Editorial do jornal Brasil de Fato:
A história demonstra que as principais guerras e intervenções militares patrocinadas pelas potências capitalistas fazem parte da saída clássica do imperialismo frente às crises econômicas.
A chamada acumulação por espoliação busca acumular capital mediante o saque e a pilhagem das riquezas de outros países. Além disso, trata-se de uma tentativa de compensar perdas proporcionadas pela crise capitalista que atinge o coração do império estadunidense e toda a Europa.
Nos últimos dias, os Estados Unidos e seus aliados estão anunciando a possibilidade de uma intervenção militar na Síria. A Síria é uma peça importante no xadrez geopolítico mundial. Não somente pelas suas riquezas, mas também pela sua localização privilegiada, pois faz fronteira com Líbano, Israel, Jordânia, Iraque e Turquia. Controlar militarmente a Síria faz parte dos planos estadunidenses.
Desde 2011 que os chamados “rebeldes” financiados pela CIA buscam derrubar o governo de Bashar Al-Assad. A Síria é permeada de diversos grupos étnicos. Por mais paradoxal que seja, foi justamente a chegada da minoria alauita – a qual pertence Assad – ao governo que permitiu a estabilidade econômica e política dos últimos tempos.
O fato de ser minoria faz com que os alauitas tenham que estabelecer diálogo com as diversas minorias. Um governo da maioria sunita sob patrocínio do imperialismo poderá fazer com que essa divisão de poderes na Síria seja interrompida.
Apesar da ofensiva violenta dos rebeldes, as forças militares de Bashar Al Assad recuperaram os territórios perdidos inicialmente. O episódio atual das supostas armas químicas que as forças militares sírias teriam utilizado contra a população civil nada mais é do que uma tentativa de justificar a intervenção militar imperialista na Síria.
Algumas reflexões importantes nos ajudam a elucidar esta questão. Por que o governo Assad iria utilizar armas químicas justamente no momento em que suas forças militares estavam retomando controle do país? Por que utilizar armas químicas num momento em que a diplomacia russa e síria unem esforços para evitar uma intervenção militar?
Além disso, mesmo do ponto de vista militar, o usos de armas químicas numa guerra irregular é ineficaz pois o inimigo é disperso e imprevisível. Não por acaso a Síria está colaborando com a comissão da ONU que vai investigar e dar parecer sobre o que de fato ocorreu.
Enquanto isso, a maioria das agencias de notícias internacionais buscam justificar a intervenção militar estadunidense. Está em curso uma ofensiva semelhante a que ocorreu contra o Iraque, ou seja, estão fabricando provas do uso de armas químicas.
O contraponto tem sido feito principalmente pela Rússia e pela China que alertam para a necessidade de a ONU fazer uma investigação isenta e imparcial sobre o episódio. Até o Vaticano pediu prudência e condenou uma intervenção sem que antes se conclua as inspeções. Existem dúvidas até se de fato ocorreu este ataque com armas químicas. E se ocorreu o ataque, os interesses políticos da autoria estão mais próximos dos rebeldes e da CIA do que das forças de Assad.
Os misteriosos ataques provenientes do sul do Líbano em direção a Israel buscam justamente fazer com que Israel concentre suas baterias sobre o Hezbollah, um aliado fiel de Assad na guerra civil Síria. O certo mesmo é que o imperialismo acumula cada vez mais frentes de batalhas.
Acionar o complexo industrial militar é a solução buscada pelo imperialismo diante da crise econômica mundial. Ao mesmo tempo, o imperialismo estadunidense acumula diversas frentes de batalhas abrindo o flanco para se construir maior unidade entre os países periféricos.
Sabemos dos limites do governo Assad. Entretanto, nesse momento sua queda significa a ascensão de um governo pró-imperialista. Por isso faz-se necessário que a soberania da Síria seja garantida e que não se permita uma intervenção imperialista.
