sexta-feira, 31 de maio de 2013
Silêncio no Fórum de Paz na Colombia
Por Alexandre Haubrich, no blog Jornalismo B:
O Fórum pela Paz na Colômbia trouxe centenas de militantes de toda a América Latina a Porto Alegre no último final de semana. De sexta a domingo, quinze encontros debateram alternativas para a Colômbia que façam cessar o conflito armado entre governo e FARC e que combinem a almejada paz com justiça social e democracia, elementos que, segundo os participantes, estão há décadas ausentes daquele país, onde grupos paramilitares controlam a política e mantêm níveis absurdos de desigualdade social.
Gurgel engaveta ação contra Aécio
Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:
Em 31 de maio de 2011, os deputados estaduais de Minas Gerais Rogério Correia (PT) e os colegas Luiz Sávio de Souza Cruz e Antônio Júlio, ambos do PMDB, foram a Brasília.
Entregaram pessoalmente ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, representação denunciando o senador Aécio Neves (PSDB) e a irmã dele, Andrea Neves, por ocultação de patrimônio e sonegação fiscal (detalhes AQUI).
Em 31 de maio de 2011, os deputados estaduais de Minas Gerais Rogério Correia (PT) e os colegas Luiz Sávio de Souza Cruz e Antônio Júlio, ambos do PMDB, foram a Brasília.
Entregaram pessoalmente ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, representação denunciando o senador Aécio Neves (PSDB) e a irmã dele, Andrea Neves, por ocultação de patrimônio e sonegação fiscal (detalhes AQUI).
A boataria para abafar o boato
http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
“Por quê o 'erro' da Caixa só provocou pânico no Norte e no Nordeste?”. Essa foi a pergunta feita pelo jornalista Eduardo Guimarães em seu perfil no Facebook. Mais do que pertinente, esse questionamento põe por terra qualquer argumento de que a antecipação dos pagamentos do Bolsa Família é a culpada pelos boatos do fim do programa. A antecipação dos pagamentos não foi somente para as regiões citadas.
Barão de Itararé organiza núcleo em SP
Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:
O Barão de Itararé promove no dia 6 de junho debate sobre a democratização da comunicação e o Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Mídia Democrática, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. A atividade contará com uma mesa de expertos no assunto como Mauro Santayana, Raimundo Pereira, Renata Mielli, Dennis de Oliveira e Laurindo Leal Filho, o Lalo. O objetivo do debate é reforçar a campanha “Pra expressar a liberdade” e fundar o núcleo do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé de São Paulo.
O Barão de Itararé promove no dia 6 de junho debate sobre a democratização da comunicação e o Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Mídia Democrática, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo. A atividade contará com uma mesa de expertos no assunto como Mauro Santayana, Raimundo Pereira, Renata Mielli, Dennis de Oliveira e Laurindo Leal Filho, o Lalo. O objetivo do debate é reforçar a campanha “Pra expressar a liberdade” e fundar o núcleo do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé de São Paulo.
O velho debate da desindustrialização
Por Wladimir Pomar, no sítio Correio da Cidadania:
O pedido de demissão do secretário-executivo do ministério da fazenda do governo Dilma, Nelson Barbosa, gerou uma série de especulações políticas, em especial naquele setor que é especialista na especulação financeira. Independentemente delas, porém, o que mais impressiona é que, sorrateiramente, ela trouxe à tona um velho debate, que parecia superado, relacionado com o papel da indústria.
O pedido de demissão do secretário-executivo do ministério da fazenda do governo Dilma, Nelson Barbosa, gerou uma série de especulações políticas, em especial naquele setor que é especialista na especulação financeira. Independentemente delas, porém, o que mais impressiona é que, sorrateiramente, ela trouxe à tona um velho debate, que parecia superado, relacionado com o papel da indústria.
