quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A impunidade da imprensa britânica

Por Gianni Carta, na revista CartaCapital:

A última barbaridade jornalística foi obra do Daily Mirror, mais um tabloide marrom que faz parte de uma potência financeira com um volume de negócios de 1,2 bilhão de euros. O objetivo do diário é entreter com histórias permeadas de inaudito reacionarismo a chamada Middle England, a classe média de comerciantes tão bem descrita por Napoleão.

Marina no PSB: Jogo aberto em 2014

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Por Frédi Vasconcelos, na revista Caros Amigos:

O anúncio, no último final de semana, da entrada de Marina Silva no PSB de Eduardo Campos pegou o mundo político de surpresa. Depois de negado pelo TSE o registro da Rede Sustentabilidade, pelo qual pretendia disputar as eleições presidenciais no ano que vem, Marina teve convites para ser a cabeça de chapa em 2014 por diversos partidos, entre eles o PPS de Roberto Freire, de olho nos 20 milhões de votos que a ex-senadora e ambientalista teve nas eleições de 2010.

Metrô-SP à beira da tragédia

Por Tadeu Breda, no sítio Outras Palavras:

A composição do Metrô de São Paulo que descarrilou no dia 5 de agosto, nas proximidades da estação Palmeiras-Barra Funda, na Linha 3 Vermelha, voltou a sofrer uma pane “grave” na última quarta-feira (2/10). A falha colocou novamente a vida dos usuários em risco. Por volta das 18h30, na estação Santa Cecília, também na Linha 3 Vermelha, o trem abriu sozinho todas as suas portas, em todos os vagões, de ambos os lados – inclusive do lado oposto da plataforma, onde se encontra o trilho energizado. A composição está recolhida desde então. A ocorrência não foi divulgada publicamente, mas está registrada nos sistemas de segurança da Companhia do Metrô. A informação foi obtida junto a fonte interna, que não pode se identificar por razões óbvias.

BC dá mais carne para os leões

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Como se esperava, o Comitê de Política Monetária aumentou em mais meio ponto a taxa pública de juros, a Selic.

Passou, agora, a 9,5% ao ano, frente aos 9% anteriores.

É, certamente, ainda muito baixa frente à história de juros monstruosos pagos por este sofrido país. Mas é muito alta – e agora mais ainda, como o declínio da inflação – seja qual for o critério de comparação internacional que se utilize.

Jogo eleitoral e falta de programas

Editorial do jornal Brasil de Fato:

Os partidos políticos no Brasil, ao longo da história republicana, como regra nunca representaram os interesses de uma classe social em específico, e muito menos tinham como objetivo um programa de mudanças socioeconômicas para a sociedade brasileira. Sua natureza sempre foi de disputar cargos para ascender ao controle do Estado, e assim se locupletarem com recursos públicos para interesses específicos de grupos e frações de classe. E o Estado, com sua natureza burguesa, sempre funcionou na lógica de reprodução dos interesses das classes proprietárias, os capitalistas.

Um balanço negativo da comunicação

Por Theófilo Rodrigues, no sítio do PCdoB:

A avaliação que a tese para o 13º Congresso Nacional do PCdoB realiza na área das políticas públicas de comunicação social ainda é muito benevolente com os governos de Lula e Dilma. Pretendo aqui de forma breve e direta apontar as debilidades que comprovam a covardia ou conservadorismo do governo federal nesta área.

Mosquitos transgênicos no Sertão

Pelo Coletivo Nigéria, no sítio da Agência Pública:

No começo da noite de uma quinta-feira de setembro, a rodoviária de Juazeiro da Bahia era o retrato da desolação. No saguão mal iluminado, funcionavam um box cuja especialidade é caldo de carne, uma lanchonete de balcão comprido, ornado por salgados, biscoitos e batata chips, e um único guichê – com perturbadoras nuvens de mosquitos sobre as cabeças de quem aguardava para comprar passagens para pequenas cidades ou capitais nordestinas.

É difícil saber o que Marina quer

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Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Três dias após o anúncio da sua chapa com Eduardo Campos, em longas entrevistas exclusivas para os três principais jornais nacionais (Folha, Estadão e Globo) publicadas nesta quarta-feira, Marina Silva ocupou todos os principais espaços da mídia, como se ainda fosse candidata a presidente, para explicar a inesperada aliança da sua Rede Sustentabilidade, que não conseguiu registro no TSE, com o PSB do governador de Pernambuco, quarto colocado nas pesquisas.

