Pelo jeito, alguns neoliberais de carteirinha já não confiam mais no futuro do PSDB e do DEM – os seus atuais representantes no tabuleiro político. Os tucanos vivem se bicando e os demos rumam para o inferno. Diante deste cenário, alguns engravatados decidiram organizar um “partido novo” – que de novo só tem o nome. A exótica iniciativa é liderada por João Dionísio Amoedo, conselheiro do Itaú. Na sua página na internet, o “Novo” prega “preservar a propriedade privada em oposição a conceitos coletivistas”, “rever o papel do Estado, reduzindo o escopo da sua atuação e a carga tributária”, “promover a livre iniciativa, adequando a legislação trabalhista”, entre outras baboseiras neoliberais.
Segundo o sítio Brasil-247, a nova organização está em campo coletando assinaturas para garantir a sua legalização. Para atrair simpatizantes, ela utiliza “slogans como ‘pessoas iguais a você’ e ‘o partido político sem políticos’ e visa tentar fugir da ‘hegemonia de esquerda’ hoje em voga no País, como define o economista Rodrigo Constantino, presidente do Instituto Liberal e parte do grupo de apoiadores da legenda formado por expoentes da nova direita... Caso o partido não seja registrado a tempo de lançar uma candidatura em 2014, seus integrantes defendem o senador Aécio Neves, do PSDB, como a melhor opção para assumir a presidência no lugar de Dilma Rousseff”.
Reportagem da revista Época, de junho de 2011, apresentou um pouco da história e das ideias do mentor do novo partido da direita. “João Dionísio Amoedo começou a sua carreira como estagiário do Citibank, em 1988, e chegou ao posto de banqueiro, como sócio do BBA, membro do conselho do Unibanco e, agora, conselheiro do Itaú-BBA. Há cerca de um ano, ele tomou uma decisão inusitada. Com alguns amigos do mercado, resolveu criar um partido para defender os princípios da gestão e de um Estado menor. Ele diz ter recebido incentivo de alguns dos mais conhecidos nomes do setor, como os banqueiros Pedro Moreira Salles e Fernão Bracher, além do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga”.
O objetivo inicial era legalizar o partido para disputar as eleições municipais de 2012. Mas os “amigos do mercado” não conseguiram coletar as 500 mil assinaturas necessárias para o registro da sigla. Na entrevista, porém, o “banqueiro” se mostra otimista, informa que já gastou quase R$ 1 milhão na empreitada e explica os “princípios” da legenda. “Gostaríamos com isso de levar conceitos básicos do mundo privado para o mundo público... Entendemos que o Estado deve ter uma atuação menor na sociedade... A nossa ideologia é focar na gestão e ter o Estado menor. Eu diria que nos aproximamos mais de um partido de centro, ou centro-direita”.
Já que está tão preocupado com a gestão, o “banqueiro” deveria cobrar do Itaú que pague logo os R$ 18,7 bilhões que sonegou de impostos no processo de fusão com o Unibanco!
Quando não puder fugir da responsabilidade pela sonegação, é quase certa a cantoria: “esta foi a única vez”; todos irão acreditar.
ResponderExcluirTristeza, enxugar o estado com a privataria do patrimônio público e defender a propriedade privada diante da maioria, limitada a ser e servir a propriedade, sem nem imaginar o inimaginável que é para ela, ser proprietária também.
O PSDB, e o DEM, embora possuam alguns traços de liberais, NÃO são, na realidade são partidos muito mais de esquerda do que de direita; pois ambos defendem a social democracia.
ResponderExcluirJá o Novo defende principios do libertarismo, apoia o livre mercado, e liberdade individual, procure saber melhor sobre o libertarianismo, antes de comparalo a partidos como PSDB e o DEM, alem de todos demais partidos brasileiros.
Os autoproclamados "libertarians" são a corrente mais radical do neoliberalismo. Também conhecidos por anarco-capitalistas, alguns de seus ídolos teóricos chegam a propor até a privatização da moeda. O tal "Novo" é tão novo quanto o "neo" de neoliberalismo, na realidade uma tentativa de um idílico retorno a um liberalismo pré-democrático
ResponderExcluirA essa altura, esses vampiros só retomam o poder por meio de outro golpe de estado. Avante o despertar político da América Latina; viva Rafael Correa! Viva José Mujica! Viva Nicolás Maduro! Abaixo os rentistas do mercado financeiro, exploradores hipócritas!
