terça-feira, 23 de abril de 2013
PSDB se rebela contra Alckmin
Por Altamiro Borges
Na semana passada, na eleição para o diretório municipal do PSDB na capital paulista, os serristas foram humilhados com a derrota do seu candidato, o vereador Andrea Matarazzo, o homem das abotoaduras de ouro. Agora, quem corre o risco de perder o controle sobre o diretório estadual da legenda é o governador Geraldo Alckmin. Segundo a colunista Julia Duailibi, do Estadão, uma manobra regimental patrocinada por setores dissidentes ampliou o colégio eleitoral de 105 delegados para mais de 4 mil filiados. "A nova regra dilui o poder de persuasão, digamos assim, do Palácio dos Bandeirantes e é mal vista por assessores do governador Geraldo Alckmin", ironiza a jornalista.
Lucro do Bradesco e pressão rentista
Marcio Baraldi |
O Bradesco, segundo maior banco privado do país, divulgou ontem o seu lucro no primeiro trimestre deste ano. O balanço confirma que o Brasil é o paraíso dos banqueiros. O lucro líquido foi de R$ 2,919 bilhões - 4,5% maior do que o registrado no mesmo período de 2012. Apesar da crise capitalista internacional, que impacta a economia nacional, e das medidas do governo Dilma de redução das taxas de juros, o Bradesco manteve a sua lucratividade em alta. Mesmo assim, os agiotas financeiros mantêm a violenta pressão pela retomada da alta das taxas de juros - utilizando a mídia venal para amplificar o seu discurso terrorista.
Envergonhe-se da Justiça do Brasil
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Se contra o STF só pesassem dúvidas sobre o julgamento da Ação Penal 470 – vulgo julgamento do mensalão –, não seria nada. Por embasadas que sejam, pertencem à política. Mas neste texto, leitor, ser-lhe-ão apresentadas razões muito mais concretas para desconfiar do Judiciário como um todo.
Se contra o STF só pesassem dúvidas sobre o julgamento da Ação Penal 470 – vulgo julgamento do mensalão –, não seria nada. Por embasadas que sejam, pertencem à política. Mas neste texto, leitor, ser-lhe-ão apresentadas razões muito mais concretas para desconfiar do Judiciário como um todo.
Por que o governo financia a Globo?
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br |
Primeiro, a boa notícia: a transparência nos gastos com publicidade no governo.
Transparência é detergente: elimina muita sujeira.
Então seguem as palmas à Secretaria de Comunicação, a Secom, por detalhar onde o governo coloca seu dinheiro.
Novos partidos e hipocrisia da oposição
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br |
Continua a hipocrisia da oposição, dos novos e antigos oposicionistas, em relação ao projeto que proíbe levar tempo de rádio e TV e dinheiro do fundo partidário para novos partidos. O projeto em avaliação há meses, de autoria do deputado Edinho Araújo (PMDB-SP), foi aprovado em primeiro turno na Câmara na semana passada e continua sua tramitação.
Quem ameaça a paz mundial
Editorial do sítio Vermelho:
O último fim de semana foi repleto de movimentações políticas na arena internacional – nem sempre com o devido destaque na mídia, preocupada que se encontra com a descoberta do elo geopolítico que explique o ataque a bomba durante a Maratona de Boston e achar um novo alvo para a “guerra ao terrorismo”... a Chechênia.
O último fim de semana foi repleto de movimentações políticas na arena internacional – nem sempre com o devido destaque na mídia, preocupada que se encontra com a descoberta do elo geopolítico que explique o ataque a bomba durante a Maratona de Boston e achar um novo alvo para a “guerra ao terrorismo”... a Chechênia.
"Austeridade" europeia afunda mais
Por Flávio Aguiar, na Rede Brasil Atual:
Decididamente a “austeridade” europeia não vai bem. Na prática, ela não funciona. Inúmeros comentaristas não ortodoxos vêm insistindo na ideia de que a austeridade prejudica, ao invés de ajudar, as economias afetadas por crises de seus sistemas financeiros e/ou do gigantismo de suas dívidas públicas. Quer dizer, para estes comentaristas, como o prêmio Nobel Paul Krugman, ou mesmo o arqui-bilionário George Soros, a austeridade impede que as economias encalacradas voltem a crescer. Ela mesma, austeridade, é indutora da crise permanente em que estas economias – Grécia, Portugal, Irlanda, Chipre, Espanha – além de Itália, Bélgica, Reino Unido e outros países – estão afundando.
