Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
Uma das mais experientes jornalistas políticas do país, Tereza Cruvinel, afirma ter recebido informações fidedignas sobre uma mensagem de Lula a Eduardo Campos, na qual o ex-presidente adverte que pode vir a ser candidato em 2014, se for preciso. A informação visava forçar Campos a recuar, pois a presença de Lula faria Campos desaparecer junto ao eleitorado nordestino. Segundo Cruvinel, Lula foi bem sucedido, porque o governador de Pernambuco, de fato, deu alguns passos atrás e sumiu do mapa nacional.
Dias atrás, o Ilimar Franco publicou notinha informando que tucanos já estão desconfiados de possível desistência de Campos:
Com a pulga atrás da orelha – O comando da candidatura presidencial de Aécio Neves (PSDB) está ressabiada com o governador Eduardo Campos, nome do PSB ao Planalto. Acham estranho os furos do socialista. Eduardo não foi à Conferência do PPS, ao 1º de Maio da Força Sindical e à tradicional Expozebu. Segundo os tucanos, se quer ser candidato mesmo, o socialista “não pode fugir da realidade o tempo todo”.
Na minha opinião, é muito difícil Lula vir como candidato, mas ele pode ter alertado Campos que ingressará pesado na campanha de sua correligionária, e que atuará especialmente no Nordeste, queimando o governador de Pernambuco junto a seu próprio eleitorado.
De qualquer forma, já temos um primeiro grande mistério para a campanha de 2014: o que, exatamente, Lula disse a Campos?
Leia a íntegra do post de Tereza Cruvinel:
*****
Lula na linha
Por Tereza Cruvinel, em seu blog.
As explicações dadas nos últimos dias pelos aliados do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para seu recente chá de sumiço deixaram a impressão de que faltava uma informação. Segundo esses interlocutores, Campos se retraiu para evitar a eleitoralização de todos os seus atos e a hiperexposição de imagem. E se voltou para as tarefas de governo também porque já começavam a dizer que ele viajava muito. Tudo isso é razoável, mas o ponto que faltava foi-nos revelado por eminências do próprio PSB: uma mensagem do ex-presidente Lula ao governador, nas vésperas do Primeiro de Maio, também contribuiu muito para a desaceleração de seus movimentos.
A fonte não sabe precisar o meio pelo qual a mensagem chegou ao governador, mas conhece perfeitamente o conteúdo. Desde que o governador avançou na disposição de concorrer à Presidência em 2014, rompendo a aliança histórica do PSB com o PT, seus aliados afirmam que só uma situação poderia levá-lo a desistir da candidatura: aquela em que o candidato do PT fosse o ex-presidente Lula, e não a presidente Dilma Rousseff. Campos não seria ingrato para com quem lhe deu todo apoio nos anos recentes, fazendo-o ministro, apoiando a candidatura a governador e propiciando-lhe recursos que ajudaram a garantir o êxito de suas duas gestões em Pernambuco. Sem dúvida, o governador é bom gestor, mas os investimentos federais no estado contaram muito. Para além da gratidão, existem também as fortes razões político-eleitorais. Por maior que seja a popularidade da atual presidente, especialmente no Nordeste, um eventual confronto com Lula ampliaria muito os riscos para qualquer desafiante.
A mensagem que Lula enviou, na semana do Primeiro de Maio, diz o informante do PSB, não foi afirmativa nem ameaçadora. Ele apenas pediu que Eduardo refletisse mais. Hoje, Lula teria mandado dizer: ele não é e não deseja ser candidato em 2014. A opção do PT já está feita por Dilma. Mas, e se lá na frente surgirem circunstâncias que o obriguem a concorrer? Iriam se enfrentar?
Depois disso é que Campos teria cancelado a participação na festa do Primeiro de Maio da Força Sindical, depois de ter prometido presença ao deputado Paulo Pereira da Silva, fundador daquela central sindical. Cancelou também a visita que faria a um órgão de imprensa em São Paulo depois da festa sindical. De lá para cá, tem se dedicado a visitar o interior de Pernambuco. Na semana passada, enquanto uma nuvem de políticos, com Dilma e Aécio Neves no destaque, participavam da exposição agropecuária de Uberaba (MG), Campos visitava 16 cidades do agreste. Esta semana, circulará pelo sertão.
Para quem vinha em altíssima velocidade, a freada foi brusca. Pode ter sido determinada pelo repentino cuidado com a saturação da imagem. Entretanto, a incursão de Lula também teve seu peso, garante o socialista que sempre recomendou mais cautela.