As revoluções simultâneas de Dilma
Por Wanderley Guilherme dos Santos, no blog O Cafezinho:
A Lei de Responsabilidade Fiscal de Fernando Henrique Cardoso foi um dos últimos atos da república oligárquica brasileira, atenta à estabilidade da moeda e fiadora de contratos. Necessária, sem dúvida, mas Campos Sales, se vivo, aplaudiria de pé em nome dos oligarcas. Mas já não ficaria tão satisfeito com que o veio a seguir. Depois de promover drástica rearrumação nas prioridades de governo, o presidente Lula instaurou no país uma trajetória de crescimento via promoção social deixando para trás, definitivamente, a memória de Campos Sales e de seus rebentos tardios. Milhões de famílias secularmente atreladas às sobras do universo econômico foram a ele integradas como ativos atores e consumidores. Desde agora, para desgosto de alguns e expectativa de todos os demais, a história do Brasil não se fará sem o concurso participante do trabalho e das preferências desse novo agregado a que chamamos de povo.
A Lei de Responsabilidade Fiscal de Fernando Henrique Cardoso foi um dos últimos atos da república oligárquica brasileira, atenta à estabilidade da moeda e fiadora de contratos. Necessária, sem dúvida, mas Campos Sales, se vivo, aplaudiria de pé em nome dos oligarcas. Mas já não ficaria tão satisfeito com que o veio a seguir. Depois de promover drástica rearrumação nas prioridades de governo, o presidente Lula instaurou no país uma trajetória de crescimento via promoção social deixando para trás, definitivamente, a memória de Campos Sales e de seus rebentos tardios. Milhões de famílias secularmente atreladas às sobras do universo econômico foram a ele integradas como ativos atores e consumidores. Desde agora, para desgosto de alguns e expectativa de todos os demais, a história do Brasil não se fará sem o concurso participante do trabalho e das preferências desse novo agregado a que chamamos de povo.
O ciclo econômico que se avizinha
Há sinais de retomada do investimento industrial no Brasil. Mas ainda insuficientes para definir um novo ciclo.
MST faz ato por reforma agrária
Do jornal Brasil de Fato:
Representantes dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) entregaram nesta terça-feira (28) carta ao secretário nacional de Articulação Social da Presidência da República, Paulo Maldos, reivindicando agilidade no processo de reforma agrária e o assentamento das 90 mil famílias acampadas em todo o país.
Representantes dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) entregaram nesta terça-feira (28) carta ao secretário nacional de Articulação Social da Presidência da República, Paulo Maldos, reivindicando agilidade no processo de reforma agrária e o assentamento das 90 mil famílias acampadas em todo o país.
A mídia e o abismo econômico
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
Os três principais jornais genéricos de circulação nacional saíram na quinta-feira (30/5) com a mesma manchete, todos eles induzindo o leitor a acreditar que o Brasil se encontra à beira do abismo.
“PIB decepciona, mas BC eleva juros para conter a inflação”, diz o Estado de S.Paulo.
“PIB decepciona, mas BC aumenta juros ainda mais”, ecoa a Folha de S.Paulo.
Numa linguagem mais popular, o Globo anuncia: “Nem Pibinho segura juros, que vão a 8%”.
“PIB decepciona, mas BC eleva juros para conter a inflação”, diz o Estado de S.Paulo.
“PIB decepciona, mas BC aumenta juros ainda mais”, ecoa a Folha de S.Paulo.
Numa linguagem mais popular, o Globo anuncia: “Nem Pibinho segura juros, que vão a 8%”.
Cuba repudia lista de país terrorista
http://rebelion.org/ |
O governo cubano rejeitou, nesta sexta-feira (31) a inclusão de Cuba, por mais um ano, na lista de países chamados, pelos Estados Unidos de “patrocinadores do terrorismo”. Para as autoridades cubanas, a denominação é injusta e arbitrária e pretende justificar a manutenção do bloqueio econômico, imposto pelos estadunidenses ao país há mais de meio século. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores de Cuba condenou a inclusão e pediu providências para a retirada do país da lista.
