fora da festa e anunciou que grandes grupos empresariais já planejam racionar energia. Outra demonstração de um desejo – na quinta-feira, após uma reunião com a presidente Dilma, os principais empresários do País deram demonstrações públicas de que não estão trabalhando com a hipótese de apagão.
Se tudo isso não bastasse, houve também a barriga de Veja Online, que, também nesta semana, anunciou a fusão entre Bradesco e Santander. Neste caso, não era wishful thinking. Apenas um erro de informação e os jornalistas responsáveis foram demitidos.
De todo modo, a semana foi exemplar ao escancarar os riscos que se corre quando a vontade política dos editores se sobrepõe à objetividade dos fatos.
PS: até agora, apenas a Folha admitiu o erro, ainda que em letras miúdas.
FONTE: http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/90346/A-semana-dos-grandes-erros-na-grande-imprensa.htm
“MULTIDÃO” CONTRA LULA NA PAULISTA: 20 PESSOAS
Protesto realizado em São Paulo na tarde deste domingo associou o ex-presidente ao mensalão, mas não conseguiria encher mais do que duas kombis; nas faixas, Lula era chamado de ladrão; das 1,8 mil pessoas que confirmaram presença pelo Facebook, só duas dezenas marcaram presença; será essa a força da oposição no Brasil?
13 DE JANEIRO DE 2013 ÀS 20:01
FONTE: http://www.brasil247.com/pt/247/poder/90451/Multid%C3%A3o-contra-Lula-na-Paulista-20-pessoas.htm
Impressionante. Não me lembro de ter visto um ministro da economia mais competente do que Mantega. Mas o que eles odeiam é isso mesmo! Como diz o PHA, é a turma do "quanto pior, melhor". Pior para o Brasil, melhor para eles e seus comparsas nacionais e gringos. Tô fora!
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ResponderExcluirAS ORAÇÕES(!) DO MERVAL “da ‘grobo’” SURTIRAM EFEITO! ENTENDA
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Chuva abundante por todo o país
Enviado por luisnassif, dom, 13/01/2013 – 19:50
Do Climatempo
Semana com mais chuva
13 de janeiro de 2013 às 09:33 por Fabiana Weykamp
Uma frente fria que chegou ao Brasil na semana passada e o fluxo de umidade vindo da Amazônia, favoreceram a formação de uma extensa faixa de nuvens carregadas entre o Sudeste e o sul da Região Norte. As áreas que ficaram sob estas nuvens carregadas tiveram chuva persistente e volumosa.
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