O Brasil na OMC
O governo Dilma continuava festejando ontem a eleição de Roberto Azevêdo para diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), sem dúvida um grande feito brasileiro no jogo internacional. Mérito dele, pela competência e preparo, e do governo, pela ousadia de lançá-lo na disputa. A presidente, por exemplo, foi quem determinou, depois de ouvi-lo, que um jatinho oficial fosse colocado à sua disposição. Cabalou votos pessoalmente. Dois ministros, o chanceler Antonio Patriota e Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, também se fortaleceram pelo papel que jogaram nas articulações. Tem parte na vitória também o ministro da Defesa, Celso Amorim. Foi ele quem enviou Azevêdo para a OMC, anos atrás, e também ajudou na cabala de votos.
Agora, o desafio é grande: eleito pelos emergentes contra os países ricos, Azevêdo terá que se afirmar como líder multilateralista, livrando-se de sequelas da disputa. Terá que tirar a OMC da inércia e destravar as negociações da rodada de Doha.
100 dias
Em discurso na tarde de hoje, o presidente do Senado, Renan Calheiros, fará um balanço de seus primeiros 100 dias no cargo, prestando contas do que fez em relação às três principais promessas como candidato: fortalecimento da transparência, aumento da eficiência e da economia de recursos da Casa, cortando despesas da ordem de R$ 302 milhões no biênio 2013/2014. Na semana que vem, a Lei de Acesso à Informação completará um ano de implantação. Renan anunciará o lançamento de um site disponibilizando um volume enorme de documentos hoje inacessíveis.
Cisão federativa
Definitivamente, algo não vai bem na Federação. A briga entre os estados pela partilha dos royalties do petróleo deu no que deu. Agora, as mudanças tributárias que significariam uma reforma, ainda que micro, caminham para o naufrágio. As bancadas do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado romperam com a proposta de alíquota única de 4%, fixando-a em 7% para os estados dessas regiões, mais o Espírito Santo. O Ministério da Fazenda não gostou e o governo deve desistir da unificação. Ficaremos com a guerra fiscal. De onde vem isso? Dos séculos de desigualdade que as regiões mais pobres agora querem resolver na lei, mas na marra.
Uma das mais experientes jornalistas políticas do país, Tereza Cruvinel, afirma ter recebido informações fidedignas sobre uma mensagem de Lula a Eduardo Campos, na qual o ex-presidente adverte que pode vir a ser candidato em 2014, se for preciso. A informação visava forçar Campos a recuar, pois a presença de Lula faria Campos desaparecer junto ao eleitorado nordestino. Segundo Cruvinel, Lula foi bem sucedido, porque o governador de Pernambuco, de fato, deu alguns passos atrás e sumiu do mapa nacional.
Dias atrás, o Ilimar Franco publicou notinha informando que tucanos já estão desconfiados de possível desistência de Campos:
Com a pulga atrás da orelha – O comando da candidatura presidencial de Aécio Neves (PSDB) está ressabiada com o governador Eduardo Campos, nome do PSB ao Planalto. Acham estranho os furos do socialista. Eduardo não foi à Conferência do PPS, ao 1º de Maio da Força Sindical e à tradicional Expozebu. Segundo os tucanos, se quer ser candidato mesmo, o socialista “não pode fugir da realidade o tempo todo”.
Na minha opinião, é muito difícil Lula vir como candidato, mas ele pode ter alertado Campos que ingressará pesado na campanha de sua correligionária, e que atuará especialmente no Nordeste, queimando o governador de Pernambuco junto a seu próprio eleitorado.
De qualquer forma, já temos um primeiro grande mistério para a campanha de 2014: o que, exatamente, Lula disse a Campos?
Leia a íntegra do post de Tereza Cruvinel:
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Lula na linha
Por Tereza Cruvinel, em seu blog.
As explicações dadas nos últimos dias pelos aliados do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para seu recente chá de sumiço deixaram a impressão de que faltava uma informação. Segundo esses interlocutores, Campos se retraiu para evitar a eleitoralização de todos os seus atos e a hiperexposição de imagem. E se voltou para as tarefas de governo também porque já começavam a dizer que ele viajava muito. Tudo isso é razoável, mas o ponto que faltava foi-nos revelado por eminências do próprio PSB: uma mensagem do ex-presidente Lula ao governador, nas vésperas do Primeiro de Maio, também contribuiu muito para a desaceleração de seus movimentos.