ResponderExcluirCorreto. Só troca de nome para enganar os menos informados. Manda num partido quem coloca dinheiro nele. No PSDB os seus donos são os grandes empresários (de SP). No Dem seus donos são os grandes latifundiários do agro negócio. Os políticos são meros jogadores contratados para jogar nesses times. Ou seja, os políticos são financiados para defender os interesses desses grupos. É só lembrar da relação Demóstenes e Cachoeira.
ResponderExcluirFico muito feliz em ver surgir uma partido que atende a meus ideais. Acredito que o primeiro desafio desse partido seja explicar a diferença entre "Capitalismo" e "Capitalismo de Estado". As pessoas se confundem com isso. No Brasil os serviços prestados por empresas privadas são ruins porque não existe concorrência. Ser liberal significa querer mais concorrência. O que existe hoje no Brasil é uma simbiose entre políticos e poucos empresários. O Novo tem meu apoio!
ResponderExcluirAparentemente vc escreveu este post sem o menor conhecimento das idéias e propostas do Partido Novo, limitando-se somente a rotula-lo como de extrema direita e tentando de alguma forma relacionar com o Itau, certamente para não perder a oportunidade de também falar sobre a recente questão entre este banco e a SRF.
ResponderExcluirPara um blog que se intitula "uma trincheira na luta contra a ditadura midiatica" parece um comentário raso e superficial de quem está muito ligado a esta ditadura e não consegue enxergar, nem entender outros pontos de vista.
MJ.
Boa Tarde
ResponderExcluirÉ isto ai a direita é sempre assim hora financia a Marina outra rir pra o Aécinho.
Af....ainda temos muito que amadurecer politicamente...Pra começar, que tal respeitar o contraditório?
ResponderExcluirAmigos, não concordo quando culpam tanto os impostos no Brasil, como se fossem o mal de tudo. Imposto tem em todos os países e em muitos ate muito superior ao Brasil. O grande problema e que ele não retorna a em benefícios(CORRUPÇÃO e PÉSSIMA ADMINISTRAÇÃO). Tenho certeza que mesmo se retirassem 50% dos impostos nos produtos no Brasil, ainda assim pagaríamos mais caro as coisas aqui, que em qualquer pais de primeiro mundo. Pois a margem de lucro no Brasil, que em muitos casos , já e gigante ficaria maior ainda. Ex: Automóveis, telefonia. bancos...Bem, se critica muito o serviço publico aqui,e com razão, porque no geral e muito ruim. Mas o privado também e uma porcaria. Serviços de terceiro mundo, com preço superior ao de primeiro e ninguém fala nada.(já pegaram um transporte urbano privado? tentaram reclamar a uma companhia telefônica como eu e ficaram TRINTA E OITO minutos esperando atendimento ate a ligação cair? Já usaram um cartão de credito com juros de agiota? Já pagou plano de saúde e quando for usar em caso grave, ele se negar?).No Brasil não se trata de ser privado ou publico, se trata de cultura,educação e principalmente cadeia pra rico infrator. Quem sabe um dia... Abraço!!!!
ResponderExcluirQuanta ignorância! Ate agora, não há partido liberal/neoliberal no Brasil. Os tucanos nada têm de liberais. Não pode haver comparação entre o novo e os partidos que tu citaste ai! procura te informar melhor. antes de criticar algo, conheça-a.