Novo ciclo eleitoral na América Latina

Por Rafael Cuevas Molina, no sítio da Adital:

Após vários anos nos quais forças nacional-progressistas puderam assumir a gestão governamental em vários países da América Latina, aproxima-se um novo ciclo de eleições, que possui distintas conotações em função de cada um dos países; porém, em termos gerais, constitui um momento importante, que possibilitará fazer um balanço do nível de fortaleza de tais projetos.

Marina no PSB e a reforma política

Por Cadu Amaral, em seu blog:

E Marina Silva optou por se filiar ao PSB, um partido, dito por ela, tradicional que não tem diferenças do PT ou do PSDB. Resolveu jogar o jogo com a regra que está posta. Pelo gesto em si, não há o que condenar.

O problema é a nossa legislação política-eleitoral. Todos os partidos, em maior ou menor grau, realizaram movimentações como essa para garantir filiações de prováveis candidatos ano que vem.

Kátia Abreu nega trabalho escravo

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Por Antônio Mello, em seu blog:

Numa entrevista à Folha e ao UOL, comandada pelo jornalista Fernando Rodrigues, a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) disse que há muito preconceito contra o agronegócio no Brasil. Um dos maiores, segundo ela, é aquele que diz que o agronegócio se utiliza muitas vezes de trabalho escravo.

O antichavismo de Marina Silva

Editorial do sítio Vermelho:

Quando Marina Silva declarou, no último sábado (5), que sua briga, “neste momento, não é para ser presidente da República, é contra o PT e o chavismo que se instalou no Brasil”, ela indicou com clareza o rumo e o campo de sua opção política: o campo da direita. E da direita mais retrógrada que tem, hoje, no “chavismo” um dos alvos de seu ataque. E revelou o caráter da sua estratégia. Tem por alvo Dilma e a esquerda e revelou que está disposta a tudo para organizar uma frente de luta com esse sentido.

Constituição: Bodas de prata sem festa

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

Decorridos 25 anos de promulgação da Constituição de 1988, e apesar da batalha travada ao logo do processo Constituinte de 1987-88 em torno das questões relacionadas ao setor de comunicações, a maioria das normas e princípios, tanto incisos do artigo 5º (capítulo 1, do Título II, “Dos Direitos e Garantias Fundamentais”) quanto artigos do capítulo V, “Da Comunicação Social” (do Título VIII, “Da Ordem Social”), não logrou ser regulamentada.

O mal-estar de Marina Silva

Por Antonio Lassance, no sítio Carta Maior:

Um mal-estar tomou conta de Marina Silva nesta segunda-feira (dia 7) e a levou ao hospital. A informação oficial divulgada é que a "pré-vice-candidata" de Eduardo Campos sofreu uma reação alérgica a uma mistura de chocolate com aspargos, um cardápio tão surpreendente e indigesto quanto sua pregação “antichavista”.

Serra deu abraço de afogado em Freire

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

José Serra deu o abraço do afogado em Roberto Freire, o presidente do PPS, seu amigo de fé e irmão camarada.

Serra era a grande esperança branca de Freire e do PPS. Depois que JS voltou para o lugar de onde nunca saiu, o PSDB, Freire tentou a qualquer custo trazer Marina Silva para sua legenda. Era sua chance de permanecer respirando politicamente. Fez questão de deixar público seu apelo: “Estou à disposição. Ela [Marina] diz o que quer fazer. Temos abertura. Não tem problema vir a Rede apenas em um período. Não há impedimento nenhum”.

Nada será como antes em 2014

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Está certo que não é da cultura do eleitorado brasileiro optar pelo candidato A ou B com base nos seus respectivos vices. Por isso, a transmissão de votos de Marina para Eduardo Campos é uma operação sujeita a chuvas e trovoadas, pois em política 1 + 1 quase sempre não é igual a 2. Também parece cristalino que Dilma saiu ganhando com a adesão da sonhática Marina ao projeto pragmático do governador de Pernambuco. Simples : o número de candidatos competitivos de oposição caiu de três para dois. Já Aécio foi quem mais perdeu com Campos posando de terceira via. O fato é que Dilma tem boas possibilidades de vencer as eleições, quem sabe até no primeiro turno. Contudo, ela e os estrategistas do PT e aliados têm de entender que o desafio de 2014 será diferente das duas últimas eleições presidenciais, quando o discurso da continuidade seduziu o eleitorado. Agora, o xis da questão é mostrar quem tem mais credibilidade para aprofundar as mudanças que o Brasil vem sofrendo desde 2002.