quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

O telefonema de Saad para Haddad

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

“Recebi um telefonema de um dono de muitos meios de comunicação dizendo que não daria trégua à prefeitura e que colocaria todos seus veículos contra o IPTU progressivo. Isso não me foi contado. Isso foi dito.”

Bem-vindo ao mundo como ele é, Haddad.

Uma onda neonazista no Ocidente

Por Marcelo Hailer, na revista Fórum:

Nesta semana, o jogador da seleção da Croácia Josip Simunic foi banido pela Fifa e está fora da Copa do Mundo de 2014. O zagueiro, após a vitória sobre a Irlanda (em novembro), pegou o microfone e entoou cânticos nazistas com o apoio da torcida. A Fifa considerou inadequada a postura do atleta.

Avança a integração da América Latina

Editorial do sítio Vermelho:

A região da América Latina e Caribe deu mais um passo decisivo para a ampliação e consolidação da sua integração regional, com a realização na Venezuela, nas últimas terça e quarta-feira (17 e 18), da segunda reunião extraordinária de cúpula da Aliança Bolivariana dos Povos de Nossa América (Alba), em conjunto com a Petrocaribe, mecanismo de integração energética dos países banhados pelo Mar das Caraíbas.

A festa do Barão de Itararé no RJ

Por Antônio Fernando Araújo, no núcleo do Barão de Itararé do Rio de Janeiro:

Com cerca de 60 participantes e uma banda de “rock Beatles” que, ao final do evento, se incumbiu de animar a confraternização, aconteceu no dia 13 passado, um encontro de blogueiros e ativistas das redes sociais mobilizados por uma agenda que já na convocação prometeu apresentar uma análise da conjuntura atual relativa à democratização da mídia, a cargo de Theófilo Rodrigues, um informe sobre a criminalização da blogosfera, por Miguel do Rosário, outro informe, dessa vez sobre a sonegação da Rede Globo, por Alexandre Teixeira, um balanço das atividades do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé no Rio de Janeiro, por Marcos Pereira e finalizar com a habitual abertura aos debates, moderados por Larissa Ormay.

TV despreza os direitos humanos

Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:

“King Kong, um macaco que, depois que vai para a cidade e fica famoso, pega uma loira. Quem ele acha que é? Jogador de futebol?”, afirmou Danilo Gentili na TV. A um telespectador, que contestou o caráter racista da frase pela rede social, respondeu de forma a deixar ainda mais claro o seu preconceito: “Quantas bananas você quer para deixar essa história pra lá?” O moço é reincidente. Sobre a polêmica da futura estação do metrô paulistano no bairro de Higienópolis, habitado por muitos judeus, disse: “Entendo os velhos de Higienópolis temerem o metrô. A última vez que eles chegaram perto de um vagão foram parar em Auschwitz”. Desculpou-se depois, mas o estrago já estava feito.

Um balanço inicial de 2013

Editorial do jornal Brasil de Fato:

Somente no futuro, quando analisarmos com mais profundidade o que aconteceu no ano de 2013 poderemos ter elementos mais precisos do que ele representou para a história recente da vida do povo brasileiro e para a luta social. Porém, desde logo podemos recolher alguns sinais principais.

Cadê a mensagem de Aécio Neves?

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Sem esclarecer se estava anunciando um plano de governo ou uma simples compilação de pontos programáticos, Aécio Neves lançou uma plataforma de 12 pontos, ontem, em Brasília.

Apesar da coreografia e da boa figura de Aécio nessas ocasiões, achei o conteúdo imprudente, para falar o mínimo.

Barbosa e a exceção da exceção

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Cynara Menezes, na revista CartaCapital:

Se algo pode ser dito a respeito do julgamento do “mensalão”, é o fato de ele ser único, inédito na história do Brasil. Para muitos, um julgamento de exceção. Assim como todos os ritos judiciais foram peculiares nesse processo, também tem sido incomum a fase de execução das penas. Quem explica a seguinte contradição: condenados beneficiados pelo direito a embargos infringentes ainda não julgados estão presos, e outros sem direito a qualquer embargo continuam soltos? Enquanto o Supremo não se posiciona sobre a razão dos dois pesos e duas medidas, chovem críticas, óbvio, à falta de equanimidade do tribunal.