quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Vamos conversar sobre corrupção, Aécio?

Por Vagner Freitas

Nos últimos dias, Aécio Neves vestiu o figurino que Marina Silva adotou no primeiro turno das eleições presidenciais. Ao mesmo tempo em que desrespeita e insulta a presidenta Dilma e os petistas, dá entrevistas se vitimizando, dizendo que sofre ataques e campanha do PT está abordando questões pessoais da família dele. Questões pessoais para o candidato é o nepotismo descarado que ele praticou quando governou Minas Gerais, contratando vários parentes, entre eles a irmã Andrea Neves da Cunha, que foi diretora-presidente do Serviço de Assistência Social de MG (Servas), genro do padrasto, tios, primos e primas.

Jornalistas de MG contra o censor Aécio


Cerca de 100 jornalistas de diversos veículos de comunicação, intelectuais e educadores mineiros reuniram-se nesta quarta-feira (15), em Belo Horizonte, para denunciar a ofensiva promovida pelas sucessivas gestões tucanas em Minas Gerais contra a liberdade de imprensa e a democracia.

Alvo de constantes denúncias de censura e de perseguição a profissionais de imprensa, as administrações tucanas dos ex-governadores Aécio Neves e Antônio Anastasia e do atual governador Alberto Pinto Coelho foram aclamadas como antidemocráticas. Práticas como a demissão de jornalistas, a edição e publicação de matérias que não condizem com a realidade apurada nas ruas pelos profissionais e o descumprimento do Código de Ética foram relatadas como práticas comuns nas redações dos veículos de comunicação do estado.

Duvivier e as entranhas da direita

Por Breno Altman, em seu blog:

O ator e poeta Gregório Duvivier, integrante do grupo Porta dos Fundos, está longe de ser petista. No primeiro turno, declarou seu voto em Luciana Genro, do PSOL.

Critica com acidez os governos de Lula e Dilma. Chegou a dizer que, reeleita, a presidente também faria acordo “com os setores mais reacionários da sociedade”.

Como manipular uma pesquisa

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

As duas pesquisas de intenção de voto divulgadas nesta quinta-feira (16/10) proporcionam um bom exemplo para a análise do protagonismo da imprensa na disputa eleitoral. O Estado de S. Paulo proclama: “Aécio e Dilma mantêm empate técnico, apontam pesquisas”. A Folha de S. Paulo anuncia: “A 11 dias da eleição, Aécio e Dilma mantêm empate”. O Globo afirma: “Disputa fica estável apesar de agressões”.

Pesquisas são o fim da onda Aécio

Por Bepe Damasco, em seu blog:

As pesquisas do Datafolha e do Ibope divulgadas na noite desta quarta-feira (15), além de uma disputa acirradíssima entre Dilma e Aécio (empate, mas com ligeira vantagem numérica para o tucano), revelam outros dados animadores para a campanha da presidenta e preocupantes para o senador do PSDB. A rejeição a Aécio subiu quatro pontos e a de Dilma caiu um. Agora, é de somente quatro pontos a diferença entre os índices de rejeição dos candidatos. Outro detalhe muito importante nesta reta final de campanha: cresceram a aprovação pessoal da presidenta e de seu governo.

O ódio tenta derrotar a democracia

Por Renato Rovai, em seu blog:

O Brasil vive um dos seus melhores momentos da história do ponto de vista democrático. E o impressionante é que em alguns setores à esquerda e à direita isso não é valorizado da forma que deveria. Do lado dos brucutus que têm saudades dos tempos das casernas, vivemos hoje num Estado aparelhado pelos comunistas. Mas à esquerda também não é incomum ouvir gente séria fazendo coro à tese de que o Brasil não é democrático porque, entre outras coisas, a polícia é muito violenta e a injustiça social imensa.

Aécio Neves e o submundo do futebol

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O cronista esportivo Juca Kfouri, que há cinco anos teve a coragem de registar o que a imprensa em geral se escafedeu de reportar – a agressão de Aécio Neves à namorada, numa festa numa festa da Calvin Klein, no Hotel Fasano, no Rio – mostra hoje, sem voltar ao tema, as ligações de Aécio com o (sub)mundo do futebol.

Armínio jurou lealdade aos EUA?

