Por Altamiro Borges
Enquanto o cambaleante Aécio Neves esconde as suas “medidas impopulares”, o Pastor Everaldo, o exótico presidenciável do PSC, decidiu se firmar como o candidato da direita mais hidrófoba. Na entrevista que concedeu ao Jornal Nacional nesta terça-feira (19), ele defendeu abertamente a privatização da Petrobras, a demissão de servidores públicos e a redução do papel do Estado – entre outros venenos do destrutivo receituário neoliberal. Além disso, o pastor insistiu nas suas teses conservadoras, posando de “defensor da família”. Até a mídia tucana, que num primeiro momento inflou o “nanico” para viabilizar o segundo turno da eleição presidenciável, agora ridiculariza o fundamentalista.
O líder religioso da Assembleia de Deus do Rio de Janeiro não tergiversou sobre sua visão neoliberal. “Eu vou fazer um corte na carne, defendo um Estado mínimo. Vou reduzir o número de ministérios de 39 para 20, vou passar para a iniciativa privada todas as empresas que hoje são foco de corrupção. Eu vou privatizar a Petrobras. A Petrobras, uma empresa que foi orgulho nacional, hoje é um foco de corrupção com uma dívida astronômica de mais de R$ 300 bilhões. O petróleo é nosso, mas a Petrobras hoje não é nossa... Eu defendo mais Brasil e menos Brasília na vida do cidadão brasileiro”. Para o pastor, que se diz um “empreendedor”, o deus-mercado é a única salvação para o capitalismo.
Diante dos âncoras da TV Globo, que até evitaram colocá-lo em situações mais constrangedoras, o pastor fez sua pregação fundamentalista. “Eu reafirmo meu compromisso em defesa da vida, do ser humano desde a sua concepção. Defendo a família como está na Constituição. Nós somos um país democrático; respeito a todas as pessoas, mas casamento para mim é (entre) homem e mulher. Sou contra a legalização das drogas”. No pleito de 2010, o PSC apoiou a candidatura de Dilma Rousseff e recebeu R$ 4,75 milhões para a sua campanha. Na sequência, o partido do pastor rompeu com o governo, alegando que ficou sem ministérios e que a presidenta afrontava seus dogmas, como na questão do direito ao aborto.
Agora, o Pastor Everaldo tenta voo solo, confiante no crescimento do voto evangélico. A entrada na disputa de Marina Silva pode atrapalhar seus planos, reduzindo o poder de barganha do PSC – que hoje possui 17 deputados federais e um senador. Mesmo assim, ele está confiante no seu agressivo discurso neoliberal e conservador. Ele aposta numa nova onda conservadora no país e conta com o apoio de conhecidos fascistóides, como o pastor Silas Malafaia. Antes da morte de Eduardo Campos, ele até poderia ser útil. Agora, porém, tende a ser descartado e ridicularizado.
Até Josias de Souza, da Folha tucana, ironizou sua candidatura e sua entrevista ao JN. “Ele falou em Deus com tal convicção que o telespectador ficou tentado a acreditar que Ele realmente não existe. Se existisse, o presidenciável do PSC seria um fenômeno eleitoral, não uma piada”.
Enquanto o cambaleante Aécio Neves esconde as suas “medidas impopulares”, o Pastor Everaldo, o exótico presidenciável do PSC, decidiu se firmar como o candidato da direita mais hidrófoba. Na entrevista que concedeu ao Jornal Nacional nesta terça-feira (19), ele defendeu abertamente a privatização da Petrobras, a demissão de servidores públicos e a redução do papel do Estado – entre outros venenos do destrutivo receituário neoliberal. Além disso, o pastor insistiu nas suas teses conservadoras, posando de “defensor da família”. Até a mídia tucana, que num primeiro momento inflou o “nanico” para viabilizar o segundo turno da eleição presidenciável, agora ridiculariza o fundamentalista.
O líder religioso da Assembleia de Deus do Rio de Janeiro não tergiversou sobre sua visão neoliberal. “Eu vou fazer um corte na carne, defendo um Estado mínimo. Vou reduzir o número de ministérios de 39 para 20, vou passar para a iniciativa privada todas as empresas que hoje são foco de corrupção. Eu vou privatizar a Petrobras. A Petrobras, uma empresa que foi orgulho nacional, hoje é um foco de corrupção com uma dívida astronômica de mais de R$ 300 bilhões. O petróleo é nosso, mas a Petrobras hoje não é nossa... Eu defendo mais Brasil e menos Brasília na vida do cidadão brasileiro”. Para o pastor, que se diz um “empreendedor”, o deus-mercado é a única salvação para o capitalismo.
Diante dos âncoras da TV Globo, que até evitaram colocá-lo em situações mais constrangedoras, o pastor fez sua pregação fundamentalista. “Eu reafirmo meu compromisso em defesa da vida, do ser humano desde a sua concepção. Defendo a família como está na Constituição. Nós somos um país democrático; respeito a todas as pessoas, mas casamento para mim é (entre) homem e mulher. Sou contra a legalização das drogas”. No pleito de 2010, o PSC apoiou a candidatura de Dilma Rousseff e recebeu R$ 4,75 milhões para a sua campanha. Na sequência, o partido do pastor rompeu com o governo, alegando que ficou sem ministérios e que a presidenta afrontava seus dogmas, como na questão do direito ao aborto.
Agora, o Pastor Everaldo tenta voo solo, confiante no crescimento do voto evangélico. A entrada na disputa de Marina Silva pode atrapalhar seus planos, reduzindo o poder de barganha do PSC – que hoje possui 17 deputados federais e um senador. Mesmo assim, ele está confiante no seu agressivo discurso neoliberal e conservador. Ele aposta numa nova onda conservadora no país e conta com o apoio de conhecidos fascistóides, como o pastor Silas Malafaia. Antes da morte de Eduardo Campos, ele até poderia ser útil. Agora, porém, tende a ser descartado e ridicularizado.
Até Josias de Souza, da Folha tucana, ironizou sua candidatura e sua entrevista ao JN. “Ele falou em Deus com tal convicção que o telespectador ficou tentado a acreditar que Ele realmente não existe. Se existisse, o presidenciável do PSC seria um fenômeno eleitoral, não uma piada”.
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Menos estado e mais religão, que calhorda!
ResponderExcluirPelo visto o mensalão vai render mais que o previsto na entrevista foi dito que o candidato e seu partido só estavam com o governo pelo dinheiro sem meias palavras,foi dito - voces o senhor pastor seu partido pequeno que é, não pode governar nada ai só faz sentido voces estarem com o governo la atras e estarem hoje na oposição se receberam dinheiro por isso na epoca não foi e não foram os quatro milhoes e setecentos que receberam não foi, o candidato foi logo dizendo verba para campanha, que seja candidato então se alguem oferece dinheiro leva o apoio de voces nada importa, o pagamento de valores os compra e o eleitor que se ferre, essa foi a tatica na entrevista atingir o PT e desqualificar o candidato ja que vai ter segundo turno e o aecio ta empacado, na entrevista vieram com perguntas prontas sobre compra de apoio politico essa foi a mensagem subliminar e sabemos que é assim rola grana entre partidos mas isso é do tempo dos faraos mas ficou claro o fermento foi um ataque direto ao PT como a dizer veja eleitor não aprendem vão para cadeia e continua a compra de partidos o mensalão só acabara se voce tirar essa gente de lá.
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