A fonte não sabe precisar o meio pelo qual a mensagem chegou ao governador, mas conhece perfeitamente o conteúdo. Desde que o governador avançou na disposição de concorrer à Presidência em 2014, rompendo a aliança histórica do PSB com o PT, seus aliados afirmam que só uma situação poderia levá-lo a desistir da candidatura: aquela em que o candidato do PT fosse o ex-presidente Lula, e não a presidente Dilma Rousseff. Campos não seria ingrato para com quem lhe deu todo apoio nos anos recentes, fazendo-o ministro, apoiando a candidatura a governador e propiciando-lhe recursos que ajudaram a garantir o êxito de suas duas gestões em Pernambuco. Sem dúvida, o governador é bom gestor, mas os investimentos federais no estado contaram muito. Para além da gratidão, existem também as fortes razões político-eleitorais. Por maior que seja a popularidade da atual presidente, especialmente no Nordeste, um eventual confronto com Lula ampliaria muito os riscos para qualquer desafiante.
A mensagem que Lula enviou, na semana do Primeiro de Maio, diz o informante do PSB, não foi afirmativa nem ameaçadora. Ele apenas pediu que Eduardo refletisse mais. Hoje, Lula teria mandado dizer: ele não é e não deseja ser candidato em 2014. A opção do PT já está feita por Dilma. Mas, e se lá na frente surgirem circunstâncias que o obriguem a concorrer? Iriam se enfrentar?
Depois disso é que Campos teria cancelado a participação na festa do Primeiro de Maio da Força Sindical, depois de ter prometido presença ao deputado Paulo Pereira da Silva, fundador daquela central sindical. Cancelou também a visita que faria a um órgão de imprensa em São Paulo depois da festa sindical. De lá para cá, tem se dedicado a visitar o interior de Pernambuco. Na semana passada, enquanto uma nuvem de políticos, com Dilma e Aécio Neves no destaque, participavam da exposição agropecuária de Uberaba (MG), Campos visitava 16 cidades do agreste. Esta semana, circulará pelo sertão.
Para quem vinha em altíssima velocidade, a freada foi brusca. Pode ter sido determinada pelo repentino cuidado com a saturação da imagem. Entretanto, a incursão de Lula também teve seu peso, garante o socialista que sempre recomendou mais cautela.
O Brasil na OMC
O governo Dilma continuava festejando ontem a eleição de Roberto Azevêdo para diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), sem dúvida um grande feito brasileiro no jogo internacional. Mérito dele, pela competência e preparo, e do governo, pela ousadia de lançá-lo na disputa. A presidente, por exemplo, foi quem determinou, depois de ouvi-lo, que um jatinho oficial fosse colocado à sua disposição. Cabalou votos pessoalmente. Dois ministros, o chanceler Antonio Patriota e Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, também se fortaleceram pelo papel que jogaram nas articulações. Tem parte na vitória também o ministro da Defesa, Celso Amorim. Foi ele quem enviou Azevêdo para a OMC, anos atrás, e também ajudou na cabala de votos.
Agora, o desafio é grande: eleito pelos emergentes contra os países ricos, Azevêdo terá que se afirmar como líder multilateralista, livrando-se de sequelas da disputa. Terá que tirar a OMC da inércia e destravar as negociações da rodada de Doha.
100 dias
Em discurso na tarde de hoje, o presidente do Senado, Renan Calheiros, fará um balanço de seus primeiros 100 dias no cargo, prestando contas do que fez em relação às três principais promessas como candidato: fortalecimento da transparência, aumento da eficiência e da economia de recursos da Casa, cortando despesas da ordem de R$ 302 milhões no biênio 2013/2014. Na semana que vem, a Lei de Acesso à Informação completará um ano de implantação. Renan anunciará o lançamento de um site disponibilizando um volume enorme de documentos hoje inacessíveis.
Cisão federativa
Definitivamente, algo não vai bem na Federação. A briga entre os estados pela partilha dos royalties do petróleo deu no que deu. Agora, as mudanças tributárias que significariam uma reforma, ainda que micro, caminham para o naufrágio. As bancadas do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado romperam com a proposta de alíquota única de 4%, fixando-a em 7% para os estados dessas regiões, mais o Espírito Santo. O Ministério da Fazenda não gostou e o governo deve desistir da unificação. Ficaremos com a guerra fiscal. De onde vem isso? Dos séculos de desigualdade que as regiões mais pobres agora querem resolver na lei, mas na marra.
esse pessoal do PSB, assim como do PSD, PV,PR, PSC, PL sabem que, ou apoiam Dilma em 2014 ou vão perder suas benesses, cargos, ministérios e privilégios parasitários necessários para manter a agenda neoliberal no governo, afinal são a nova direita.
ResponderExcluirLula disse a Campos que o Cerra vai ser o candidato da oposição em 2014 contra Dilma, é a única coisa certa, escreva aí.
ResponderExcluir
ResponderExcluirDA SÉRIE “ESCUTA ESSA!”
