Por Altamiro Borges
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira que o desemprego em abril caiu para 5,8%. É a menor taxa desde 2002. Em abril do ano passado, o índice foi de 6%. O total de desocupados nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo órgão — Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo — foi estimado em 1,4 milhão; já o contingente de pessoas ocupadas nas principais regiões metropolitanas do país atingiu 22,9 milhões. O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado ficou estável em relação a março e cresceu 3,1% em relação a abril de 2012. Foram mais 342 mil postos de trabalho com carteira assinada em um ano, chegando a 11,4 milhões de pessoas.
Estes números indicam que, apesar da grave crise mundial, o Brasil ainda consegue evitar seus piores efeitos. Enquanto na Europa e nos EUA, os índices de desemprego batem recordes históricos e geram perda de perspectiva entre os trabalhadores, principalmente entre os mais jovens, no país o emprego segue em alta. As políticas adotadas pelo governo Dilma de estímulo ao mercado interno - de redução dos juros, ampliação do crédito e mesmo as temíveis desonerações tributárias - têm conseguido evitar o pior da crise capitalista internacional. A questão que se coloca é se elas ainda são suficientes!
O emprego em alta, porém, não é manchete dos jornalões nem motivo de alegria dos comentaristas da televisão. Os urubólogos da mídia seguem com as suas análises pessimistas, apostando no quanto pior melhor - para os rentistas e para a oposição de direita. Muitos deles, inclusive, já afirmam na maior caradura que o desemprego em queda prejudica os negócios empresariais, reforçando o poder de barganha dos trabalhadores nas negociações salariais. Na prática, os representantes do capital são contra as medidas de aquecimento do mercado interno. Eles preferem receitar mais desemprego, mais arrocho salarial e menos direitos trabalhistas.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira que o desemprego em abril caiu para 5,8%. É a menor taxa desde 2002. Em abril do ano passado, o índice foi de 6%. O total de desocupados nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo órgão — Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo — foi estimado em 1,4 milhão; já o contingente de pessoas ocupadas nas principais regiões metropolitanas do país atingiu 22,9 milhões. O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado ficou estável em relação a março e cresceu 3,1% em relação a abril de 2012. Foram mais 342 mil postos de trabalho com carteira assinada em um ano, chegando a 11,4 milhões de pessoas.
Estes números indicam que, apesar da grave crise mundial, o Brasil ainda consegue evitar seus piores efeitos. Enquanto na Europa e nos EUA, os índices de desemprego batem recordes históricos e geram perda de perspectiva entre os trabalhadores, principalmente entre os mais jovens, no país o emprego segue em alta. As políticas adotadas pelo governo Dilma de estímulo ao mercado interno - de redução dos juros, ampliação do crédito e mesmo as temíveis desonerações tributárias - têm conseguido evitar o pior da crise capitalista internacional. A questão que se coloca é se elas ainda são suficientes!
O emprego em alta, porém, não é manchete dos jornalões nem motivo de alegria dos comentaristas da televisão. Os urubólogos da mídia seguem com as suas análises pessimistas, apostando no quanto pior melhor - para os rentistas e para a oposição de direita. Muitos deles, inclusive, já afirmam na maior caradura que o desemprego em queda prejudica os negócios empresariais, reforçando o poder de barganha dos trabalhadores nas negociações salariais. Na prática, os representantes do capital são contra as medidas de aquecimento do mercado interno. Eles preferem receitar mais desemprego, mais arrocho salarial e menos direitos trabalhistas.
Dilma tem conseguido, até agora, impedir que a crise chegue aqui. No entanto, a América Latina logo se verá na contingência de decidir entre socialismo ou crise.
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