Por Igor Fuser, no jornal Brasil de Fato:
A missão do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), um órgão do Estado brasileiro, em Caracas, se tornou um novo alvo na ofensiva da direita brasileira contra o governo da Venezuela. Em reportagens, editoriais e comentários, a mídia conservadora tem atacado a imagem do chefe daquela representação oficial do Brasil, o economista Pedro Silva Barros. Procura-se, por meio da manipulação dos fatos, apresentar o funcionário brasileiro como alguém que deixa de cumprir suas funções públicas para fazer apologia ao chavismo.
A campanha de desmoralização – um verdadeiro linchamento midiático – foi iniciada pela Folha de S.Paulo ao afirmar, em tom de escândalo, que a missão do Ipea deixou de produzir os estudos econômicos que seriam sua principal função. O autor da “notícia” simplesmente omitiu o volumoso material que lhe foi apresentado por Barros. Esses documentos demonstram que o IPEA tem cumprido todas as suas tarefas a serviço do Estado brasileiro, promovendo a cooperação econômica, a integração regional e o conhecimento da realidade do país vizinho.
A intencionalidade do repórter da Folha se torna evidente ao reproduzir uma declaração de outro economista do IPEA (entre centenas de possíveis fontes), que ofende Barros pesadamente, como se esse juízo fosse representativo do pensamento dos seus colegas. Trata-se, na realidade, de um entrevistado suspeitíssimo, pois é um militante declarado do DEM, partido cujas opiniões sobre o governo federal e seus agentes são conhecidas por todos.
Curiosamente, o interesse do repórter pelo assunto surgiu logo depois de uma entrevista (ao portal Correio da Cidadania) em que Barros fez críticas à cobertura da mídia brasileira sobre os atuais conflitos na Venezuela.
Nessa entrevista, ele assinala erros cometidos em matérias da Folha: a parcialidade em favor da oposição, a recusa em ouvir fontes do governo venezuelano e até informações equivocadas. Fica difícil, nesse contexto, distinguir o eventual interesse jornalístico pelas atividades do Ipea em Caracas de um simples desejo de retaliação.
O fato é que a imprensa burguesa se sente muito desconfortável com o apoio de Brasília aos avanços políticos e sociais em curso na Venezuela – e, mais ainda, quando vê um funcionário público brasileiro emitir opiniões diferentes das suas.
A missão do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), um órgão do Estado brasileiro, em Caracas, se tornou um novo alvo na ofensiva da direita brasileira contra o governo da Venezuela. Em reportagens, editoriais e comentários, a mídia conservadora tem atacado a imagem do chefe daquela representação oficial do Brasil, o economista Pedro Silva Barros. Procura-se, por meio da manipulação dos fatos, apresentar o funcionário brasileiro como alguém que deixa de cumprir suas funções públicas para fazer apologia ao chavismo.
A campanha de desmoralização – um verdadeiro linchamento midiático – foi iniciada pela Folha de S.Paulo ao afirmar, em tom de escândalo, que a missão do Ipea deixou de produzir os estudos econômicos que seriam sua principal função. O autor da “notícia” simplesmente omitiu o volumoso material que lhe foi apresentado por Barros. Esses documentos demonstram que o IPEA tem cumprido todas as suas tarefas a serviço do Estado brasileiro, promovendo a cooperação econômica, a integração regional e o conhecimento da realidade do país vizinho.
A intencionalidade do repórter da Folha se torna evidente ao reproduzir uma declaração de outro economista do IPEA (entre centenas de possíveis fontes), que ofende Barros pesadamente, como se esse juízo fosse representativo do pensamento dos seus colegas. Trata-se, na realidade, de um entrevistado suspeitíssimo, pois é um militante declarado do DEM, partido cujas opiniões sobre o governo federal e seus agentes são conhecidas por todos.
Curiosamente, o interesse do repórter pelo assunto surgiu logo depois de uma entrevista (ao portal Correio da Cidadania) em que Barros fez críticas à cobertura da mídia brasileira sobre os atuais conflitos na Venezuela.
Nessa entrevista, ele assinala erros cometidos em matérias da Folha: a parcialidade em favor da oposição, a recusa em ouvir fontes do governo venezuelano e até informações equivocadas. Fica difícil, nesse contexto, distinguir o eventual interesse jornalístico pelas atividades do Ipea em Caracas de um simples desejo de retaliação.
O fato é que a imprensa burguesa se sente muito desconfortável com o apoio de Brasília aos avanços políticos e sociais em curso na Venezuela – e, mais ainda, quando vê um funcionário público brasileiro emitir opiniões diferentes das suas.
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