A história demonstra que as principais guerras e intervenções militares patrocinadas pelas potências capitalistas fazem parte da saída clássica do imperialismo frente às crises econômicas.
A chamada acumulação por espoliação busca acumular capital mediante o saque e a pilhagem das riquezas de outros países. Além disso, trata-se de uma tentativa de compensar perdas proporcionadas pela crise capitalista que atinge o coração do império estadunidense e toda a Europa.
Nos últimos dias, os Estados Unidos e seus aliados estão anunciando a possibilidade de uma intervenção militar na Síria. A Síria é uma peça importante no xadrez geopolítico mundial. Não somente pelas suas riquezas, mas também pela sua localização privilegiada, pois faz fronteira com Líbano, Israel, Jordânia, Iraque e Turquia. Controlar militarmente a Síria faz parte dos planos estadunidenses.
Desde 2011 que os chamados “rebeldes” financiados pela CIA buscam derrubar o governo de Bashar Al-Assad. A Síria é permeada de diversos grupos étnicos. Por mais paradoxal que seja, foi justamente a chegada da minoria alauita – a qual pertence Assad – ao governo que permitiu a estabilidade econômica e política dos últimos tempos.
O fato de ser minoria faz com que os alauitas tenham que estabelecer diálogo com as diversas minorias. Um governo da maioria sunita sob patrocínio do imperialismo poderá fazer com que essa divisão de poderes na Síria seja interrompida.
Apesar da ofensiva violenta dos rebeldes, as forças militares de Bashar Al Assad recuperaram os territórios perdidos inicialmente. O episódio atual das supostas armas químicas que as forças militares sírias teriam utilizado contra a população civil nada mais é do que uma tentativa de justificar a intervenção militar imperialista na Síria.
Algumas reflexões importantes nos ajudam a elucidar esta questão. Por que o governo Assad iria utilizar armas químicas justamente no momento em que suas forças militares estavam retomando controle do país? Por que utilizar armas químicas num momento em que a diplomacia russa e síria unem esforços para evitar uma intervenção militar?
Além disso, mesmo do ponto de vista militar, o usos de armas químicas numa guerra irregular é ineficaz pois o inimigo é disperso e imprevisível. Não por acaso a Síria está colaborando com a comissão da ONU que vai investigar e dar parecer sobre o que de fato ocorreu.
Enquanto isso, a maioria das agencias de notícias internacionais buscam justificar a intervenção militar estadunidense. Está em curso uma ofensiva semelhante a que ocorreu contra o Iraque, ou seja, estão fabricando provas do uso de armas químicas.
O contraponto tem sido feito principalmente pela Rússia e pela China que alertam para a necessidade de a ONU fazer uma investigação isenta e imparcial sobre o episódio. Até o Vaticano pediu prudência e condenou uma intervenção sem que antes se conclua as inspeções. Existem dúvidas até se de fato ocorreu este ataque com armas químicas. E se ocorreu o ataque, os interesses políticos da autoria estão mais próximos dos rebeldes e da CIA do que das forças de Assad.
Os misteriosos ataques provenientes do sul do Líbano em direção a Israel buscam justamente fazer com que Israel concentre suas baterias sobre o Hezbollah, um aliado fiel de Assad na guerra civil Síria. O certo mesmo é que o imperialismo acumula cada vez mais frentes de batalhas.
Acionar o complexo industrial militar é a solução buscada pelo imperialismo diante da crise econômica mundial. Ao mesmo tempo, o imperialismo estadunidense acumula diversas frentes de batalhas abrindo o flanco para se construir maior unidade entre os países periféricos.
Sabemos dos limites do governo Assad. Entretanto, nesse momento sua queda significa a ascensão de um governo pró-imperialista. Por isso faz-se necessário que a soberania da Síria seja garantida e que não se permita uma intervenção imperialista.
A Siria tem que vigiar as fronteiras com Israel e Turquia dois países que nao merecem nenhuma confiança ja que vivem babando o ovo dos EUA., tudo farinha do mesmo saco.
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