Por Marco Weissheimer, no site Sul-21:
O Encontro Nacional de Tática Eleitoral, que o PT realiza neste final de semana em São Paulo, debaterá e votará o texto de tática e estratégia eleitoral para a campanha deste ano e também definirá as diretrizes gerais para o programa de governo. A presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva são presenças confirmadas na abertura do evento. Participarão do encontro 800 delegados eleitos no Processo de Eleição Direta (PED) de 2013, dirigentes nacionais do partido e outras lideranças petistas.
Segundo a direção nacional do PT, o objetivo central em 2014 é dar continuidade ao projeto de desenvolvimento iniciado no governo Lula e continuado agora no governo Dilma. Esse é o tema central que deverá subordinar todas as demais questões, incluindo as disputas eleitorais nos Estados. As outras prioridades são reeleger os governos estaduais e ampliar as bancadas parlamentares do PT e dos partidos aliados favoráveis à reforma do sistema político-eleitoral.
O PT avalia que a disputa eleitoral de 2014 será uma guerra de alta intensidade, onde a oposição e seus braços de apoio não hesitarão em usar de todas as armas que estiverem ao seu alcance para evitar a continuidade do atual projeto. A direção nacional da legenda identifica que já está em curso “um pesado ataque ao nosso projeto, ao governo e ao PT da parte dos conservadores, de setores da elite e da mídia monopolizada, que funciona como verdadeiro partido de oposição”. “Nossos adversários representam um projeto oposto ao nosso, muito embora um deles se esforce em transmutar-se em uma suposta terceira via”, diz o texto sobre tática eleitoral e política de alianças que será debatido no encontro.
O partido prevê ainda que essa disputa eleitoral será a mais dura desde a redemocratização do País, “devido à complexidade da conjuntura, ao perfil dos adversários aos reflexos da crise mundial”. Por isso, sustenta a direção petista, esse enfrentamento exigirá “uma tática política capaz de promover um elevado grau de unidade interna e mobilização, associados à formação e capacitação da militância, a fim de que o debate e a defesa do projeto possa ser feito nas ruas e para que sejamos capazes de superar os padrões de despolitização e os ataques insidiosos que a oposição vem tentando imprimir à sucessão presidencial”.
O PT entende ainda que as eleições deste ano serão um momento decisivo para travar o debate sobre a Reforma Política. O partido defende a proposta de um plebiscito para convocar uma Constituinte Exclusiva pela Reforma Política, proposta pela presidenta Dilma ao Congresso e encampada por movimentos sociais, centrais sindicais, partidos políticos, organizações da sociedade. “A luta pela reforma política deve estar no centro de nossa tática eleitoral e dos programas de governo nacional e estaduais”, diz ainda o documento que será discutido no encontro deste final de semana.
Partido anuncia nova política de comunicação
O debate sobre a democratização da Comunicação também deverá ocupar um papel central na campanha deste ano. Nesta semana, o PT lançou seu novo portal e uma Agência de Notícias, coordenada pelo jornalista Leandro Fortes. Em um texto intitulado “Uma nova comunicação para um novo tempo”, Fortes define assim a função da nova agência: “Será um espaço fundamental para a publicação de informações relevantes ignoradas pela mídia tradicional por razões políticas, mercadológicas ou, simplesmente, ideológicas. Isso inclui desde as muitas ações dos governos e parlamentares petistas até a rotina de luta dos movimentos sociais e da complexa estrutura de trabalho do PT”.
Em entrevista publicada no portal do partido, o presidente nacional da sigla, Rui Falcão, assegura: “A questão da comunicação será uma das prioridades do partido para fazermos frente a avalanche de mentiras assacadas diariamente contra nós. Só investindo pesado em novas formas de comunicar nós conseguiremos debelar essa investida cruel”. E acrescenta: “Com a capilaridade adquirida pelos meios digitais do PT, nenhuma mentira, invenção, boato ou calúnia fica sem resposta imediata. Hoje, dialogamos em tempo real com centenas de milhares de petistas e simpatizantes, coisa que há tempos passados não conseguíamos”.
O debate sobre a necessidade de um novo marco regulatório para o setor da comunicação no país deverá integrar o documento final que apontará as diretrizes gerais para o programa de governo da candidatura de Dilma Rousseff à reeleição. Sobre esse tema, o documento preparatório ao encontro afirma:
“A democratização da sociedade brasileira exige finalmente que seja garantida, como até agora tem sido, a mais ampla e irrestrita liberdade de expressão, o que passa pela regulação dos meios de comunicação – impedindo práticas monopolistas – sem que isso implique em qualquer forma de censura, limitação ou controle de conteúdos. O Marco Civil da Internet, ao garantir respeito à privacidade, transparência e neutralidade da rede, foi nossa resposta ao desafio de preservar a independência deste meio de comunicação que vem ganhando cada vez mais relevância no país e no exterior. Ele balizará o desenvolvimento de uma política de comunicação nos próximos anos e expressará a postura soberana do Brasil no mundo de hoje”.
A direção do PT garante que, daqui em diante, o debate sobre a comunicação não será mais relegado a um segundo plano e se tornará prioritário na agenda política do partido.