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“CAMINHO DE EDUARDO É SER NOSSO CANDIDATO EM 2018″
Em *entrevista, o governador baiano Jaques Wagner, do PT, revela que teve uma conversa de seis horas com seu colega Eduardo Campos, de Pernambuco, para convencer o presidente do PSB a desistir da candidatura presidencial em 2014; segundo ele, o PT deveria assumir o compromisso com o aliado e permitir a alternância de poder dentro da aliança governista; ele também afirmou que Lula nunca mais será candidato a presidente.
11 DE MAIO DE 2013 ÀS 08:13
*páginas amarelas da revista Veja deste fim de semana! “pode ‘to be’?!”
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LÁ VEM O MATUTO COM O CONTRACHEQUE NAS MÃOS!…
… Esse senhor, o governador Jaques Wagner – do ‘PT da governança’ que traiu os servidores públicos do estado da Bahia -, esqueceu do mais importante: de combinar com a patuleia, ou seja, com os eleitores – e com os militantes de esquerda que, ao que parece, só servem mesmo “para comer poeira”! Daqui a pouco ‘o Galego’ irá compor/articular para ACMalvadeza Neto ser o candidato a governador da Bahia em 2018 ou em 2022! Senhor Jaques Wagner não subestime os servidores públicos agraciados (sic) com 2% de reajuste salarial a ser pago no final de maio, a fortuna (idem sic) retroativa a janeiro – contra a inflação de 6,5% de 2012! Senhor governador do ‘PT do Pragmatismo Exacerbado’: Não subestime os servidores públicos que lhe entronaram – por duas vezes – no Palácio de Ondina!…
Bahia de ‘Nois’ Bananas
Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
… Fernando Haddad será o pós-Dilma! Quem (sobre)viver, verá! O povo quererá! Portanto, seja feita a vontade de Deus!…
ResponderExcluirBRASIL (QUASE-)NAÇÃO
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo
RELATÓRIO FINAL DO BC MOSTRA FRAUDES E GRAMPOS DE UM BANCO QUE ADORAVA AJUDAR POLÍTICOS
ResponderExcluirO esquema montado pelo dono do banco Cruzeiro do Sul, Luis Octavio Azeredo Indio da Costa, gerou um rombo de R$ 2,2 bi. Documentos relevam que o BC foi grampeado pelos banqueiros, que doaram R$ 12 milhões a políticos. O maior beneficiário foi José Serra
Claudio Dantas Sequeira e Josie Jeronimo
Na última semana, ISTOÉ teve acesso a um relatório exclusivo da Comissão de Inquérito do Banco Central com novas revelações sobre a bilionária fraude do Banco Cruzeiro do Sul, que sofreu intervenção em junho do ano passado e foi liquidado três meses depois. O documento de 247 páginas revela que o esquema criminoso montado pelos banqueiros Luis Felippe Indio da Costa e Luis Octavio Azeredo Indio da Costa, pai e filho, foi ainda maior do que a Polícia Federal e o Ministério Público tinham conseguido apurar. O banco contou ainda com a omissão de grandes empresas de consultoria e até com um aparato de arapongagem que garantia acesso a informações privilegiadas.
Na documentação, obtida com exclusividade por ISTOÉ, pareceres e notas jurídicas revelam a incrível variedade de crimes cometidos e o tamanho do golpe. Segundo o relatório, foram feitas 682 mil operações de empréstimos fictícios – o dobro do que a PF e o Ministério Público imaginavam. Os auditores do BC também concluíram que houve desvio de recursos por triangulação e encontraram indícios veementes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O rombo deixado pela gestão fraudulenta dos Indio da Costa, que era estimado em R$ 1,3 bilhão, ultrapassa os R$ 2,2 bilhões, conforme o relatório do BC. Agora, a Polícia Federal quer saber se o dinheiro da fraude teve como destino paraísos fiscais, contas de laranjas ou campanhas políticas, como a do tucano José Serra. Nas eleições de 2006, 2008 e 2010, o Cruzeiro do Sul doou quase R$ 12 milhões para políticos de diversas legendas. O partido mais beneficiado foi o PSDB. Em 2010, o Cruzeiro do Sul injetou R$ 1,2 milhão na campanha do vice de Serra, Indio da Costa, primo do presidente do banco. Também doou R$ 1,8 milhão diretamente para o diretório nacional do PSDB, principal cofre da campanha serrista. Outro R$ 1,3 milhão foi distribuído para diretórios tucanos empenhados na campanha de Serra. A instituição buscava proteção financiando políticos e mantinha uma boa relação com os tucanos. Ainda não é possível afirmar, no entanto, que o dinheiro que acabou nas campanhas eleitorais tenha vindo direto das operações fraudulentas dos banqueiros. Mas a PF já investiga essa possibilidade.
Lula disse a Dudu: "Faça como seu avô, seja homem e mantenha a palavra."
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