Por Altamiro Borges
Os brasileiros que não moram no Paraná escaparam de uma baita roubada. Caso o cambaleante Aécio Neves fosse eleito em outubro, eles sentiriam na carne os efeitos nocivos do "choque de indigestão" do PSDB. Nesta terça-feira (9), o governador tucano Beto Richa, reeleito no primeiro turno, baixou um "tarifaço" que eleva o IPVA e o ICMS no Estado. Com o brusco aumento dos tributos sofrerão reajustes os preços de vários produtos essenciais, como medicamentos, gasolina, material escolar, roupas, móveis e eletrodomésticos. O imposto sobre veículos subirá de 2,5% para 3,5%.
Os brasileiros que não moram no Paraná escaparam de uma baita roubada. Caso o cambaleante Aécio Neves fosse eleito em outubro, eles sentiriam na carne os efeitos nocivos do "choque de indigestão" do PSDB. Nesta terça-feira (9), o governador tucano Beto Richa, reeleito no primeiro turno, baixou um "tarifaço" que eleva o IPVA e o ICMS no Estado. Com o brusco aumento dos tributos sofrerão reajustes os preços de vários produtos essenciais, como medicamentos, gasolina, material escolar, roupas, móveis e eletrodomésticos. O imposto sobre veículos subirá de 2,5% para 3,5%.
Durante a campanha eleitoral, o governador tucano escondeu a grave crise financeira que atinge o Paraná - sempre com a cumplicidade da mídia local e nacional. Passado o pleito, Beto Richa parcelou as férias dos servidores públicos e suspendeu obras no Estado. Os tucanos, que adoram bravatear sobre "responsabilidade fiscal", são totalmente irresponsáveis no manuseio dos recursos públicos. Sempre privilegiam os interesses dos rentistas, em detrimento dos anseios da população e do setor produtivo. Diante do caos financeiro, eles sempre optam por arrochar ainda mais a sociedade com sua política de "austeridade fiscal" de inspiração neoliberal. Ganham os ricaços e sofrem os trabalhadores!
O "tarifaço" de Beto Richa já está gerando um onda de indignação entre os paranaenses - inclusive entre os iludidos que ajudaram a reelegê-lo no primeiro turno. A revolta atinge até os empresários. Para o presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, o aumento dos impostos vai reduzir a produção e o consumo, gerando desemprego e queda de renda. Os empresários tentaram demover o tucano da receita ortodoxa, mas não tiveram êxito. "Não adiantou. O governador se mostrou irredutível". Para ele, "toda a sociedade vai perder" com o brusco "tarifaço" tucano.
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O governador ainda pretende fazer com que os aposentados pelo estado passem a contribuir para a Previdência Estadual.
ResponderExcluirAlém disso, ele cortou metade dos recursos destinado à laimentação das creches.
No ano passado ele havia cortado as verbas de custeio das Universidades, diminuido consideravelmente as verbas de combustível e de manutenção dos carros da PM e cortado pela metade o dinheiro das rações dos cães e cavalos da corporação.
Pelo visto o corte é dirigido a quem não faz greve: crianças, cães e cavalos!
Bela indeigestão, conseguiu quebrar o estado em dois anos e ainda foi reeleito no primeiro turno.
Os paranaenses e os paulistas têm algo em comum. Adoram sofrer!
Edvard
Explicando a política do Paraná hoje, incluindo palavras do @requiaopmdb
ResponderExcluirA pedido de uma artista amiga minha explico algo a respeito da situação política do Paraná hoje: A atual administração do nosso estado. Neste texto, passo a explicar a competência tributária dos estados membros, começando pela parte que tenho tratado nos últimos anos, a previdenciária:
A constituição da República assim determina:
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União.
Então, o estado Paraná é quem arrecada as contribuições previdenciárias do funcionalismo regido pelo regime próprio, ou seja quem se aposentará pela Paraná Previdência e não pelo INSS - Instituto Nacional do Seguro Social. Cabe ao estado-membro, no nosso caso o Paraná arrecadar e fazer os pagamentos aos aposentados regidos pelo seu regime próprio.
Estes aposentados estavam desonerados de contribuir para a previdência, o que tem lógica, pois já contribuíram durante o período de trabalho. Mas, agora foi aprovado que aqueles que tem aposentadorias acima do teto máximo do Regime Geral de Previdência Social - RGPS, do INSS terão que contribuir, mesmo depois de aposentados. Alguns poderão achar justo, mas na verdade não é!! Pois, quem é regido pelo RGPS somente paga sobre este valor (até o teto) enquanto trabalha. Já quem é regido por regime próprio paga sobre qualquer valor até o teto do subsídio pago aos ministros do STF - Supremo Tribunal Federal. Este subsídio é o teto do funcionalismo público. Logo, se pagam enquanto trabalham não deveriam mais pagar após a aposentadoria. E, o hoje Senador Requião, assim determinou que se mantivesse enquanto era governador. Porém, na atualidade o senhor Carlos Alberto Richa decide e a Assembleia Legislativa do Paraná (com nobres exceções) apóia cobrar dos inativos. Recomendaria que se verificasse se os aportes financeiros que deveriam ser feitos pelo estado do Paraná, pois é o empregador, foram realizados nos últimos quatro anos.
Quanto aos outros pontos majorados escreverei em outra postagem, ouçamos o Senador Requião: https://soundcloud.com/senador-requiao/a-tragedia-do-tarifaco-que-desabou-sobre-os-paranaenses