segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Globo deve assumir mais erros

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Por José Dirceu, em seu blog:

Uma semana depois que as Organizações Globo - inicialmente via jornal O Globo e Jornal Nacional - fizeram o mea-culpa e reconheceram ter cometido um erro ao apoiar o golpe de 1964 e a ditadura militar por 21 anos, o quase pedido de desculpas continua repercutindo. O pedido de desculpas, realmente, não veio. A ombudsman da Folha de S.Paulo, Suzana Singer, fez do tema seu assunto deste domingo (ontem).

Superlobista tucano e o caso Alstom

Por Luis Nassif, no Jornal  GGN:

A reportagem do Último Segundo (do iG) “Investigação tira da sombra lobista tucano” – de Vasconcelo Quadros (http://glurl.co/cj7) – lança luz sobre um dos mais preparados e influentes lobistas brasileiros, José Amaro Pinto Ramos.

Colega de Fernando Henrique Cardoso na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de São Paulo, Ramos gozava da intimidade dele e do ex-ministro das Comunicações Sérgio Motta, de quem se aproximou ainda no governo Montoro.

Crise e renovação da democracia

Por Marco Aurélio Weissheimer, no sítio Carta Maior:

Na abertura do primeiro painel do seminário Crise da Representação e Renovação da Democracia, no final da tarde de quinta-feira (5), no Palácio Piratini, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), apontou duas memórias marcantes do período pós-queda do Muro de Berlim, que carrega até hoje. A primeira delas é um artigo publicado por Eric Hobsbawm, onde o historiador inglês pergunta o que restou para os vencedores da Guerra Fria. Neste texto, Hobsbawm adverte que, rompido o equilíbrio geopolítico mundial existente até então, com o colapso da União Soviética, as forças destrutivas do capitalismo poderiam movimentar-se sem maiores barreiras com uma consequência nefasta para os direitos sociais e trabalhistas no mundo inteiro. A segunda memória é uma foto feita logo após a queda da União Soviética, mostrando um cafetão numa esquina de Moscou oferecendo uma criança vestida de mulher.

Globo vomita no prato em que comeu

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Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Ingratidão da Globo me espanta, ela vomita no prato em que comeu, com o perdão pelo uso do verbo, de eficácia indiscutível, no entanto. Aludo ao editorial com que o mais autorizado porta-voz das Organizações, O Globo, brindou seus leitores dia 1º de setembro. Diz-se ali que apoiar o golpe de 64 foi erro nascido de um equívoco. Veio a ditadura, como sabemos, provocada pelos gendarmes chamados pelos donos do poder civil, entre os quais figurava, com todos os méritos, Roberto Marinho, e os anos de chumbo de alguns foram de ouro para a Globo.

A paz e a democratização da Colômbia

Editorial do sítio Vermelho:

Desperta grande expectativa para os povos da América Latina e do mundo, além, naturalmente, do povo colombiano, o reinício, nesta segunda-feira (9), dos diálogos de paz para a Colômbia depois de uma prolongada pausa. É o 14º ciclo de um processo que teve início oficial em outubro do ano passado, em Havana, Cuba.

Onde Joaquim Barbosa fracassou

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Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

E eis que o caso do Mensalão chega a seu clímax. De todos os personagens da trama, o mais extraordinário é, por razões óbvias, Joaquim Barbosa.

Com seu jeito bruto e tosco, com suas palavras duras e inclementes contra os réus, ele rapidamente se converteu num heroi do 1% - o diminuto grupo de privilegiados que tem sua voz nas grandes empresas de mídia.

O Gigante está ficando sóbrio

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Certos grupos políticos amanheceram, no domingo, de cabeça inchada, tal qual o torcedor de futebol que, no dia anterior, viu seu time ser goleado. Apostaram que 7 de setembro marcaria a interrupção da recuperação de popularidade pelo governo Dilma, bem como pela própria, por obra e graça de imensas manifestações que voltariam a ocorrer no país.

Onde está José Dirceu?

Por Lincoln Secco, no blog Viomundo:

Depois de oito anos de acusações hoje sabemos que o escândalo do mensalão foi tão somente a forma que a oposição encontrou para ocultar sua luta contra um governo contra o qual não tinha argumentos eleitoralmente viáveis. A oposição não podia ser contra o Prouni, as cotas, bolsa família, aumento do salário mínimo e outros programas sociais que garantiram a popularidade do Governo Lula. O discurso racista e elitista ficava para seus apoiadores mais exaltados nas redes sociais.

7 de setembro: crocodilos derrotados

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Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Nossos cronistas que tentam impedir que os condenados da Ação Penal 470 tenham direito a uma revisão adequada de suas penas e mesmo uma segunda jurisprudência perderam um argumento depois de ontem (7 de setembro).

Numa postura autoritária, que confundia seus desejos com a realidade, falavam do monstro, do ronco, do demônio das ruas para justificar a prisão imediata dos condenados.