sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Pânico, CQC e as baixarias na Band

Por Altamiro Borges

O Grupo Bandeirantes, presidido pelo embusteiro Johnny Saad, ainda vai ter que repensar as suas contratações. Apesar dos régios salários, elas dão muita dor de cabeça. A cada semana, uma de suas estrelas midiáticas apronta alguma baixaria. Segundo relata Daniel Castro, do site Notícias da TV, “o clima esquentou nos bastidores da Band na última quarta. Um segurança do Pânico e um cinegrafista do CQC se estranharam durante gravação de material com o presidenciável Aécio Neves, no diretório estadual do PSDB em São Paulo. Eles trocaram empurrões e ofensas verbais e o assunto foi parar na sala do diretor-geral de Conteúdo da Band, Diego Guebel”.

Datafolha: Marina chora pela derrota!

Por Altamiro Borges

O Datafolha divulgado nesta sexta-feira (19) foi péssimo para Marina Silva, a presidenciável-carona do PSB. O tal “furacão” arrefeceu. A pesquisa mostra que a Dilma Rousseff ampliou sua vantagem. Para piorar, Aécio Neves esboçou uma pequena reação. O cambaleante tucano cresceu dois pontos – de 15% para 17% – e encostou um pouco mais na disputa pelo segundo lugar. A própria Folha tucana, do mesmo grupo empresarial do instituto, foi forçada a admitir que a “presidente se fortaleceu mais um pouco na corrida eleitoral. A dianteira sobre Marina no primeiro turno agora é nítida. O que até a semana passada ainda era um empate técnico se transformou numa inédita vantagem de sete pontos: 37% a 30%”.

Escócia, plebiscito e a mídia imperial!

Por Altamiro Borges

Em plebiscito histórico realizado nesta quinta-feira (18), a maioria dos eleitores escoceses votou pela permanência do país como território britânico. Até o final da noite, a apuração apontava 54% dos votos pelo “não”, contra o fim da união com os ingleses que vigora há 307 anos. Mais de 3,5 milhões de escoceses (85% dos aptos a votar, um índice recorde) participaram da votação. O primeiro-ministro britânico, o conservador David Cameron, elogiou o movimento “Melhor Juntos” pelo resultado. Ele deveria ter parabenizado, também, a imprensa britânica, que se portou como autêntica mídia imperial. Ela fez campanha ostensiva contra a independência e abandonou qualquer isenção ou pluralidade na cobertura do plebiscito.

Garotinho detona a TV Globo ao vivo



Por Altamiro Borges

O deputado Anthony Garotinho (PR), candidato ao governo do Rio de Janeiro, protagonizou nesta quinta-feira (18) uma das melhores cenas até agora da campanha eleitoral. Em plena entrevista ao vivo para o telejornal “RJTV”, da Rede Globo, ele detonou a emissora da famiglia Marinho. Pressionado pela jornalista Mariana Gross, que não perguntava, mas o acusava de vários atos de corrupção, o ex-governador não se intimidou: “Acusação todo mundo tem. Agora mesmo acusaram a Globo de estar envolvida num desvio milionário com laranjas em paraísos fiscais. Eu não sei se a Globo é culpada, até acho que é. Disseram que a Globo sonegou bilhões... A Globo pode estar sendo vítima de uma injustiça”, ironizou.

“Muda Mais” derrota #MarinaCensura

Por Altamiro Borges

A candidata-carona do PSB, já apelidada de #MarinaCensura, sofreu mais uma derrota nesta quinta-feira (18). A Justiça Eleitoral autorizou a volta ao ar do site “Muda Mais”. O próprio ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que havia acatado liminarmente o pedido de censura feito pela coligação de Marina Silva, reconsiderou a sua posição e reconheceu que o site cumpre a legislação em vigor. Em seu parecer, ele concluiu que “em se tratando de divulgação de propaganda por meio de blogs, a norma eleitoral permite que seu conteúdo seja livremente gerado ou editado por candidatos, partidos ou coligações, ou mesmo por iniciativa de qualquer pessoa natural”.

Como entender Marina Silva?

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Volto de viagem ao exterior e retomo meu espaço habitual. Em Roma, li uma análise a respeito da candidatura de Marina Silva que coincide com a avaliação de CartaCapital. No jornal La Repubblica, dos três de circulação realmente nacional, o de maior tiragem juntamente com o Corriere della Sera, e, na minha opinião, o melhor de todos.

Onda Marina perde força

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

No final de agosto, Marina Silva pulou de 20 para 34% e empatou com Dilma Rousseff. Parecia mesmo um furacão virando de pernas para o ar a campanha presidencial. De lá para cá, porém, como confirma a nova pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira, criou-se uma tendência e não apenas mais uma oscilação dentro da margem de erro: é Marina não parando de cair e Dilma subindo a cada semana, tanto no primeiro como no segundo turno.