Decididamente a “austeridade” europeia não vai bem. Na prática, ela não funciona. Inúmeros comentaristas não ortodoxos vêm insistindo na ideia de que a austeridade prejudica, ao invés de ajudar, as economias afetadas por crises de seus sistemas financeiros e/ou do gigantismo de suas dívidas públicas. Quer dizer, para estes comentaristas, como o prêmio Nobel Paul Krugman, ou mesmo o arqui-bilionário George Soros, a austeridade impede que as economias encalacradas voltem a crescer. Ela mesma, austeridade, é indutora da crise permanente em que estas economias – Grécia, Portugal, Irlanda, Chipre, Espanha – além de Itália, Bélgica, Reino Unido e outros países – estão afundando.
O STF e o avanço do arbítrio
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Os adeptos da judicialização da política sustentam o estandarte de que cabe ao Supremo Tribunal Federal “errar por último”. O lema foi resgatado, agora por oportunismo, dos tempos em que a República brasileira engatinhava e se equilibrava nas influentes formulações de Rui Barbosa.
Rui falou “causa finita”. Era o bastante. Mas, com o tempo, a tese tornou-se biombo de perigos agora palpáveis.
Projeto sobre mídia chega às ruas
Do sítio do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):
O Projeto de Lei de Iniciativa Popular para a democratização das comunicações no Brasil deve chegar às ruas no dia 1º de maio, o Dia do Trabalhador. A decisão foi tomada pela plenária da campanha “Para Expressar a Liberdade”, que reuniu representantes de mais de 30 entidades da sociedade civil em São Paulo, na última sexta-feira, 19, para debater e aprovar o documento - considerado pelos presentes como o principal instrumento de luta da sociedade para a democratização das comunicações no país.
Mídia: Morrendo pela boca
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Primeiro martele, dia sim, outro também, na cabeça das pessoas, que o Brasil vai mal das pernas, que a inflação puxada pelo tomate disparou, que a política de redução de juros está com os dias contados, que as obras de infraestrutura não andam, que o intervencionismo do governo emperra o lucro dos capitalistas, que a redução das tarifas de energia elétrica logo será tragada pelo aumento cobrado pelas distribuidoras de energia. Depois, adicione uma dose cavalar de moralismo udenista seletivo. Misture tudo com a judicialização da política, de preferência contando com a ajuda do mais autoritário, grosseiro e antidemocrático presidente da história do Supremo Tribunal Federal.
Religião e política: mistura perigosa
Por Cadu Amaral, em seu blog:
Querem transformar o Brasil em um estado teocrático. A mistura entre religião e política há um bom tempo que rende debates acalorados. Após a ascensão de Marco Feliciano (PSC/SP) à presidência da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara dos Deputados, aumentou-se o fervor dessa discussão. A edição 745 de CartaCapital, em reportagem de Willian Vieira e Rodrigo Martins, mostra bem a tática de igrejas evangélicas para dominar a política brasileira.
Querem transformar o Brasil em um estado teocrático. A mistura entre religião e política há um bom tempo que rende debates acalorados. Após a ascensão de Marco Feliciano (PSC/SP) à presidência da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara dos Deputados, aumentou-se o fervor dessa discussão. A edição 745 de CartaCapital, em reportagem de Willian Vieira e Rodrigo Martins, mostra bem a tática de igrejas evangélicas para dominar a política brasileira.
Paulo Pimenta e a grana da Globo
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:
O gráfico foi postado por Fernando Rodrigues, em seu blog.
Notem que, nele, “demais emissoras” respondem por 4,40% dos gastos do governo federal em publicidade em 2012.
E que a TV fechada responde por 10,03% do total.
Ou seja, 14,43% de todas as verbas no “outros”.
O gráfico foi postado por Fernando Rodrigues, em seu blog.
Notem que, nele, “demais emissoras” respondem por 4,40% dos gastos do governo federal em publicidade em 2012.
E que a TV fechada responde por 10,03% do total.
Ou seja, 14,43% de todas as verbas no “outros”.