Por Altamiro Borges
O Grupo Bandeirantes, presidido pelo embusteiro Johnny Saad, ainda vai ter que repensar as suas contratações. Apesar dos régios salários, elas dão muita dor de cabeça. A cada semana, uma de suas estrelas midiáticas apronta alguma baixaria. Segundo relata Daniel Castro, do site Notícias da TV, “o clima esquentou nos bastidores da Band na última quarta. Um segurança do Pânico e um cinegrafista do CQC se estranharam durante gravação de material com o presidenciável Aécio Neves, no diretório estadual do PSDB em São Paulo. Eles trocaram empurrões e ofensas verbais e o assunto foi parar na sala do diretor-geral de Conteúdo da Band, Diego Guebel”.
“A produção do CQC acusou o segurança de sabotar o trabalho do cinegrafista, se colocando na frente de Aécio Neves, atrapalhando a captação de imagens. É comum segurança de político fazer isso com cinegrafistas indesejados, mas não um segurança de uma equipe de TV da mesma emissora. Ao ser obstruído enquanto tentava acompanhar o repórter Guga Noblat, o cinegrafista empurrou rispidamente o segurança”, relata o colunista. Ainda segundo informa, “desde a contratação do Pânico pela Band, no início de 2012, temia-se choques entre profissionais dos dois humorísticos, que competem por material semelhante. Uma discussão acalorada como a de anteontem nunca tinha ocorrido”.
A tensão talvez se explique pela queda de audiência dos dois programas humorísticos, conhecidos pela técnica invasiva, pelo ataque à reputação de figuras públicas e pelas baixarias deprimentes. Na última segunda-feira (15), o CQC do direitista Marcelo Tas marcou apenas 2,4 pontos no Ibope. Na véspera, o Pânico na Band fechou com 3,7 pontos, número superior apenas aos primeiros meses do quadro na RedeTV!, há 11 anos. Várias sondagens indicam que este tipo de humorístico está em decadência. Poucos telespectadores dão risadas e muitos se irritam com o baixo nível. Já os programas policiais sensacionalistas de rádio e tevê continuam em alta, mas também dão dores de cabeça pelo estrelismo.
Em meados de agosto, o descontrolado José Luiz Datena invadiu o estúdio da Band durante o programa esportivo de Milton Neves. O radialista havia feito um comentário sobre a história do seu “amigo”. Irritado, Datena ameaçou agredi-lo. A cena patética acabou lhe rendendo dois dias de suspensão do programa “Brasil Urgente”. Na sequência, segundo fofoca de Felipe Patury, da Época, Datena ainda tentou se justificar: “Eu sou equilibrado e só perco a cabeça quando alguém fala da minha família, ainda por cima quando conta inverdades de forma canalha. Tem bandido que tem mais honra do que gente que conheço”. No seu próprio programa policial, ele seria execrado pela cena de violência.
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O Grupo Bandeirantes, presidido pelo embusteiro Johnny Saad, ainda vai ter que repensar as suas contratações. Apesar dos régios salários, elas dão muita dor de cabeça. A cada semana, uma de suas estrelas midiáticas apronta alguma baixaria. Segundo relata Daniel Castro, do site Notícias da TV, “o clima esquentou nos bastidores da Band na última quarta. Um segurança do Pânico e um cinegrafista do CQC se estranharam durante gravação de material com o presidenciável Aécio Neves, no diretório estadual do PSDB em São Paulo. Eles trocaram empurrões e ofensas verbais e o assunto foi parar na sala do diretor-geral de Conteúdo da Band, Diego Guebel”.
“A produção do CQC acusou o segurança de sabotar o trabalho do cinegrafista, se colocando na frente de Aécio Neves, atrapalhando a captação de imagens. É comum segurança de político fazer isso com cinegrafistas indesejados, mas não um segurança de uma equipe de TV da mesma emissora. Ao ser obstruído enquanto tentava acompanhar o repórter Guga Noblat, o cinegrafista empurrou rispidamente o segurança”, relata o colunista. Ainda segundo informa, “desde a contratação do Pânico pela Band, no início de 2012, temia-se choques entre profissionais dos dois humorísticos, que competem por material semelhante. Uma discussão acalorada como a de anteontem nunca tinha ocorrido”.
A tensão talvez se explique pela queda de audiência dos dois programas humorísticos, conhecidos pela técnica invasiva, pelo ataque à reputação de figuras públicas e pelas baixarias deprimentes. Na última segunda-feira (15), o CQC do direitista Marcelo Tas marcou apenas 2,4 pontos no Ibope. Na véspera, o Pânico na Band fechou com 3,7 pontos, número superior apenas aos primeiros meses do quadro na RedeTV!, há 11 anos. Várias sondagens indicam que este tipo de humorístico está em decadência. Poucos telespectadores dão risadas e muitos se irritam com o baixo nível. Já os programas policiais sensacionalistas de rádio e tevê continuam em alta, mas também dão dores de cabeça pelo estrelismo.
Em meados de agosto, o descontrolado José Luiz Datena invadiu o estúdio da Band durante o programa esportivo de Milton Neves. O radialista havia feito um comentário sobre a história do seu “amigo”. Irritado, Datena ameaçou agredi-lo. A cena patética acabou lhe rendendo dois dias de suspensão do programa “Brasil Urgente”. Na sequência, segundo fofoca de Felipe Patury, da Época, Datena ainda tentou se justificar: “Eu sou equilibrado e só perco a cabeça quando alguém fala da minha família, ainda por cima quando conta inverdades de forma canalha. Tem bandido que tem mais honra do que gente que conheço”. No seu próprio programa policial, ele seria execrado pela cena de violência.
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