Por Dandara Lima, no site da UJS:
Novembro vai começar em São Paulo com os movimentos sociais mobilizados pela questão da crise hídrica. Duas manifestações estão marcadas para o começo do mês. Nesse sábado (01) às 15h, no Largo da Batata, os movimentos convocam a população para a manifestação “Alckmin, cadê a água?”. E na quarta-feira (05) às 18h, no MASP, acontecerá o ato “Sem água SP vai parar”.
Várias regiões da capital paulista vivem o racionamento constantemente negado pelo governador reeleito. A cidade de Itu enfrenta o caos com o desabastecimento, elevação dos preços e furto de água.
Enquanto a população sofre com o descaso do poder público estadual, vaza áudio de uma reunião da diretoria da Sabesp onde diretores admitem a crise e o estelionato eleitoral. O áudio foi divulgado pelo portal da Revista Fórum (aqui), e nele os diretores reclamam das “ordens superiores” e admitem a gravidade da situação.
Períodos de estiagem são cíclicos e deveriam constar no planejamento do setor. Em 2004, São Paulo vivenciou outra crise hídrica e naquela época foram fixadas medidas urgentes como redução da dependência do Sistema Cantareira, criando fontes alternativas, e aumento da coleta e do tratamento do esgoto. Essas medidas não foram seguidas, na época Geraldo Alckmin (PSDB) estava no seu primeiro mandato como governador do estado e já culpava a falta de chuva.
A falta de investimentos no setor não reflete o lucro embolsado pelos acionistas da Sabesp. De 2004 a 2013 a Sabesp distribuiu R$ 4,8 bilhões de lucros aos seus acionistas no Brasil e no exterior. No entanto, nesse mesmo período houve redução em investimentos, manutenção e número de funcionários.
Alckmin contou com a blindagem da mídia para enganar a população. No entanto, o governador e seus jornais aliados não vão conseguir segurar essa situação por muito tempo.
Alckmin, cadê a água?
Data: 01/11/2014
Local: Largo da Batata
Evento: https://www.facebook.com/events/720238461389556/?ref_dashboard_filter=upcoming
Sem água SP vai parar
Data: 05/11/2014
Local: MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
Evento: https://www.facebook.com/events/547389935361362/?ref_dashboard_filter=upcoming
Novembro vai começar em São Paulo com os movimentos sociais mobilizados pela questão da crise hídrica. Duas manifestações estão marcadas para o começo do mês. Nesse sábado (01) às 15h, no Largo da Batata, os movimentos convocam a população para a manifestação “Alckmin, cadê a água?”. E na quarta-feira (05) às 18h, no MASP, acontecerá o ato “Sem água SP vai parar”.
Várias regiões da capital paulista vivem o racionamento constantemente negado pelo governador reeleito. A cidade de Itu enfrenta o caos com o desabastecimento, elevação dos preços e furto de água.
Enquanto a população sofre com o descaso do poder público estadual, vaza áudio de uma reunião da diretoria da Sabesp onde diretores admitem a crise e o estelionato eleitoral. O áudio foi divulgado pelo portal da Revista Fórum (aqui), e nele os diretores reclamam das “ordens superiores” e admitem a gravidade da situação.
Períodos de estiagem são cíclicos e deveriam constar no planejamento do setor. Em 2004, São Paulo vivenciou outra crise hídrica e naquela época foram fixadas medidas urgentes como redução da dependência do Sistema Cantareira, criando fontes alternativas, e aumento da coleta e do tratamento do esgoto. Essas medidas não foram seguidas, na época Geraldo Alckmin (PSDB) estava no seu primeiro mandato como governador do estado e já culpava a falta de chuva.
A falta de investimentos no setor não reflete o lucro embolsado pelos acionistas da Sabesp. De 2004 a 2013 a Sabesp distribuiu R$ 4,8 bilhões de lucros aos seus acionistas no Brasil e no exterior. No entanto, nesse mesmo período houve redução em investimentos, manutenção e número de funcionários.
Alckmin contou com a blindagem da mídia para enganar a população. No entanto, o governador e seus jornais aliados não vão conseguir segurar essa situação por muito tempo.
Alckmin, cadê a água?
Data: 01/11/2014
Local: Largo da Batata
Evento: https://www.facebook.com/events/720238461389556/?ref_dashboard_filter=upcoming
Sem água SP vai parar
Data: 05/11/2014
Local: MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
Evento: https://www.facebook.com/events/547389935361362/?ref_dashboard_filter=upcoming
Ontem eu li uma matéria sobre a criação de um jornal do Povo. Olha Edu, gostei muito da ideia. Um jornal forte, amplo, de oposição a mídia conservadora. Imagina os colunistas. Altamiro Borges, Eduardo Guimarães, Rodrigo Viana, Luiz Azenha, Paulo Henrique, entre tantos outros maravilhosos. Seria algo extremamente produtivo para o nosso Brasil. Pode colocar tiragem de 20 milhões que serão absorvidos, através de assinaturas e venda em bancas. Seria o grande sucesso editorial do século. Não vamos pensar que é tarde, já que a internet está absorvendo tudo. Falta algum tempo para isso acontecer e esse tempo é precioso para combatermos a mídia conservadora escrita. Sensacional. Só eu faria umas 3 assinaturas e daria 2 de brinde.
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ResponderExcluirALCKMIN CADÊ A ÁGUA?.... SEM ÁGUA NÃO DÁ PRA FAZER O PICOLÉ DE CHUCHU!...
A falta de chuva não é culpa do Alckmin. Por mais medidas que ele pudesse fazer, se trata de um evento da natureza, cujo controle por parte dos humanos é quase nenhum.
ResponderExcluirNão se pode atribuir esta total culpa pela falta de água ao atual governador, por pior que ele seja (ou que a oposição acredita que ele seja).
Uma boa semana.
Geraldo, o Úmido, como ele livrou o seu povo da praga da seca, segundo o Livro dos (Volumes) Mortos:
ResponderExcluirhttp://blogdopg.blogspot.com.br/2014/10/geraldo-na-biblia-das-celebridades.html