Por Altamiro Borges
O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), defensor histérico do golpe de 1964, da ditadura militar e das torturas no Brasil, enviou na sexta-feira (25) uma carta à embaixada de Israel. Nela expressa total apoio ao massacre promovido pelo exército sionista em Gaza – que já causou mais de 1.200 mortes, incluindo crianças, idosos e mulheres. Ele também aproveita para babar seu ódio contra a presidenta Dilma, acusando-a de subversiva, assaltante e outros adjetivos, e para atacar a nota do Itamaraty, que criticou o “uso desproporcional” de força contra os palestinos. E conclui pedindo “desculpas ao povo israelenses pela destrambelhada, inoportuna, hipócrita e covarde manifestação do governo brasileiro”.
Na semana retrasada, em sessão na Câmara Federal, ele também defendeu aos berros o genocídio em Gaza durante discurso da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que não se intimidou e mandou o fascistóide calar a boca. Jair Bolsonaro já protagonizou vários casos de desacato ao decoro parlamentar, mas permanece impune. Para agradar seus eleitores hidrófobos, ele tem radicalizado cada vez mais as suas posições. No caso da matança em Gaza, até a Organização das Nações Unidas (ONU) já condenou a ação desumana do exército de Israel. Mas o deputado gosta de sangue, torturas e mortes. Até hoje critica a ditadura brasileira por ter assassinado poucos democratas e patriotas. É um facínora!
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Estivesse esse sujeito Bolsonaro, morando em Israel e resolvesse manifestar-se contra o governo de lá por qualquer medida, ele seria detido, preso e morreria como traidor. Ele só faz isso porque sabe que a Democracia está garantida pela Presidenta e pelas Instituições da República. De toda forma, cada dia que passa ele se amesquinha mais. E morrerá como é: um ser indigente.
ResponderExcluirPode ser até que o deputado não seja um facínora. Acredito mais é que essa postura vise mais os seus eleitores, que é provável que eles sim, gostem de sangue, torturas e mortes.
ResponderExcluirAfinal, falta pouco tempo para as eleições e ele precisa lembrar seus votantes.
Não está na hora de parar de dar voz a esse elemento?
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