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Uma semana depois que as Organizações Globo - inicialmente via jornal O Globo e Jornal Nacional - fizeram o mea-culpa e reconheceram ter cometido um erro ao apoiar o golpe de 1964 e a ditadura militar por 21 anos, o quase pedido de desculpas continua repercutindo. O pedido de desculpas, realmente, não veio. A ombudsman da Folha de S.Paulo, Suzana Singer, fez do tema seu assunto deste domingo (ontem).
Ela registra que as Organizações Globo levaram praticamente 50 anos (completam-se no ano que vem) para reconhecer o erro. Meio século! E que reconheceram agora, acossadas pelas manifestações de rua que repetem o refrão “A verdade é dura / A Globo apoiou a ditadura”. Suzana diz que numa situação dessas o natural para um grande órgão de imprensa (no caso das Organizações Globo, um conglomerado) seria: “1) – ignorar a provocação; 2) – desmenti-la; 3) tentar justificar-se.”
A ombudsman diz que as Organizações Globo “surpreenderam ao não fazer nada disso”. Não se desculparam, é fato. Nem tinham como desmentir o apoio, é verdade. Então, só assumiram o erro! Ótimo o registro-lembrança dela de que todos os grandes jornalões, à frente Estadão, Folha, Jornal do Brasil, Correio da Manhã, apoiaram o golpe e a ditadura. Uns menos tempo, outros mais, atravessaram a ditadura inteira – caso das Organizações Globo – apoiando o sistema.
E o reconhecimento de outros dois erros históricos?
Excelente, também, a lembrança de que a TV Globo ainda deve respostas a duas acusações que lhe são feitas porque o comportamento da emissora tentou trapacear a história do Brasil: resposta às acusações “de que fez uma cobertura pífia dos comícios da campanha das Diretas-Já e a de que favoreceu Collor na edição do debate presidencial com Lula em 1989″.
É fato. Por mais que fuja e até escreva livros a respeito, não há como a emissora escapar disso. Um dia terá que assumir o que fez e reconhecer que também aí, nessas duas situações, errou. Desde que sabotou a cobertura dos comícios das diretas há quase 30 anos (1984) e desde que favoreceu Collor há quase 24 anos (1989), a Globo desmente o que fez.
Diz que cobriu o 1º grande comício das Diretas-Já na Sé dia 25 de janeiro de 1984 – cobriu, mas dizendo que era festa do aniversário de São Paulo e não que era um ato pedindo eleições diretas de presidente. E insiste que deu critério jornalístico ao editar o debate Lula-C:ollor, o que é mentira.
Favoreceu o candidato Collor só dando os melhores trechos dele e os piores do candidato Lula. Nem Collor só teve momentos bons, nem Lula só momentos ruins, como saiu na edição daquele último debate da campanha presidencial de 1989.
Essas duas mea-culpas as Organizações Globo ainda devem
E, ainda agora, as Organizações Globo prosseguem em suas coberturas equivocadas. Agora, por exemplo, o jornal fez de tudo para diminuir, ridicularizar mesmo, as propostas e a ação do governo Dilma Rousseff no atendimento das demandas populares e das manifestações públicas iniciadas em junho. Particularmente a proposta de plebiscito, que inquestionavelmente atestam as pesquisas, tem apoio da maioria do povo.
É por isto que não há como deixar de registrar que entre os derrotados deste 7 de setembro, estão os articulistas dos grandes jornalões e alguns decanos do jornalismo que há dois meses vinham prevendo e desejando um 7 de setembro massivo contra o governo – o que nem as manifestações de junho foram. Não deu outra, fracassaram em suas previsões que na verdade eram convocações desavergonhadas e sem pudor. Não houve nada do que queriam ontem.
Ela registra que as Organizações Globo levaram praticamente 50 anos (completam-se no ano que vem) para reconhecer o erro. Meio século! E que reconheceram agora, acossadas pelas manifestações de rua que repetem o refrão “A verdade é dura / A Globo apoiou a ditadura”. Suzana diz que numa situação dessas o natural para um grande órgão de imprensa (no caso das Organizações Globo, um conglomerado) seria: “1) – ignorar a provocação; 2) – desmenti-la; 3) tentar justificar-se.”
