Por Altamiro Borges
A mídia oposicionista deflagrou três campanhas articuladas com o objetivo de desgastar a presidenta Dilma Rousseff e pavimentar o retorno dos neoliberais ao poder. A primeira se deu no julgamento do chamado “mensalão do PT” e foi plenamente vitoriosa. Devido à postura acovardada de alguns setores políticos, ela conseguiu emplacar no imaginário popular que as forças de esquerda são corruptas. A segunda ofensiva ocorreu na preparação da Copa do Mundo, mas foi parcialmente derrotada. Com o sucesso do evento, as previsões apocalípticas dos “vira-latas” foram desmoralizadas. Já a terceira campanha está em pleno curso e visa criar um clima de pessimismo na sociedade diante dos rumos da economia.
A capa da Folha tucana desta terça-feira (22) faz parte desta estratégia: “Projeção do PIB cai, e governo não prevê melhora até a eleição”. Pelo exposto na matéria, o Brasil caminha celeremente para o caos, com inflação e demissões. Nada se fala sobre o contexto mundial de violenta crise capitalista e nem sobre os números positivos da economia – que hoje ostenta a menor taxa de desemprego da sua história e mantém os preços sob controle. Com base em consultas aos tais “agentes do mercado” – os mesmos rentistas que desejam desalojar Dilma do Palácio do Planalto –, a Folha não esconde a sua torcida pelo agravamento da crise. “Humor piora e deixa abaixo de 1% as previsões do PIB”.
“Com a inflação acima do teto da meta, a indústria em retração e a confiança de empresários e consumidores despencando, economistas já preveem que o Brasil crescerá menos de 1% neste ano. É a segunda rodada de redução nas expectativas para o PIB em menos de 60 dias. De 11 consultorias e bancos ouvidos pela Folha, só dois mantiveram suas estimativas. Nas previsões mais otimistas, o país cresce 1,4% neste ano. Nas mais pessimistas, 0,5%. Em 2013, a economia avançou 2,5%, número anunciado pelo governo também para este ano”, descreve a reportagem de Claudia Rollitatiana Freitas. O texto é puro terrorismo. Ele só realça os aspectos preocupantes da economia, com nítidos objetivos eleitoreiros.
A palavra “confiança” é repetida à exaustão para mostrar que a presidenta Dilma perdeu totalmente a credibilidade. “A perspectiva para este semestre se agravou com a queda na confiança dos empresários... Com o orçamento mais afetado por inflação e juros mais altos, os consumidores também estão mais pessimistas. Resultado: o nível de confiança é o menor desde 2003”. Como efeito, Dilma terá dificuldades para a sua reeleição. Valdo Cruz, colunista do mesmo jornal explicitamente oposicionista, conclui: “A forte desaceleração da economia nos últimos meses preocupa o governo Dilma Rousseff, mas a avaliação é que, no curto prazo, não há ‘milagre’ a ser feito para reativar o ritmo do país neste ano eleitoral”.
O tom pessimista não está presente apenas nas páginas da Folha. Numa ofensiva orquestrada, todos os jornais seguem a mesma linha editorial. Em editorial no sábado (19), o Estadão chegou a decretar que “a crise chega ao emprego”. Apesar do Ministério do Trabalho ter anunciado que em junho foram contratados 25,36 mil trabalhadores com carteira assinada – totalizando 588,67 mil novos empregos no semestre –, o jornalão preferiu fazer alarde sobre o “possível” risco do aumento do desemprego no país. Sem questionar os motivos da crise que atinge a economia de São Paulo – governada há quase duas décadas pelos tucanos –, o Estadão deu ênfase as 16,5 mil vagas que foram fechadas na indústria paulista.
“As demissões na indústria comprometem a qualidade do emprego. Esse detalhe tem sido aparentemente menosprezado, ou ignorado, pela presidente Dilma Rousseff e por seus ministros, em suas bravatas sobre o desempenho da economia”. Para o Estadão, “a retórica oficial sobre as maravilhas do emprego no país virou fumaça”. O Globo e Valor também têm publicado vários artigos sobre o “fantasma” do desemprego. Já nas emissoras de televisão, os famosos “analistas do mercado” – nome fictício dos porta-vozes dos agiotas financeiros – garantem que a economia ruma para o desfiladeiro, com inflação e desemprego em alta. Esta terceira campanha midiática é violenta e exige pronta resposta do governo!
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Leia também:
- A mídia e o pessimismo desmentido
- O pessimismo militante da velha mídia
- O PIB e o noticiário econômico
- Otimistas e pessimistas na economia
- PIB: mesmo devagar, o Brasil cresce
- O terrorismo econômico da mídia
- Miriam Leitão admite que pisou na bola
- A "tempestade perfeita" na imprensa
A mídia oposicionista deflagrou três campanhas articuladas com o objetivo de desgastar a presidenta Dilma Rousseff e pavimentar o retorno dos neoliberais ao poder. A primeira se deu no julgamento do chamado “mensalão do PT” e foi plenamente vitoriosa. Devido à postura acovardada de alguns setores políticos, ela conseguiu emplacar no imaginário popular que as forças de esquerda são corruptas. A segunda ofensiva ocorreu na preparação da Copa do Mundo, mas foi parcialmente derrotada. Com o sucesso do evento, as previsões apocalípticas dos “vira-latas” foram desmoralizadas. Já a terceira campanha está em pleno curso e visa criar um clima de pessimismo na sociedade diante dos rumos da economia.