Os “bons meninos” do Banco Central
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Ontem cedo, escrevi aqui que a elevação dos juros para 8%, decidida pelo Banco Central não era resultado de uma decisão técnica da instituição, mas um posicionamento político para agradar o mercado. Leia-se, claro, o mercado financeiro.
Ontem cedo, escrevi aqui que a elevação dos juros para 8%, decidida pelo Banco Central não era resultado de uma decisão técnica da instituição, mas um posicionamento político para agradar o mercado. Leia-se, claro, o mercado financeiro.
Caso Bolsa Família é desvendado
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Todos têm direito a ter qualquer opinião sobre qualquer coisa. E se o que pensamos sobre qualquer assunto não for injurioso, difamatório, calunioso ou preconceituoso contra pessoas ou instituições, temos o direito de difundir publicamente. Só não temos o direito de apresentar nossas convicções como fatos. Fazer isso é trapaça, pura e simplesmente.
A dissolução dos mitos dos EUA
Por Mauro Santayana, em seu blog:
Os mitos, como os deuses, são produtos do poder. É o controle da informação, mediante a difusão da cultura opressora, que amedronta os povos indefesos e agiganta os agressores e saqueadores. Depois da Antiguidade, os norte-americanos foram os mais competentes em criar a mitologia da superioridade intelectual e moral de seus políticos, de seus pensadores e de seus exércitos.
Os mitos, como os deuses, são produtos do poder. É o controle da informação, mediante a difusão da cultura opressora, que amedronta os povos indefesos e agiganta os agressores e saqueadores. Depois da Antiguidade, os norte-americanos foram os mais competentes em criar a mitologia da superioridade intelectual e moral de seus políticos, de seus pensadores e de seus exércitos.
Gurgel e a mudança suspeita
Por Leandro Fortes, na revista CartaCapital:
Em boa medida, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, caminhava para uma aposentadoria tranquila. Desde a sua recondução ao cargo, em 2011, havia se tornado símbolo de um moralismo seletivo e, por consequência, ídolo da mídia. O desempenho no julgamento do “mensalão” petista o blindou de variados lapsos e tropeços, digamos assim, entre eles o arquivamento das denúncias contra o senador goiano Demóstenes Torres, dileto serviçal do bicheiro Carlos Cachoeira, como viria a demonstrar a Operação Monte Carlo.
Em boa medida, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, caminhava para uma aposentadoria tranquila. Desde a sua recondução ao cargo, em 2011, havia se tornado símbolo de um moralismo seletivo e, por consequência, ídolo da mídia. O desempenho no julgamento do “mensalão” petista o blindou de variados lapsos e tropeços, digamos assim, entre eles o arquivamento das denúncias contra o senador goiano Demóstenes Torres, dileto serviçal do bicheiro Carlos Cachoeira, como viria a demonstrar a Operação Monte Carlo.
A guerra esquecida no Iraque
Por Marina Terra, no sítio Opera Mundi:
Nesta quinta-feira (30/05), foram 11. Somente nos últimos sete dias, 166. Levando em conta abril – o mês mais violento do ano –, mais de 700. Apesar de o número de mortos crescer de forma assustadora no Iraque, não se pode dizer o mesmo sobre a atenção mundial dada ao país, invadido pelos Estados Unidos há pouco mais de 10 anos.
Nesta quinta-feira (30/05), foram 11. Somente nos últimos sete dias, 166. Levando em conta abril – o mês mais violento do ano –, mais de 700. Apesar de o número de mortos crescer de forma assustadora no Iraque, não se pode dizer o mesmo sobre a atenção mundial dada ao país, invadido pelos Estados Unidos há pouco mais de 10 anos.
Juro alto, crescimento baixo
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Em abril, quando o Banco Central debatia a necessidade de elevar a taxa de juros, escrevi aqui neste espaço.
Em abril, quando o Banco Central debatia a necessidade de elevar a taxa de juros, escrevi aqui neste espaço.
Permita-me recordar alguns parágrafos: