Por Altamiro Borges
O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) só entende mesmo a linguagem da truculência. Na manhã desta quarta-feira (20), a tropa de choque da PM reprimiu com violência um protesto de professores e funcionários da Universidade de São Paulo (USP), que se encontram em greve desde 27 de maio. O governo tucano se recusa a negociar com os grevistas; já a reitoria congelou os salários dos servidores e insinua que apresentará um drástico plano de demissões na universidade. Diante da revolta da categoria, Geraldo Alckmin apela novamente para a truculência. Ele sabe que conta com a cumplicidade da mídia amiga, que evita tratar da grave crise da USP e divulgar a prolongada greve – que virou uma não-notícia.
A violência da madrugada desta quarta-feira teve início quando os grevistas bloquearam o portão principal da Cidade Universitária. Cerca de 10 viaturas da PM se posicionaram no local e os policiais dispararam bombas de gás para liberar a entrada. Os manifestantes ergueram barricadas, mas logo seguiram em passeata pelas proximidades. Segundo o dirigente do Sintusp, Magno de Carvalho, quatro pessoas ficaram feridas – uma delas recebeu estilhaços de bomba de gás lacrimogêneo no rosto. “Teve muita polícia, muitas viaturas. Impossível resistir. Mesmo quando o grupo deixou o portão, eles continuaram jogando bombas. Até a população que não tinha nada a ver teve que se proteger”.
Para o sindicalista, “essa repressão vai acirrar ainda mais os ânimos”. A categoria é tratada como “caso de polícia” pelo governador tucano, que não negocia, congela os salários, ameaça com demissões e sucateia a universidade. No início de agosto, a reitoria da USP ainda anunciou que vai descontar os dias parados. Na ocasião, os grevistas bloquearam a entrada da universidade e houve choques com a polícia. Logo na sequência, os servidores decidiram acampar no campus. A categoria reivindica o fim do congelamento dos salários e maiores investimentos públicos no ensino. Além da USP, também estão em greve os professores e funcionários da Unesp e da Unicamp, no interior do estado.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) só entende mesmo a linguagem da truculência. Na manhã desta quarta-feira (20), a tropa de choque da PM reprimiu com violência um protesto de professores e funcionários da Universidade de São Paulo (USP), que se encontram em greve desde 27 de maio. O governo tucano se recusa a negociar com os grevistas; já a reitoria congelou os salários dos servidores e insinua que apresentará um drástico plano de demissões na universidade. Diante da revolta da categoria, Geraldo Alckmin apela novamente para a truculência. Ele sabe que conta com a cumplicidade da mídia amiga, que evita tratar da grave crise da USP e divulgar a prolongada greve – que virou uma não-notícia.
A violência da madrugada desta quarta-feira teve início quando os grevistas bloquearam o portão principal da Cidade Universitária. Cerca de 10 viaturas da PM se posicionaram no local e os policiais dispararam bombas de gás para liberar a entrada. Os manifestantes ergueram barricadas, mas logo seguiram em passeata pelas proximidades. Segundo o dirigente do Sintusp, Magno de Carvalho, quatro pessoas ficaram feridas – uma delas recebeu estilhaços de bomba de gás lacrimogêneo no rosto. “Teve muita polícia, muitas viaturas. Impossível resistir. Mesmo quando o grupo deixou o portão, eles continuaram jogando bombas. Até a população que não tinha nada a ver teve que se proteger”.
Para o sindicalista, “essa repressão vai acirrar ainda mais os ânimos”. A categoria é tratada como “caso de polícia” pelo governador tucano, que não negocia, congela os salários, ameaça com demissões e sucateia a universidade. No início de agosto, a reitoria da USP ainda anunciou que vai descontar os dias parados. Na ocasião, os grevistas bloquearam a entrada da universidade e houve choques com a polícia. Logo na sequência, os servidores decidiram acampar no campus. A categoria reivindica o fim do congelamento dos salários e maiores investimentos públicos no ensino. Além da USP, também estão em greve os professores e funcionários da Unesp e da Unicamp, no interior do estado.
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