A ombudsman diz que as Organizações Globo “surpreenderam ao não fazer nada disso”. Não se desculparam, é fato. Nem tinham como desmentir o apoio, é verdade. Então, só assumiram o erro! Ótimo o registro-lembrança dela de que todos os grandes jornalões, à frente Estadão, Folha, Jornal do Brasil, Correio da Manhã, apoiaram o golpe e a ditadura. Uns menos tempo, outros mais, atravessaram a ditadura inteira – caso das Organizações Globo – apoiando o sistema.
E o reconhecimento de outros dois erros históricos?
Excelente, também, a lembrança de que a TV Globo ainda deve respostas a duas acusações que lhe são feitas porque o comportamento da emissora tentou trapacear a história do Brasil: resposta às acusações “de que fez uma cobertura pífia dos comícios da campanha das Diretas-Já e a de que favoreceu Collor na edição do debate presidencial com Lula em 1989″.
É fato. Por mais que fuja e até escreva livros a respeito, não há como a emissora escapar disso. Um dia terá que assumir o que fez e reconhecer que também aí, nessas duas situações, errou. Desde que sabotou a cobertura dos comícios das diretas há quase 30 anos (1984) e desde que favoreceu Collor há quase 24 anos (1989), a Globo desmente o que fez.
Diz que cobriu o 1º grande comício das Diretas-Já na Sé dia 25 de janeiro de 1984 – cobriu, mas dizendo que era festa do aniversário de São Paulo e não que era um ato pedindo eleições diretas de presidente. E insiste que deu critério jornalístico ao editar o debate Lula-C:ollor, o que é mentira.
Favoreceu o candidato Collor só dando os melhores trechos dele e os piores do candidato Lula. Nem Collor só teve momentos bons, nem Lula só momentos ruins, como saiu na edição daquele último debate da campanha presidencial de 1989.
Essas duas mea-culpas as Organizações Globo ainda devem
E, ainda agora, as Organizações Globo prosseguem em suas coberturas equivocadas. Agora, por exemplo, o jornal fez de tudo para diminuir, ridicularizar mesmo, as propostas e a ação do governo Dilma Rousseff no atendimento das demandas populares e das manifestações públicas iniciadas em junho. Particularmente a proposta de plebiscito, que inquestionavelmente atestam as pesquisas, tem apoio da maioria do povo.
É por isto que não há como deixar de registrar que entre os derrotados deste 7 de setembro, estão os articulistas dos grandes jornalões e alguns decanos do jornalismo que há dois meses vinham prevendo e desejando um 7 de setembro massivo contra o governo – o que nem as manifestações de junho foram. Não deu outra, fracassaram em suas previsões que na verdade eram convocações desavergonhadas e sem pudor. Não houve nada do que queriam ontem.
Podes crer, pelo fim da Globo!
ResponderExcluirO governo militar deu ao Silvio Santos um lote de concessões, e recebeu em troca um programa diário no canal, "Café Com O Presidente".
ResponderExcluirO José Dirceu não fala nada a respeito.
Existe uma disputa internacional no mercado de mídia, briga de gigantes.
Um grande interessado no mercado brasileiro é um grupo mexicano, 2º maior produtor de novelas no mundo, mas encontra dificuldades para entra no Brasil porque a Globo é forte.
Quem faz o lobby deste grupo mexicano aqui no Brasil?
Alguém sabe?
Pense pelo lado positivo. Só falta mais 21 anos para a Globo reconhecer que estava errada no episódio das Diretas Já e em 2039 vai reconhecer enfim que favoreceu a Collor no último debate editando-o segundo as suas conveniências. Há de pedir desculpas também pelo episódio Brizolla/Proconsul,mas este que sabe só em 2100, se ainda a Globo existir,pois o Brizolla é muito para a cabeça da Globo. E quando pedirão perdão ao povo Brasileiro por Xuxa, Ana Maria Braga, Faustão, Jabour, Miriam Leitão, Waack, Bonner, Sardenberg, Hulk, Lucia Hipólito, Caio Blinder, Paulo Francis, Mainardi, Jo Soares, Alexandre Garcia e outros que tanto fizeram para deseducá-lo e manipulá-lo?
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