Editorial do site Vermelho:
É repleto de significado o primeiro pronunciamento político da presidenta Dilma Rousseff desde o discurso da vitória, na noite do histórico 26 de outubro. Em reunião da direção nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), realizada na última sexta-feira (28) em Fortaleza (CE), a mandatária deu importantes recados aos adversários e aos partidos aliados.
A presidenta demonstrou estar atenta à ofensiva da oposição neoliberal e conservadora e com aguda compreensão sobre o que está em jogo no país, apontando o golpismo dos perdedores, inconformados por estarem tanto tempo fora do poder, derrotados que foram em sucessivas eleições para as forças progressistas, democráticas, populares e patrióticas.
Já se abordou à exaustão esse comportamento antidemocrático das forças reacionárias, quando tentam transformar o período pós-eleitoral em “terceiro turno” e criar um ambiente de instabilidade que inviabilize a continuidade da caminhada da mandatária e o próprio início do segundo mandato. A última declaração do candidato derrotado Aécio Neves, presidente do partido que se tornou no vértice da coalizão conservadora, é indicativa do desespero que acometeu essas forças e de uma linha de argumentação típica de quem tentará levar para o terreno externo à luta democrática seu intento de retornar ao poder. "Na verdade, eu não perdi a eleição para um partido político. Eu perdi a eleição para uma organização criminosa”, afirmou o senador mineiro, que assim se expõe também à legítima reação da militância de esquerda.
É simples e óbvio. Por isso mesmo, a oposição antidemocrática reluta em aceitar. O povo brasileiro decidiu democraticamente dar mais um mandato presidencial de quatro anos à presidenta Dilma Rousseff. Em condições normais de respeito à Constituição, não há como impedir que a mandatária corresponda à vontade popular.
É também simples e óbvio, mas para afastar qualquer dívida, Dilma reiterou o caráter mudancista e de coalizão do seu governo. “Eu fui eleita para continuar mudando o Brasil, defendi as nossas realizações. Não teria vencido se não fosse pelo apoio da militância, do PT, dos partidos aliados e dos movimentos sociais”, afirmou perante a direção petista reunida em Fortaleza.
O momento pós-eleitoral encerra uma renhida luta política, que requer a unidade das forças progressistas e do conjunto dos partidos aliados em torno da liderança da presidenta reeleita.
Tal como nos três mandatos anteriores exercidos por Lula (2003 – 2010) e Dilma (2011 – 2014), o próximo governo será também de coalizão e em disputa. Assim, fazem bem as direções do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e do Partido dos Trabalhadores (PT) que nas reuniões das respectivas direções nacionais realizadas nos últimos dias, reafirmaram a confiança em que Dilma se manterá fiel aos compromissos assumidos durante a campanha eleitoral, ao mesmo tempo em que apontaram plataformas de luta pela realização das reformas estruturais democráticas.
A governabilidade e a luta por mudanças não são termos contraditórios. Uma não existirá sem a outra, ambas são indispensáveis para o Brasil avançar no rumo da democracia, da soberania e do progresso social.
É repleto de significado o primeiro pronunciamento político da presidenta Dilma Rousseff desde o discurso da vitória, na noite do histórico 26 de outubro. Em reunião da direção nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), realizada na última sexta-feira (28) em Fortaleza (CE), a mandatária deu importantes recados aos adversários e aos partidos aliados.
A presidenta demonstrou estar atenta à ofensiva da oposição neoliberal e conservadora e com aguda compreensão sobre o que está em jogo no país, apontando o golpismo dos perdedores, inconformados por estarem tanto tempo fora do poder, derrotados que foram em sucessivas eleições para as forças progressistas, democráticas, populares e patrióticas.
Já se abordou à exaustão esse comportamento antidemocrático das forças reacionárias, quando tentam transformar o período pós-eleitoral em “terceiro turno” e criar um ambiente de instabilidade que inviabilize a continuidade da caminhada da mandatária e o próprio início do segundo mandato. A última declaração do candidato derrotado Aécio Neves, presidente do partido que se tornou no vértice da coalizão conservadora, é indicativa do desespero que acometeu essas forças e de uma linha de argumentação típica de quem tentará levar para o terreno externo à luta democrática seu intento de retornar ao poder. "Na verdade, eu não perdi a eleição para um partido político. Eu perdi a eleição para uma organização criminosa”, afirmou o senador mineiro, que assim se expõe também à legítima reação da militância de esquerda.
É simples e óbvio. Por isso mesmo, a oposição antidemocrática reluta em aceitar. O povo brasileiro decidiu democraticamente dar mais um mandato presidencial de quatro anos à presidenta Dilma Rousseff. Em condições normais de respeito à Constituição, não há como impedir que a mandatária corresponda à vontade popular.
É também simples e óbvio, mas para afastar qualquer dívida, Dilma reiterou o caráter mudancista e de coalizão do seu governo. “Eu fui eleita para continuar mudando o Brasil, defendi as nossas realizações. Não teria vencido se não fosse pelo apoio da militância, do PT, dos partidos aliados e dos movimentos sociais”, afirmou perante a direção petista reunida em Fortaleza.
O momento pós-eleitoral encerra uma renhida luta política, que requer a unidade das forças progressistas e do conjunto dos partidos aliados em torno da liderança da presidenta reeleita.
Tal como nos três mandatos anteriores exercidos por Lula (2003 – 2010) e Dilma (2011 – 2014), o próximo governo será também de coalizão e em disputa. Assim, fazem bem as direções do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e do Partido dos Trabalhadores (PT) que nas reuniões das respectivas direções nacionais realizadas nos últimos dias, reafirmaram a confiança em que Dilma se manterá fiel aos compromissos assumidos durante a campanha eleitoral, ao mesmo tempo em que apontaram plataformas de luta pela realização das reformas estruturais democráticas.
A governabilidade e a luta por mudanças não são termos contraditórios. Uma não existirá sem a outra, ambas são indispensáveis para o Brasil avançar no rumo da democracia, da soberania e do progresso social.
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