Por Thiago Cassis, no site da UJS:
O jornal, apoiador da ditadura militar, Folha de S.Paulo traz em seu editorial desta sexta-feira (12) uma defesa e uma tentativa de colocar panos quentes no relatório final da Comissão da Verdade que é, no mínimo, vergonhosa.
Segundo o jornal, o relatório silencia sobre “os crimes das organizações armadas que combateram para substituir a ditadura militar por outra, de cunho comunista”. O jornal, nesse caso, está chamando de criminosos os que combateram pelo fim das atrocidades cometidas pela ditadura militar.
Coloca o diário paulista, “as décadas de 60 e 70 foram um tempo de extrema polarização na América do Sul. Facções de direita e de esquerda recorreram à violência, levando ao colapso do regime democrático em vários países, entre eles o Brasil”, para na sequência tentarem justificar a culpa dos militares com o absurdo argumento de que “o ônus moral nas sociedades modernas, recai sobre os vitoriosos”.
Na segunda metade do seu editorial em defesa dos seus antigos colaboradores a Folha de S. Paulo defende a anistia de 1979 como solução final para os anos de chumbo vividos pelo país. “Por mais que seus efeitos possam ser repugnantes do ângulo humanitário, sobretudo para os atingidos pela violência ditatorial, a anistia irrestrita é um dos pilares sobre os quais se apoia a democracia brasileira”.
Na sequência afirma não ser “sensato” e nem “desejável”, que compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, “determinando que a tortura é crime imprescritível, possam sobrepor-se à soberania jurídica nacional”. Para finalmente ser direta em seu objetivo “a anistia deve ser preservada”.
Ou seja, para o jornal outrora – mas nem tão outrora assim – defensor da ditadura, o relatório final da Comissão da Verdade deve ser apenas um calhamaço de páginas sem consequências práticas. Sem punições para os torturadores. Afinal, para a Folha de S. Paulo, os que faziam uso do Estado para matar e torturar são comparáveis aos que se valiam das armas, para contrapor as armas dos militares, para tentar libertar o nosso país e lutar por democracia.
Um editorial vergonhoso. Uma vez golpistas, sempre golpistas. E que não esperemos outra coisa desse jornal. Nunca mudarão.
O jornal, apoiador da ditadura militar, Folha de S.Paulo traz em seu editorial desta sexta-feira (12) uma defesa e uma tentativa de colocar panos quentes no relatório final da Comissão da Verdade que é, no mínimo, vergonhosa.
Segundo o jornal, o relatório silencia sobre “os crimes das organizações armadas que combateram para substituir a ditadura militar por outra, de cunho comunista”. O jornal, nesse caso, está chamando de criminosos os que combateram pelo fim das atrocidades cometidas pela ditadura militar.
Coloca o diário paulista, “as décadas de 60 e 70 foram um tempo de extrema polarização na América do Sul. Facções de direita e de esquerda recorreram à violência, levando ao colapso do regime democrático em vários países, entre eles o Brasil”, para na sequência tentarem justificar a culpa dos militares com o absurdo argumento de que “o ônus moral nas sociedades modernas, recai sobre os vitoriosos”.
Na segunda metade do seu editorial em defesa dos seus antigos colaboradores a Folha de S. Paulo defende a anistia de 1979 como solução final para os anos de chumbo vividos pelo país. “Por mais que seus efeitos possam ser repugnantes do ângulo humanitário, sobretudo para os atingidos pela violência ditatorial, a anistia irrestrita é um dos pilares sobre os quais se apoia a democracia brasileira”.
Na sequência afirma não ser “sensato” e nem “desejável”, que compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, “determinando que a tortura é crime imprescritível, possam sobrepor-se à soberania jurídica nacional”. Para finalmente ser direta em seu objetivo “a anistia deve ser preservada”.
Ou seja, para o jornal outrora – mas nem tão outrora assim – defensor da ditadura, o relatório final da Comissão da Verdade deve ser apenas um calhamaço de páginas sem consequências práticas. Sem punições para os torturadores. Afinal, para a Folha de S. Paulo, os que faziam uso do Estado para matar e torturar são comparáveis aos que se valiam das armas, para contrapor as armas dos militares, para tentar libertar o nosso país e lutar por democracia.
Um editorial vergonhoso. Uma vez golpistas, sempre golpistas. E que não esperemos outra coisa desse jornal. Nunca mudarão.
é Miro,mesmo nos dia de hoje ainda existe a ditadura escondida por trás da globalização.
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