O Encontro Nacional de Tática Eleitoral, que o PT realiza neste final de semana em São Paulo, debaterá e votará o texto de tática e estratégia eleitoral para a campanha deste ano e também definirá as diretrizes gerais para o programa de governo. A presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva são presenças confirmadas na abertura do evento. Participarão do encontro 800 delegados eleitos no Processo de Eleição Direta (PED) de 2013, dirigentes nacionais do partido e outras lideranças petistas.
Segundo a direção nacional do PT, o objetivo central em 2014 é dar continuidade ao projeto de desenvolvimento iniciado no governo Lula e continuado agora no governo Dilma. Esse é o tema central que deverá subordinar todas as demais questões, incluindo as disputas eleitorais nos Estados. As outras prioridades são reeleger os governos estaduais e ampliar as bancadas parlamentares do PT e dos partidos aliados favoráveis à reforma do sistema político-eleitoral.
O PT avalia que a disputa eleitoral de 2014 será uma guerra de alta intensidade, onde a oposição e seus braços de apoio não hesitarão em usar de todas as armas que estiverem ao seu alcance para evitar a continuidade do atual projeto. A direção nacional da legenda identifica que já está em curso “um pesado ataque ao nosso projeto, ao governo e ao PT da parte dos conservadores, de setores da elite e da mídia monopolizada, que funciona como verdadeiro partido de oposição”. “Nossos adversários representam um projeto oposto ao nosso, muito embora um deles se esforce em transmutar-se em uma suposta terceira via”, diz o texto sobre tática eleitoral e política de alianças que será debatido no encontro.
O partido prevê ainda que essa disputa eleitoral será a mais dura desde a redemocratização do País, “devido à complexidade da conjuntura, ao perfil dos adversários aos reflexos da crise mundial”. Por isso, sustenta a direção petista, esse enfrentamento exigirá “uma tática política capaz de promover um elevado grau de unidade interna e mobilização, associados à formação e capacitação da militância, a fim de que o debate e a defesa do projeto possa ser feito nas ruas e para que sejamos capazes de superar os padrões de despolitização e os ataques insidiosos que a oposição vem tentando imprimir à sucessão presidencial”.
O PT entende ainda que as eleições deste ano serão um momento decisivo para travar o debate sobre a Reforma Política. O partido defende a proposta de um plebiscito para convocar uma Constituinte Exclusiva pela Reforma Política, proposta pela presidenta Dilma ao Congresso e encampada por movimentos sociais, centrais sindicais, partidos políticos, organizações da sociedade. “A luta pela reforma política deve estar no centro de nossa tática eleitoral e dos programas de governo nacional e estaduais”, diz ainda o documento que será discutido no encontro deste final de semana.
Partido anuncia nova política de comunicação
O debate sobre a democratização da Comunicação também deverá ocupar um papel central na campanha deste ano. Nesta semana, o PT lançou seu novo portal e uma Agência de Notícias, coordenada pelo jornalista Leandro Fortes. Em um texto intitulado “Uma nova comunicação para um novo tempo”, Fortes define assim a função da nova agência: “Será um espaço fundamental para a publicação de informações relevantes ignoradas pela mídia tradicional por razões políticas, mercadológicas ou, simplesmente, ideológicas. Isso inclui desde as muitas ações dos governos e parlamentares petistas até a rotina de luta dos movimentos sociais e da complexa estrutura de trabalho do PT”.
Em entrevista publicada no portal do partido, o presidente nacional da sigla, Rui Falcão, assegura: “A questão da comunicação será uma das prioridades do partido para fazermos frente a avalanche de mentiras assacadas diariamente contra nós. Só investindo pesado em novas formas de comunicar nós conseguiremos debelar essa investida cruel”. E acrescenta: “Com a capilaridade adquirida pelos meios digitais do PT, nenhuma mentira, invenção, boato ou calúnia fica sem resposta imediata. Hoje, dialogamos em tempo real com centenas de milhares de petistas e simpatizantes, coisa que há tempos passados não conseguíamos”.
O debate sobre a necessidade de um novo marco regulatório para o setor da comunicação no país deverá integrar o documento final que apontará as diretrizes gerais para o programa de governo da candidatura de Dilma Rousseff à reeleição. Sobre esse tema, o documento preparatório ao encontro afirma:
“A democratização da sociedade brasileira exige finalmente que seja garantida, como até agora tem sido, a mais ampla e irrestrita liberdade de expressão, o que passa pela regulação dos meios de comunicação – impedindo práticas monopolistas – sem que isso implique em qualquer forma de censura, limitação ou controle de conteúdos. O Marco Civil da Internet, ao garantir respeito à privacidade, transparência e neutralidade da rede, foi nossa resposta ao desafio de preservar a independência deste meio de comunicação que vem ganhando cada vez mais relevância no país e no exterior. Ele balizará o desenvolvimento de uma política de comunicação nos próximos anos e expressará a postura soberana do Brasil no mundo de hoje”.
A direção do PT garante que, daqui em diante, o debate sobre a comunicação não será mais relegado a um segundo plano e se tornará prioritário na agenda política do partido.
Considerando-se que televisão e rádio são concessões do Estado deve ser aprovada lei que determine que, em retribuição a esta concessão, os meios de comunicação devem conceder espaços ao poder público, gratuitamente, para divulgação de publicidade relevante, de interesse público, mas sem fins eleitorais. Desta forma, sobrarão recursos para a sociedade. Somente o governo de Minas gastou 1,5 bilhões nos últimos 12 anos!
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