Do jornal Correio do Brasil:
Um dos pilares na luta pela democratização da mídia no país, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé divulgou, na noite passada, nota de apoio ao movimento Fora do Eixo (FdE) e Mídia Ninja, alvos de pesadas críticas de setores ligados à extrema direita no Brasil.
Leia aqui, na íntegra, a nota do Barão.
Pela liberdade de expressão, somos todos Ninjas Fora do Eixo!
O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé vem a público se solidarizar com o movimento Fora do Eixo e Mídia Ninja.
O linchamento promovido pelo partido da imprensa golpista (PIG) e seus fantoches ao Fora do Eixo é mais uma prova de que a censura não morreu com a ditadura militar, ela está mais viva do que nunca nas redações das grandes empresas de comunicação que impedem que novas narrativas independentes de jornalismo e ação, como as exercidas pelos Ninjas, possam se expressar com liberdade em todas as esferas da cultura brasileira.
Do contrário, como explicar o bombardeio do PIG contra o Fora do Eixo e o completo silêncio sobre a denúncia de sonegação de mais de R$ 615 milhões da Rede Globo aos cofres públicos brasileiros? Denúncia esta que sumiu do Ministério Público Federal e só foi resgatada agora, após dez anos de tramitação, devido ao vazamento de documentos que comprovam o Globogate. Onde estão as capas investigando o caso? Ora, é mais importante denunciar factoides contra Pablo Capilé, líder do movimento. Isso é censura.
Enquanto as contas bancárias do Fora do Eixo são reviradas, nada se fala sobre a Folha de S.Paulo ter recebido ao menos R$ 109 milhões em 2012. Para a revista Veja, no mesmo ano, foram R$ 52 milhões apenas do governo de São Paulo. Segundo dados da própria Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), entre 2011 e 2012, mais de 72% de toda publicidade oficial investida na internet ficou nas mãos de grandes grupos de comunicação. Foram R$ 4,77 milhões de R$ 6,6 milhões gastos apenas com os grupos Globo, UOL, Folha, Estadão, Abril, RBS, Microsoft, Fox e Yahoo. Isso é censura.
No Brasil, o sistema brasileiro de televisão é composto de 332 emissoras, sendo que 263 estão vinculadas às redes Globo, SBT, Record, Bandeirantes, Rede TV! e CNT. A pesquisa, de 2005, do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), mostrou que só Globo e SBT possuem, respectivamente, 20 e 11 emissoras próprias, quando a lei determina que uma mesma entidade pode ter no máximo 10 concessões de TV em todo o território nacional. No entanto, para estes monopólios midiáticos, a qualidade das transmissões da Mídia Ninja é o grande problema da comunicação no Brasil. Isso é censura.
Por estes e outros motivos é que lançamos hoje, em Brasília, a Lei da Mídia Democrática. Com mais de 1,5 milhão de assinaturas, o projeto de iniciativa popular é parte fundamental da verdadeira e profunda reforma democrática que o país precisa. Entre outros pontos, o projeto defende o fim da propriedade cruzada dos meios de comunicação, a distribuição equânime das verbas públicas de publicidade e mais diversidade de produção e conteúdo no rádio e na TV. O fato é um marco na história do Brasil. O grande desafio agora é mobilizar e pressionar pela sua aprovação no Congresso Nacional.
E nesta luta sabemos de que lado estamos e quem são nossos companheiros. Pela democratização da mídia e da cultura e em defesa da unidade dos movimentos sociais o Barão de Itararé também é um Ninja Fora do Eixo!
Rio de Janeiro, 22 de agosto, de 2013.
Um dos pilares na luta pela democratização da mídia no país, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé divulgou, na noite passada, nota de apoio ao movimento Fora do Eixo (FdE) e Mídia Ninja, alvos de pesadas críticas de setores ligados à extrema direita no Brasil.
Leia aqui, na íntegra, a nota do Barão.
Pela liberdade de expressão, somos todos Ninjas Fora do Eixo!
O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé vem a público se solidarizar com o movimento Fora do Eixo e Mídia Ninja.
O linchamento promovido pelo partido da imprensa golpista (PIG) e seus fantoches ao Fora do Eixo é mais uma prova de que a censura não morreu com a ditadura militar, ela está mais viva do que nunca nas redações das grandes empresas de comunicação que impedem que novas narrativas independentes de jornalismo e ação, como as exercidas pelos Ninjas, possam se expressar com liberdade em todas as esferas da cultura brasileira.
Do contrário, como explicar o bombardeio do PIG contra o Fora do Eixo e o completo silêncio sobre a denúncia de sonegação de mais de R$ 615 milhões da Rede Globo aos cofres públicos brasileiros? Denúncia esta que sumiu do Ministério Público Federal e só foi resgatada agora, após dez anos de tramitação, devido ao vazamento de documentos que comprovam o Globogate. Onde estão as capas investigando o caso? Ora, é mais importante denunciar factoides contra Pablo Capilé, líder do movimento. Isso é censura.
Enquanto as contas bancárias do Fora do Eixo são reviradas, nada se fala sobre a Folha de S.Paulo ter recebido ao menos R$ 109 milhões em 2012. Para a revista Veja, no mesmo ano, foram R$ 52 milhões apenas do governo de São Paulo. Segundo dados da própria Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), entre 2011 e 2012, mais de 72% de toda publicidade oficial investida na internet ficou nas mãos de grandes grupos de comunicação. Foram R$ 4,77 milhões de R$ 6,6 milhões gastos apenas com os grupos Globo, UOL, Folha, Estadão, Abril, RBS, Microsoft, Fox e Yahoo. Isso é censura.
No Brasil, o sistema brasileiro de televisão é composto de 332 emissoras, sendo que 263 estão vinculadas às redes Globo, SBT, Record, Bandeirantes, Rede TV! e CNT. A pesquisa, de 2005, do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), mostrou que só Globo e SBT possuem, respectivamente, 20 e 11 emissoras próprias, quando a lei determina que uma mesma entidade pode ter no máximo 10 concessões de TV em todo o território nacional. No entanto, para estes monopólios midiáticos, a qualidade das transmissões da Mídia Ninja é o grande problema da comunicação no Brasil. Isso é censura.
Por estes e outros motivos é que lançamos hoje, em Brasília, a Lei da Mídia Democrática. Com mais de 1,5 milhão de assinaturas, o projeto de iniciativa popular é parte fundamental da verdadeira e profunda reforma democrática que o país precisa. Entre outros pontos, o projeto defende o fim da propriedade cruzada dos meios de comunicação, a distribuição equânime das verbas públicas de publicidade e mais diversidade de produção e conteúdo no rádio e na TV. O fato é um marco na história do Brasil. O grande desafio agora é mobilizar e pressionar pela sua aprovação no Congresso Nacional.
E nesta luta sabemos de que lado estamos e quem são nossos companheiros. Pela democratização da mídia e da cultura e em defesa da unidade dos movimentos sociais o Barão de Itararé também é um Ninja Fora do Eixo!
Rio de Janeiro, 22 de agosto, de 2013.
Dá-lhe Itararé, suas batalhas existem e são brilhantemente vencidas no dia a dia das ruas revoltadas. Sou Ninja Fora do Eixo. Saio sem bater.
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