A capa da Folha tucana desta terça-feira (22) faz parte desta estratégia: “Projeção do PIB cai, e governo não prevê melhora até a eleição”. Pelo exposto na matéria, o Brasil caminha celeremente para o caos, com inflação e demissões. Nada se fala sobre o contexto mundial de violenta crise capitalista e nem sobre os números positivos da economia – que hoje ostenta a menor taxa de desemprego da sua história e mantém os preços sob controle. Com base em consultas aos tais “agentes do mercado” – os mesmos rentistas que desejam desalojar Dilma do Palácio do Planalto –, a Folha não esconde a sua torcida pelo agravamento da crise. “Humor piora e deixa abaixo de 1% as previsões do PIB”.
“Com a inflação acima do teto da meta, a indústria em retração e a confiança de empresários e consumidores despencando, economistas já preveem que o Brasil crescerá menos de 1% neste ano. É a segunda rodada de redução nas expectativas para o PIB em menos de 60 dias. De 11 consultorias e bancos ouvidos pela Folha, só dois mantiveram suas estimativas. Nas previsões mais otimistas, o país cresce 1,4% neste ano. Nas mais pessimistas, 0,5%. Em 2013, a economia avançou 2,5%, número anunciado pelo governo também para este ano”, descreve a reportagem de Claudia Rollitatiana Freitas. O texto é puro terrorismo. Ele só realça os aspectos preocupantes da economia, com nítidos objetivos eleitoreiros.
A palavra “confiança” é repetida à exaustão para mostrar que a presidenta Dilma perdeu totalmente a credibilidade. “A perspectiva para este semestre se agravou com a queda na confiança dos empresários... Com o orçamento mais afetado por inflação e juros mais altos, os consumidores também estão mais pessimistas. Resultado: o nível de confiança é o menor desde 2003”. Como efeito, Dilma terá dificuldades para a sua reeleição. Valdo Cruz, colunista do mesmo jornal explicitamente oposicionista, conclui: “A forte desaceleração da economia nos últimos meses preocupa o governo Dilma Rousseff, mas a avaliação é que, no curto prazo, não há ‘milagre’ a ser feito para reativar o ritmo do país neste ano eleitoral”.
O tom pessimista não está presente apenas nas páginas da Folha. Numa ofensiva orquestrada, todos os jornais seguem a mesma linha editorial. Em editorial no sábado (19), o Estadão chegou a decretar que “a crise chega ao emprego”. Apesar do Ministério do Trabalho ter anunciado que em junho foram contratados 25,36 mil trabalhadores com carteira assinada – totalizando 588,67 mil novos empregos no semestre –, o jornalão preferiu fazer alarde sobre o “possível” risco do aumento do desemprego no país. Sem questionar os motivos da crise que atinge a economia de São Paulo – governada há quase duas décadas pelos tucanos –, o Estadão deu ênfase as 16,5 mil vagas que foram fechadas na indústria paulista.
“As demissões na indústria comprometem a qualidade do emprego. Esse detalhe tem sido aparentemente menosprezado, ou ignorado, pela presidente Dilma Rousseff e por seus ministros, em suas bravatas sobre o desempenho da economia”. Para o Estadão, “a retórica oficial sobre as maravilhas do emprego no país virou fumaça”. O Globo e Valor também têm publicado vários artigos sobre o “fantasma” do desemprego. Já nas emissoras de televisão, os famosos “analistas do mercado” – nome fictício dos porta-vozes dos agiotas financeiros – garantem que a economia ruma para o desfiladeiro, com inflação e desemprego em alta. Esta terceira campanha midiática é violenta e exige pronta resposta do governo!
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SO PARTIDOS PODEM TER FICADO EM SILENCIO. nao tiveram voz nem competencia para apoiar o governo nem os condenados. Mas tambem é preciso lembrar que todos foram pegos de surpresa com a forma como o Joaquim Barbosa na relatoria fez um mundo de mentiras se tornar verdade. ate mesmo os seus pares no STF foram pegos de surpresa pois nao esperavam e voce tem prova disso no 2474 que foi escondido por JB. O Juiz que cobrou de JB o 2474 foi o Celso de Mello, mais ele sim se acovardou apesar de ter feito uma presença e naquele altura todos os outros ministros se tivessem levantado a voz eles derrotariam Joaquim Barbosa, no entanto ficaram calados e condenaram sem saber mesmo porque estavam condenando.a prova disso tambem é ROSA WEB com sua frase historica. NAO TENHO PROVAS CABAL CONTRA O DIRCEU MAIS VOU CONDENA-LO PORQUE A LITERATURA JURIDICA ME PERMITE.SE A LITERATURA JURIDICA PERMITE CONDENAR TAMBEM PERMITE INOCENTAR PORQUE EM DUVIDA PRO REU.
ResponderExcluirJá tem surtido efeito essa campanha de que ano que vem a economia vai pro brejo.Até gente que, de alguma forma, foi beneficiada pelos programas de inclusão dos governos Lula/Dilma tem reproduzido o discurso catastrófico da mídia terrorista.
ResponderExcluirO governo que trate de reagir antes que seja tarde, senão, aí que será o caos!!!
Elisa