Os riscos da vitimização de Marina

Por Cláudio Gonzalez, no site da Fundação Mauricio Grabois:

A campanha midiática que busca transformar Marina Silva em vítima dos “ataques” do PT pode dar certo se Dilma e seu arco de apoiadores errar a mão, exagerar na dose e partir para ataques pessoais transformando a adversária em vítima real. Mas também pode dar errado se o eleitor perceber que este discurso de vitimização não encontra respaldo na realidade.

Neste caso, ao invés de vítima, Marina pode acabar sendo vista como uma pessoa despreparada e sem forças para enfrentar adversidades.

Um Datafolha péssimo para Marina

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Muitos não entenderam quando, na última terça-feira (16), este Blog publicou post intitulado Ibope: ótimo para Dilma, bom para Aécio e péssimo para Marina. Isso ocorreu porque poucos entendem que pesquisa não se lê literalmente, mas pelas tendências ao longo do tempo.

O fato, porém, é um só: o Datafolha “amarelou” e publicou uma pesquisa basicamente igual à do Ibope – de 3 dias antes –, mas sem “mexidas” nas famigeradas “margens de erro” que há meses vêm turvando as pesquisas sobre a eleição presidencial.

Dois pesos, duas campanhas

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A crônica da campanha de 2014 já registra um momento patético em que se procura impedir que a população possa debater com liberdade a mais polêmica e, do ponto de vista de muitas pessoas, a mais nociva proposta surgida na campanha presidencial. Estou falando da independência do Banco Central, que se tornou a principal bandeira de política de Marina Silva, segunda colocada nas pesquisas. Com apoio de uma lei do regime militar, Marina pede que a propaganda adversária seja censurada. Quer retirar a propaganda do ar e quer direito de resposta.

Onda Marina arrefeceu, mas não morreu

Por Renato Rovai, em seu blog:

As últimas pesquisas CNT, Datafolha e Ibope mesmo com algumas diferenças apontam para uma recuperação da candidatura da presidenta Dilma e uma pequena queda de Marina no primeiro turno. Em todas elas há um empate técnico entre ambas no segundo turno, mas com se mantendo na frente.

Tucana foge de CPI da crise da água

Do blog de Zé Dirceu:

É aquele negócio que a gente registra aqui sempre: para não falar sobre as medidas e obras preventivas que não adotaram, nem fizeram, levando o sistema Cantareira a praticamente secar, os tucanos fogem de qualquer risco de falar de racionamento, como o diabo foge da cruz. Quem fugiu, agora, foi a presidente da Sabesp, Dilma Penna.

A "escolha de sofia"do PSDB

Por Antônio Mello, em seu blog:

Com o cada vez mais evidente fiasco da candidatura Aécio, tucanos que têm algo mais na cabeça além do cenário imediato da eleição começam a botar na mesa duas alternativas:

- apoiar Marina, em troca de cargos numa possível futura administração, já que programas são semelhantes;

Aécio como linha auxiliar de Marina

Por Antonio Lassance, no site Carta Maior:

Há um racha no PSDB sobre a estratégia de campanha.

Aécio acha que deve continuar atacando Marina. Menos do que fará contra Dilma, mas, ainda assim, está convicto de que precisa criticar Marina - por uma razão óbvia e ululante: ela é sua principal adversária quanto ao objetivo de ir para um segundo turno.

FHC e o tucanato paulista insistem na mesma tecla que vêm batendo desde a morte de Eduardo Campos: preservar Marina para facilitar a aproximação com o PSDB.

A real polarização na sociedade

Por Wladimir Pomar, no site da Adital:

Há certa tendência em considerar que a polarização PT-PSDB, que se tornou evidente nas eleições de 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010, foi apenas uma polarização pelo domínio partidário da máquina do Estado. Tal visão prevalece tanto na esquerda da esquerda quanto na chamada "terceira via”. E se reflete nas propostas de estatização completa, pela esquerda da esquerda, e nas propostas de uma "nova política”, que crie uma "união” de todo o país, pela "terceira via”.

STF pode flexibilizar leis trabalhistas

Por Bruno Pavan, no jornal Brasil de Fato:

A Consolidação das Leis do trabalho (CLT) é sempre motivo de debate entre diversos setores da sociedade. Em época de eleição, promessas de “modernização” dos direitos trabalhistas arrancam suspiros de empresários em todo o país. Mas, a maior ameaça a esses direitos neste momento está em outra casa: o Supremo Tribunal Federal.