Na semana passada, em plena comemoração do Dia Internacional
da Mulher, o tradicional bairro da Lapa, no centro do Rio de Janeiro, foi
coberto por cartazes da organização neonazista “Combat 18”. O número 18 é
derivado das iniciais de Adolf Hitler. “A” e o “H” são a primeira e oitava
letras do alfabeto. Um dos cartazes ameaçava: “Comunistas e subversivos, o
Combat 18 está de olho em vocês... Ninguém será poupado... Estejam preparados,
pois a única alternativa para vocês é a morte! Lixo vermelho, a sua hora
chegou”.
O Combat-18 possui ligações com os torcedores
hooligans e uma rede de bandas que promovem músicas neonazistas, como o
Blood&Honour (Sangue e Honra). O blog da seção carioca da organização
exibe os “Códigos da Raça Ariana”; os “25 pontos do Partido
Nacional-Socialista Alemão”; imagens de espancamentos de moradores de rua; e
difunde “teorias” racistas e antissemitas. Em vários países, o grupo é vigiado pela polícia para evitar atos violentos e de vandalismo. Já no
Brasil, eles colam cartazes nas ruas.
Ainda segundo o PSTU, o Combat 18
tem poucos adeptos no Rio de Janeiro e “não possui absolutamente nenhum lastro social. É um grupo
de classe média, com integrantes que escondem seus rostos e praticam a covardia
contra os que julgam seres inferiores”. Mesmo assim, o PSTU alerta que a
organização é perigosa e anuncia que irá procurar outros partidos e os movimentos sociais para denunciar a sua atuação. “Iremos também prestar
queixa na polícia”.
O alerta é importante. Basta lembrar que na mesma semana
houve um atentado à bomba na sede da OAB do Rio de Janeiro e que setores fascistas andam incomodados com os rumos do país.
Vamos, primeiro, lembrar o que escreveu um certo alemão:
ResponderExcluir"Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo".
Bertold Brecht (1898-1956)
E depois, vamos pensar como fazer para educar esses bichos.
Defender o nazismo já uma imbecilidade. Agora, o cara ser "nazi" no Brasil é de uma idiotice que beira a demência.Que falta do que fazer.
ResponderExcluirSeria bom que furássemos os joelhos desses animais com uma broca...
ResponderExcluiro nazismo deveria ser execrado, sua ideologia denunciada e os simpatizantes presos, porem num pais como o nosso em que a midia venal usa a liberdade de expressão pra distorcer os valores democraticos, desmoralizar os direitos humanos, desconstruir as conquistas sociais, enaltecer a ditadura, o fascismo e a presidenta dizer que não tá nem aí, que prefere essa midia "livre", só pode dsr nisso.
ResponderExcluiro nazismo deveria ser execrado, sua ideologia denunciada e os simpatizantes presos, porem num pais como o nosso em que a midia venal usa a liberdade de expressão pra distorcer os valores democraticos, desmoralizar os direitos humanos, desconstruir as conquistas sociais, enaltecer a ditadura, o fascismo e a presidenta dizer que não tá nem aí, que prefere essa midia "livre", só pode dar nisso.
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