quarta-feira, 13 de março de 2013

Folha extingue imperialismo britânico

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

A Folha, um jornal que se diz “a serviço do Brasil”, hoje fala em Malvinas britânicas, condena o nacionalismo e fala em partilha dos bens econômicos da região (petróleo) entre argentinos e britânicos. Alguém faltou na aula de História, dos enclaves econômicos portugueses em Goa e Macau, britânico em Hong Kong, holandês na Indonésia, alemão na Namíbia, etc. O editorialista não foi logo na aula de imperialismo! Esqueça tudo aquilo que você aprendeu sobre a guerra do ópio, o Cecil “do Cabo ao Cairo” Rhodes, os campos de concentração britânicos na África do Sul e Quênia (no primeiro caso para tomar os diamantes dos bôeres, no segundo para tomar terras férteis dos luo e kikuyu e produzir chá), etc.

O jornal diz que o plebiscito nas Malvinas deve ser respeitado como exemplo de “autodeterminação” dos povos, o que significa que se os teuto-brasileiros se declararem independentes teremos o jornal propondo a partilha de Santa Catarina com a Merkel.

Só falta agora a Folha propor a partilha do pré-sal com os Estados Unidos, que não reconhecem a Amazônia azul nos limites propostos pela Marinha brasileira. Se bem que isso a Folha já faz, por outros caminhos…

2 comentários:

  1. Mais um texto para o livro " classicos textos reacionários" . essa é a midia " livre" e " barulhenta" , bancada pelos nossos impostos, que a presidenta prefere, enquanto a denúncia legítima da imprensa alrernativa por uma midia mais democratica e pela regulamentaçao do setor vai sendo criminosamente varrida pra debaixo do tapete pelo setor neoliberal do governo, depois não chorem quando o golpe acontecer e ninguém estiver ligando, anestesiados pela midia venal e golpista neoliberal,como fizeram no paraguay.

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  2. Cada vez mais Falha de São Paulo esse jornal colonialista e indecente.

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