Por Altamiro Borges
O ringue já está montado. De um lado, banqueiros, agiotas financeiros e a mídia rentista exigem o aumento da taxa básica dos juros e esbravejam que o governo perdeu o controle da inflação e que o país ruma para o caos. Do outro, as centrais sindicais rejeitam a alta dos juros, afirmando que esta receita amarga trava o desenvolvimento e resulta em queda no ritmo de geração de emprego e renda. A data do confronto também está marcada. É hoje, dia 17, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
Diante deste confronto, expressão da luta de classes no Brasil, a presidenta Dilma Rousseff dá sinais de que pode recuar na sua política monetária, dobrando-se à pressão dos rentistas. Em discurso ontem em Minas Gerais, ela admitiu a retomada da alta da Selic, mesmo que ela seja tímida. “Jamais voltaremos a ter aqueles juros que, a qualquer necessidade de mexida, elevava a taxa para 15%. Hoje temos taxa de juros real bem baixa. Qualquer necessidade [de alta] para combater a inflação será possível fazer num patamar bem menor”.
A declaração animou os tais “analistas de mercado” – nome fictício dos porta-vozes da ditadura do capital financeiro. Eles já preveem que o Copom elevará a taxa básica de juros, a Selic, na sua reunião que se encerra hoje. Desde outubro de 2011, a taxa se encontra na casa dos 7,25% ao ano, o mais baixo patamar desde 1998. Caso o Banco Central recue, uma nova espiral de alta poderá ter início, com fortes impactos na economia. Daí a correta decisão das centrais sindicais, que promovem hoje um ato de protesto diante do órgão.
O ringue já está montado. De um lado, banqueiros, agiotas financeiros e a mídia rentista exigem o aumento da taxa básica dos juros e esbravejam que o governo perdeu o controle da inflação e que o país ruma para o caos. Do outro, as centrais sindicais rejeitam a alta dos juros, afirmando que esta receita amarga trava o desenvolvimento e resulta em queda no ritmo de geração de emprego e renda. A data do confronto também está marcada. É hoje, dia 17, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
Diante deste confronto, expressão da luta de classes no Brasil, a presidenta Dilma Rousseff dá sinais de que pode recuar na sua política monetária, dobrando-se à pressão dos rentistas. Em discurso ontem em Minas Gerais, ela admitiu a retomada da alta da Selic, mesmo que ela seja tímida. “Jamais voltaremos a ter aqueles juros que, a qualquer necessidade de mexida, elevava a taxa para 15%. Hoje temos taxa de juros real bem baixa. Qualquer necessidade [de alta] para combater a inflação será possível fazer num patamar bem menor”.
A declaração animou os tais “analistas de mercado” – nome fictício dos porta-vozes da ditadura do capital financeiro. Eles já preveem que o Copom elevará a taxa básica de juros, a Selic, na sua reunião que se encerra hoje. Desde outubro de 2011, a taxa se encontra na casa dos 7,25% ao ano, o mais baixo patamar desde 1998. Caso o Banco Central recue, uma nova espiral de alta poderá ter início, com fortes impactos na economia. Daí a correta decisão das centrais sindicais, que promovem hoje um ato de protesto diante do órgão.
O Governo da Tia Dilma, nos tem trazido decepções em temas importantíssimos e cruciais para a sociedade e seu desenvolvimento.
ResponderExcluirCaso se concretize tal disparate(aumento dos juros), ela perderá algumas centenas de votos.
Assim, terá demonstrado de forma clara, seu medo frente ao "mercado"(coisa que hoje só existe em livros antigos de economia), após demonstrar alta dose de covardia frente a imprensa marrom e golpista.
O tempo dirá.