Por Raquel Praça, no site Outras Palavras:

Meu marido de 75 anos é americano. Um dia ele quis que eu virasse cidadã americana porque nossas vidas ficariam mais fáceis assim nos Estados Unidos. Tudo bem, concordei. Estivemos num advogado para isso. Preenchi um formulário até ler no parágrafo final que tinha que “abjurar” o Brasil, jurar lealdade aos EUA. Rasguei o formulário e disse ao advogado que nunca assinaria aquilo. Ele me disse que era só uma coisa pró forma, que existiam muitas pessoas com dupla nacionalidade. Me recusei terminantemente a “abjurar” meu país e nunca mais fui atrás disso, mesmo depois de me dizerem que essa tal de abjuração tinha sido abolida do texto.

Glossário para entender Aécio Neves

Do site Muda Mais:

O candidato Aécio Neves (PSDB) se diz o representante da mudança, mas ele mesmo não consegue explicar o que vai fazer de diferente. Para ajudar o eleitor a entender melhor o que Aécio quer dizer, o Muda Mais preparou um compacto glossário do candidato. Nele você terá o termo, seguido da definição no dicionário e o exemplo prático.

Datafolha: O “momento” de Aécio passou?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Quando saíram os resultados do primeiro turno, escrevi que os tucanos tinham motivos para ir às ruas festejar enquanto os petistas deveriam entender melhor o que aconteceu.

Agora, com o Datafolha que acaba de sair, a situação é mais ou menos inversa, a nove dias da eleição.

O empate técnico entre Dilma e Aécio – 51% a 49% para ele – é brutalmente frustrante para a oposição.

Lobão e globais unidos contra o PT

Por Renan Truffi, na revista CartaCapital:

Era para ser uma manifestação cultural de artistas e intelectuais em favor do candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves. Mas foi o discurso do medo que deu o tom no evento com o cantor Lobão e alguns artistas da Rede Globo, nesta segunda-feira 13, em São Paulo. Para uma plateia de aproximadamente 100 pessoas, o grupo defendeu a ideia de que está em curso uma perseguição por parte do governo contra adversários, uma nova ditadura à espreita, ameaça de golpe comunista e até uma atmosfera stalinista no Brasil. Aterrorizados com esses fantasmas, os convidados falaram em votar, inclusive, no “partido do Satanás” contra a presidenta e candidata PT à reeleição, Dilma Rousseff. Também foi defendido "se mudar para Miami", nos Estados Unidos.

A vingança de Vargas contra Lacerda

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Se Dilma ganhar, essa eleição vai significar também a vingança de Getúlio Vargas contra o “lacerdismo”.

Sei que o tempo presente nos chama. Mas um pouco de História vai bem. Na verdade, vou falar de um passado que é presente…

Ibope, Datafolha e o golpe no tucanato

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

As pesquisas mais recentes do Datafolha e do Ibope mostraram situação inalterada entre Aécio Neves e Dilma Rousseff (51% x 49%), com o tucano em vantagem numérica mas tecnicamente empatado com a petista.

Porém, há sinais de que o candidato de oposição está sentindo os golpes da campanha “Quem conhece Aécio, não vota em Aécio”.

Datafolha, Ibope e a "marola azul"

Por Glauco Faria, na revista Fórum:

A divulgação de duas pesquisas nacionais hoje (15), com base em dados de entrevistas feitas nos dias de ontem e nesta quarta-feira, podem fazer parecer que nada mudou no cenário, já que permanece o empate técnico entre Aécio Neves e Dilma Rousseff com a mesma diferença numérica de dois pontos a favor do tucano.

Intelectuais e artistas apoiam Dilma

Do site Carta Maior:

Não há como lavar as mãos e terceirizar os próximos quatro anos da nação brasileira ao acaso. Ou pior, aos impulsos irracionais dos mercados.

Um ciclo de crescimento se esgota; outro terá que ser construído.

É vital a participação de todas as forças da sociedade na definição das linhas de passagem que devem ordenar o curso seguinte da história brasileira.

Barão repudia censura da Folha

Do núcleo carioca do Centro de Estudos Barão de Itararé:

O Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé (Núcleo Rio de Janeiro) vem a público manifestar total apoio ao jornalista Xico Sá que se viu obrigado a pedir demissão do diário Folha de São Paulo após ser censurado pela direção de redação.

O jornal sabidamente esteve ao lado da ditadura civil-militar instalada no Brasil a partir de 1964 e, historicamente, defendeu nas suas páginas o que de mais conservador e tacanho a política nacional já produziu.