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É no mínimo estranho assistirmos ao Jornal Nacional ou folhearmos a Veja, por exemplo, e acompanharmos as constantes tentativas de distorcer e ocultar as ações positivas do governo federal (quem não se lembra das 21 interrupções em 15 minutos de William Bonner durante a entrevista que Dilma Rousseff concedeu ao seu telejornal?) e nos depararmos nesses mesmos veículos com uma enorme quantidade de publicidades do próprio governo.
Já passou da hora de parar de sustentar esses veículos que nada mais são do que resquícios da ditadura.
45% da verba que vai para TV’s abertas, por exemplo, vai para a própria Rede Globo... O critério utilizado para distribuir o dinheiro da publicidade é a audiência. Dessa forma as empresas que já estão consolidadas sempre receberão mais.
Esse é o Estado seguindo uma lógica de empresa privada.
Essa forma de distribuição apenas contribui para a criação de monopólios nas comunicações… e está escrito na Constituição do Brasil:
Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio.
Acontece que os artigos que regem a comunicação não são regulados no país. E parece que vai continuar assim: somadas as posses dos candidatos das eleições deste ano contabilizamos 32 empresas de televisão, 141 rádios e 16 jornais impressos.
Essa é uma batalha que o governo terá que travar no próximo período… ou então o circo da mídia continuará se repetindo e de nada vai adiantar alguns poucos ficarem gritando contra isso.
Eu sou a favor de cortar toda e qualquer tipo de verba para essas emissoras.
ResponderExcluirEstá na hora do povo começar a debater esse assunto.
Vai ser difícil mudar, quando se tem como aliados - em nome da governabilidade - Collor, Sarney e outros políticos beneficiados com concessões de rádio e TV. Só mesmo com a mobilização das organizações sociais é que isso vai mudar... No entanto, parece-me que estamos diante de um problema sério: o PT virou refém da situação. Se a CUT começar a mobilizar a população em torno dessa questão, os políticos beneficiados vão por a corda no pescoço da Dilma.
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