ResponderExcluirNão sei se esse cometário será publicado, provavelmente não, pois como é um blog de esquerda, não aceitará visões opostas. Primeiro, trabalhamos 5 meses de graça nesse país para sustentar o tal de governo e recebemos quase nada em troca. Segundo, se a margem de lucro é alta, é porque falta concorrência nesse país, vejam o caso dos automóveis, que tem uma altíssima margem, o governo Dilma, que se diz de esquerda, aumentou a tributação dos carros importados, a pretexto de "proteger" a indústria nacional. Resultado: os carros nacionais continuam caros por que não há concorrência, e o consumidor é quem paga a conta das barreiras criadas pelo governo Dilma, ou seja, continuamos pagando mais caro pelos piores carros do mundo. Isso é intervenção do governo, criando barreiras às importações e, parafrasendo esqueristas, "defendendo empresas multinacionais nacionais (está a serviço do capital)". Defendeu meia dúzia de empregos, prejudicando toda a sociedade brasileira e os empregos que eram criados em função da importação de automóveis mais baratos. Terceiro, embora os serviços de telefonia sejam ruins no Brasil, eram muito piores antes da privatização, e só não são melhores por que o governo regulamenta o mercado de telefonia de modo que fica difícil entrarem novas empresas competidoras, o que tornaria os serviços mais baratos e melhores. Quarto, realmente, baixar impostos não importa redução do lucro, é falta de estudo e conhecimento econômico pensar que redução de impostos baixa preços. A economia austríaca demonstra, por meio de estudos, que o preço cobrado sempre será aquele que o mercado aceita, ou seja, se eu cobro R$ 100,00 e o mercado paga R$ 100,00 não irei cobrar menos se minha carga tributária for reduzida em 20%. Porém, como a lucratividade do setor aumenta com a retirada dos impostos, temos o fenômeno de maiores investimentos no setor, gerando mais emprego e renda. No médio e longo prazo, como o setor se torna mais lucrativo em função da redução dos impostos, temos o fenômeno de atração de novos competidores para o setor, o que, efetivamente, fará baixar o preço, ou seja, a concorrência faz baixar o preço e não a redução do custo tributário ou de produção. O que falta no Brasil é concorrência, mas essa não ocorre em função da burocracia que é para montar uma empresa no Brasil e das barreiras aos investimentos estrangeiros que existem aqui. então, quem consegue superar as barreiras regulatórias e investir no Brasil, acaba sendo favorecido com uma margem de lucro muito maior do que em outros países, pois é mais difícil investir aqui e há maiores risco ao investimento, pois as regras mudam abruptamente, vide o caso das distribuidores de energia elétrica. Não sou a favor de pagar mais caro por energia elétrica, mas mudar a regra do jogo durante o jogo, depois que já houve um investimento grande no setor, fica difícil se mostrar um país seguro e sério diante dos olhos dos investidores. E fala em investidor em sentido amplo, ou seja, pode ser nacional ou estrangeiro.
ResponderExcluirLamento profundamente que o contraditório sempre tenha que ser tratado com tom de deboche pela esquerda. Fica claro que temos que crescer muito politicamente para sermos um país decente.
ResponderExcluirseus comentários são maldosos e tendenciosos, você sabe disso, logo, é inútil debater com pessoas como você, despreparadas para ouvir a verdade, desde que esta as desagrade.
ResponderExcluirDe qualquer forma, vou te dar uma informação: a página do NOVO no facebook tem quase 400 mil likes (nem se compara com a oficial de qualquer outro partido), no twiter possui 2500 seguidores... A população brasileira, em sua maioria, é conservadora e apoia ideias tradicionalmente associadas à direita. É uma questão de (pouco) tempo até que essa realidade implícita comece a florescer de fato, será o fim da esquerda no Brasil. Você vai ver :)
Quanta desonestidade intelectual.
ResponderExcluirInteressante ver que o texto não conta com nenhum argumento contra o que o NOVO defende, só chama de baboseira e cita banqueiros como se ser banqueiro fosse algo negativo. E a relação da criação do partido com essa informação de eventuais impostos sonegados não tem nenhuma correlação.
ResponderExcluirConteúdo zero aqui...
Vale lembra que o maior banqueiro do brasil é o governo com o bnds, caixa e bb que usa seu poderoso lucro pra beneficio da populaçao? Arrecadaçao de imposto é uma das maiores do mundo.infelizmente ainda no brasil o discurso de inveja e coitadismo é tratado como verdade.Mas nao a problema socialismo so da certo com mente pobre o povo esta pouco a pouco se informando e pouco a pouco ,essa neurose de esquerda vai ser mais refletida e talvez o brasil começe a acordar do torpo.
ResponderExcluirNós, Libertários não somos anarcocapitalistas, claro que tem uma ala mais radical que é minarquista, mas não confundamosa s coisas.
ResponderExcluirSite que usa o Brasil 247 como fonte não merece meu respeito... Quer site mais comprado e mais manipulador que o 247? Ora, por favor!
ResponderExcluirO dono do blog mostra ignorância ao se mostrar incapaz de diferenciar Liberalismo de Neoliberalismo.
ResponderExcluirSe vale mencionar, o "Neoliberalismo" foi a simples tentativa da esquerda de criar uma política "pró-mercado" acompanhada de um crescimento sem fim do Estado.
Liberalismo, com Estado pequeno, é exatamente o inverso disso.
Mas, como o autor, e a maioria de seus seguidores, aprendeu que chamar alguém de Neoliberal é a mesma coisa que xingá-lo, ainda que não se entenda porcaria nenhuma do assunto, não adianta prolongar essa conversa.
Nossa, que autor doido, não sabe diferença entre Liberal e Neoliberal...vai estudar cara.
ResponderExcluirProcure sobre MISES
Qual o medo do blogueiro? Por que ideias diferentes da dele tem que ser "baboseiras"? Por que é tão difícil a tolerância e o debate civilizado?
ResponderExcluirA forma com o que ele se refere ao Partido Novo diz mais sobre o próprio colunista do que sobre as ideias do partido.
Não entendi.
ResponderExcluirMesmo que você não concorde. Por que “preservar a propriedade privada em oposição a conceitos coletivistas” seria baboseira? Não é apenas uma posição política?
E o que tem de tão estranho em "rever o papel do Estado, reduzindo o escopo da sua atuação e a carga tributária”
Pensei que a determinação do escopo do Estado fizesse parte do debate político! Se um grupo acha que deveria ser menor do que o atual, porque isso seria "baboseira"? Por que não é a posição do blogueiro?
E por que
“promover a livre iniciativa, adequando a legislação trabalhista” seria basoseira? O blogueiro realmente acha que a nossa legislação trabalhista da década de 40 é realmente adequada para os dias de hoje?
Gostaria que o blogueiro me explicasse porque tudo isso é "baboseira", senão a única baboseira que permanece é o artigo propriamente dito...
O neoliberalismo na verdade é uma vertente da própria social democracia ou das políticas de "terceira via". Não tem nada a ver com liberdade econômica nem ser pró mercado, apesar do nome. O FHC inclusive aumentou a carga tributária do país. Dizer que libertário são anarco-capitalista também é um absurdo, procure conhecer antes.
ResponderExcluirNeoliberalismo é uma vertente da social democracia, não é liberalismo de verdade. O FHC inclusive aumentou a carga tributária do Brasil e defendeu a CPMF e o IGF.
ResponderExcluirQuanta barbaridade!!! O blog devia chamar Blog do Mirognorante...
ResponderExcluirQue vergonha sr. Miro! O liberalismo, base da ideologia do NOVO, é responsável pela prosperidade no Mundo. O maior problema hoje não é a distribuição desigual de renda, e sim a distribuição desigual de Capitalismo (com C maiúsculo, e não esta imitação barata aqui no Brasil). Chamar de "baboseira" uma posição diferente da sua, que como militante do PCdoB deve ser comunista, não dá nem para discutir. Onde tem (e teve) comunismo = Miséria. Onde tem livre mercado=prosperidade. Abs.
ResponderExcluirÉ evidente que falta um partido de cidadãos independentes no país. Os que se dizem "liberais" são na verdade oligarcas. Com a internet e a democratização da informação, é natural que cidadãos liberais procurem se aglutinar numa nova agremiação política. O Novo pode ser uma alternativa. E o que a dívida do Itaú tem a ver, só porque o fundador trabalha lá? Ele é o dono do Itaú? Fala sério!
ResponderExcluirRealmente difícil para o autor respeitar idéias diferentes da dele...
ResponderExcluirNem o básico que e conhecer conceitos liberais econômicos fez (aí sim críticas seriam aceitáveis)
O Lula fundou um Partido;
ResponderExcluirO Paulinho da Força fundou um Partido;
O Kassab fundou um Partido;
Tem mais Partidos do que candidatos que satisfaçam nossas necessidades;
Não existe no Brasil um partido com as características do NOVO. Então seja o que nós, brasileiros, entendemos de política. O que me leva a acompanhar o NOVO é sua proposta de ESTADO MÍNIMO.